sábado, 19 de novembro de 2011

Santa Casa da Misericórdia da Covilhã

Covilhã (JF Diário)

25 Out 2011, 17:20h
Misericórdia da Covilhã

Resultados eleitorais à espera da homologação diocesana - c/som

Fechou-se mais um ciclo na vida da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã. Agora que os irmãos elegeram os novos órgãos sociais, resta esperar pela autorização diocesana e a equipa de Carlos Casteleiro poderá tomar posse. Nas eleições realizadas no dia 21 de Outubro participaram 58 dos 293 irmãos com direito a voto. 19,80 por cento dos irmãos exerceram o seu direito de voto para satisfação do presidente da comissão administrativa. O Padre Fernando Brito regozijou-se com a votação pois “apesar de ser lista única é a primeira vez que quase 20 por cento dos irmãos votam.
Foi o acto eleitoral mais concorrido de sempre”. Depois da contagem dos votos, Fernando Brito explicou que além de actualizar os cadernos eleitorais, pois algumas pessoas já faleceram, é preciso “promover uma maior abertura” da instituição “à sociedade e à própria igreja. Através dos novos órgãos sociais dever-se-á promover uma grande campanha que traga mais irmãos, de todos os extractos sociais”, à Santa casa da Misericórdia da Covilhã, afirmou. A Misericórdia da Covilhã passará a ser gerida pelo médico Carlos Casteleiro que terá como vice- provedor José Baltazar Nicolau. Paulo Xavier vai ser o secretário e Messias Marques tesoureiro numa mesa administrativa que conta ainda com outros nomes, designadamente António Rebordão. A mesa da assembleia geral é liderada pelo médico Miguel Castelo Branco seguido de João Saraiva e Francisco Alçada. Maria da Luz Duarte será presidente do Conselho Fiscal, órgão composto por Nuno Mesquita Nunes e João Carlos Camurça. Em declarações à Rádio JF Fernando Brito anunciou que a comissão administrativa, que cessa funções no dia da tomada de posse dos órgãos sociais eleitos, deixa um “plano de sustentabilidade”. Elaborado por “uma equipa de técnicos reputados”, o plano de sustentabilidade traça os caminhos a seguir para a Misericórdia alcançar “o saneamento económico e rigor da gestão e na ligação dos profissionais e da instituição à sociedade”. A Misericórdia da Covilhã vive um período de extrema dificuldade económica. Fernando Brito considera que a adversidade deve ser encarada com “um renovado desafio”. Declarações à margem da contagem dos votos e na qual já não participou o provedor eleito. Carlos Casteleiro estava no “estrangeiro a representar Portugal num congresso médico”. A instituição emprega mais de uma centena de pessoas, dá apoio a 300 utentes e movimenta 3.000.000 milhões de euros por ano. No ano passado o relatório e contas de gestão identificaram uma “dívida de médio e longo prazo superior a 2,230 milhões de euros e dívidas de curto prazo de 1,976 milhões.”

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