Ainda não há acordo entre os irmãos da Santa Casa da Misericórdia de Paredes para viabilizar uma solução para o Hospital. A Assembleia-Geral de sábado, que contou com as intervenções do presidente do grupo CESPU, António Almeida Dias, do presidente do conselho de administração do Hospital, Pereira Magalhães, e até do presidente da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, não permitiu alcançar um consenso com vista à passagem das acções do Hospital para uma nova empresa chamada PRD – Solidária. |
Assim, ficou também por aprovar a contracção de um empréstimo de 3,25 milhões de euros, dinheiro que, juntamente com outro montante do mesmo valor disponibilizado pela CESPU, seria para injectar nas contas do Hospital. No final da reunião, a Mesa da Misericórdia ficou incumbida de encontrar uma nova solução para apresentar numa outra Assembleia-Geral a marcar brevemente. Mesa irá estudar proposta alternativa ao empréstimo de 3,25 milhões de euros A Assembleia-Geral de sábado estava a gerar grande expectativa, depois de os irmãos terem recusado o plano definido pela CESPU e pela Mesa da Misericórdia. Plano esse que previa a passagem das acções do Hospital das duas instituições para uma empresa chamada PRD – Solidária e a contracção, em partes iguais, de um empréstimo de 7,5 milhões de euros para desafogar as finanças da unidade de saúde. E foi precisamente esse plano que Almeida Dias, Pereira Magalhães e Celso Ferreira, entre outros, defenderam perante cerca de 60 irmãos. Porém, a solução que previa o pagamento, nos próximos dois anos, de uma mensalidade bancária de 37,500 euros, e, posteriormente, de 80 mil euros, não chegou a ser posta a votação. Os irmãos preferiram, assim, que a Mesa da Misericórdia estudasse e apresentasse uma nova solução para a viabilização do Hospital. "Cabe à Mesa fazer uma nova proposta", confirmou o provedor da Misericórdia, padre Vitorino Soares, ao VERDADEIRO OLHAR. O mesmo responsável esclareceu que a proposta antiga não será colocada novamente a discussão, estando agora os dirigentes da instituiçãoa pensar num novo plano. "A Mesa ainda não tem uma alternativa. Vamos estudar para depois apresentar uma outra solução numa Assembleia-Geral a marcar brevemente", referiu o pároco. A actual Mesa da Misericórdia é liderada pelo padre Vitorino Soares e conta também com Acácio Ferreira, Adelino Sousa e José Maria Ferreira Alves. "Os irmãos recusaram a proposta, mas não apresentaram soluções alternativas", criticou o provedor.
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