Cardeal-Patriarca na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos
Janeiro 6th, 2011 in Jornal das Caldas. Edição On-line
O Cardeal-Patriarca de Lisboa afirmou que as Misericórdias estão historicamente ligadas à Igreja e que esta as quer proteger e apoiar.
D. José Policarpo falava na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos, a 19 de Dezembro, numa alusão ao diferendo existente entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre o estatuto canónico daquelas instituições.
“Se a Igreja olha para as Misericórdias com tanto interesse, com tanta ternura e com tanto cuidado não é para dominar seja o que for, é para as proteger, apoiar e garantir que em momentos mais difíceis elas são capazes de continuar, com todos os meios ao seu dispor, a realizar a sua vocação primeira que é a caridade fraterna”, disse.
O Patriarca de Lisboa assinalou que as Misericórdias “surgiram em contexto cristão” e se “implantaram de tal maneira ao longo dos séculos, adaptando-se às diversas circunstâncias e às diversas exigências da caridade fraterna, que a Igreja as protegeu sempre muito e as considerou das instituições mais válidas e mais significativas, até porque tinham origem nos leigos cristãos”.
A CEP considera que as Misericórdias são associações públicas de fiéis, o que as coloca sob supervisão da hierarquia, mas o entendimento do episcopado tem sido contestado por vários dirigentes da UMP.
Jornal das Caldas
Janeiro 6th, 2011 in Jornal das Caldas. Edição On-line
O Cardeal-Patriarca de Lisboa afirmou que as Misericórdias estão historicamente ligadas à Igreja e que esta as quer proteger e apoiar.
D. José Policarpo falava na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos, a 19 de Dezembro, numa alusão ao diferendo existente entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre o estatuto canónico daquelas instituições.
“Se a Igreja olha para as Misericórdias com tanto interesse, com tanta ternura e com tanto cuidado não é para dominar seja o que for, é para as proteger, apoiar e garantir que em momentos mais difíceis elas são capazes de continuar, com todos os meios ao seu dispor, a realizar a sua vocação primeira que é a caridade fraterna”, disse.
O Patriarca de Lisboa assinalou que as Misericórdias “surgiram em contexto cristão” e se “implantaram de tal maneira ao longo dos séculos, adaptando-se às diversas circunstâncias e às diversas exigências da caridade fraterna, que a Igreja as protegeu sempre muito e as considerou das instituições mais válidas e mais significativas, até porque tinham origem nos leigos cristãos”.
A CEP considera que as Misericórdias são associações públicas de fiéis, o que as coloca sob supervisão da hierarquia, mas o entendimento do episcopado tem sido contestado por vários dirigentes da UMP.
Jornal das Caldas
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