Misericórdias querem estatuto único
Braga
- 2012-01-17
autor José Paulo Silva
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga considera fundamental a aprovação de um modelo único de estatutos para estas instituições.
Na tomada de posse para um novo mandato de três anos, Bernardo Reis dirigiu-se ao arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, para salientar o acordo recente entre a Conferência Episcopal e a União das Misericórdias Portuguesas sobre o estatuto canónico destas irmandades.
Bernardo Reis, que faz parte do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas entende que, para além do decreto interpretativo que clarificou a relação das Misericórdias com a Igreja Católica, defende que “há ainda situações a aclarar e resolver, pelo que um estatuto comum a todas elas evitará “situações arbitrárias e por vezes conflituosas”.
O acordo assinado em Maio de 2011, em Fátima, entre a União das Misericórdias e a Conferência Episcopal Portuguesa assinalou o fim das divergências entre as duas partes.
Na altura, o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, disse que o acordo esclareceu “as dúvidas que tinham sido levantadas pela publicação” de um decreto da Conferência Episcopal, no qual eram especificados os preceitos canónicos aos quais estão sujeitas as Misericórdias.
O referido decreto, divulgado em Setembro de 2010, suscitou na ocasião críticas do presidente da União, que chegou a afirmar que uma das consequências do documento seria que “os bens das misericórdias passavam a estar na disponibilidade dos senhores bispos”.
No passado sábado, na presença de Manuel Lemos e de vários provedores de Misericórdias do distrito de Braga, Bernardo Reis aludiu à nomeação de uma comissão que está a preparar o texto dos estatutos comuns para ser analisado e discutido bilateralmente.
Na tomada de posse para um novo mandato de três anos, Bernardo Reis dirigiu-se ao arcebispo primaz de Braga, D. Jorge Ortiga, para salientar o acordo recente entre a Conferência Episcopal e a União das Misericórdias Portuguesas sobre o estatuto canónico destas irmandades.
Bernardo Reis, que faz parte do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas entende que, para além do decreto interpretativo que clarificou a relação das Misericórdias com a Igreja Católica, defende que “há ainda situações a aclarar e resolver, pelo que um estatuto comum a todas elas evitará “situações arbitrárias e por vezes conflituosas”.
O acordo assinado em Maio de 2011, em Fátima, entre a União das Misericórdias e a Conferência Episcopal Portuguesa assinalou o fim das divergências entre as duas partes.
Na altura, o presidente da União das Misericórdias, Manuel Lemos, disse que o acordo esclareceu “as dúvidas que tinham sido levantadas pela publicação” de um decreto da Conferência Episcopal, no qual eram especificados os preceitos canónicos aos quais estão sujeitas as Misericórdias.
O referido decreto, divulgado em Setembro de 2010, suscitou na ocasião críticas do presidente da União, que chegou a afirmar que uma das consequências do documento seria que “os bens das misericórdias passavam a estar na disponibilidade dos senhores bispos”.
No passado sábado, na presença de Manuel Lemos e de vários provedores de Misericórdias do distrito de Braga, Bernardo Reis aludiu à nomeação de uma comissão que está a preparar o texto dos estatutos comuns para ser analisado e discutido bilateralmente.
Correio do Minho
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