Publicado: 2012-02-14 19:36:45
Actualizado: 2012-02-14 19:41:23
Por: António Gil
O Governo dos Açores, em parceria com o Núcleo de Iniciativas de Prevenção e Combate da Violência Doméstica da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, vai levar a cabo a segunda campanha regional de prevenção da violência no namoro.
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A iniciativa foi apresentada hoje, dia dos namorados, em conferência de imprensa realizada naquela cidade terceirense pela Diretora Regional da Solidariedade e Segurança Social e pela responsável pela direção do projeto.
Falando na ocasião, Natércia Gaspar referiu dados preocupantes sobre a violência nas relações íntimas juvenis em Portugal, fenómeno a que a Região não está imune.
É neste contexto, salientou, que o Governo dos Açores apoia esta segunda edição desta campanha, com o objectivo de informar e sensibilizar para aquilo que são os diferentes comportamentos abusivos e nem sempre reconhecidos como tal e para promover comportamentos e relações saudáveis”.
A Diretora Regional manifestou a sua satisfação pelo envolvimento de largos sectores da sociedade na prevenção deste problema e de outras formas de violência, nomeadamente doméstica, através da adesão a um plano do Governo que começou em 2009 e que, considerou, tem vindo a ser executado com êxito.
A campanha “Não à Violência no Namoro” volta a ter uma abrangência regional, com a colaboração das Instituições que compõem a Rede de Apoio à Mulher em Situação de Risco de São Miguel, Terceira e Faial, dos Pólos de Prevenção e Combate à Violência Doméstica das Ilhas de Santa. Maria, Flores, São Jorge, Graciosa, Pico, Corvo e Faial, dos Centros de Desenvolvimento de Inclusão Juvenil das ilhas Terceira, São Miguel e Faial, de escolas de todas as ilhas, de grupos de jovens, escuteiros e ainda com diversos restaurantes e unidades hoteleiras.
Na ocasião, foi apresentado um estudo, a cargo de Susana Lucas, que faz parte da sua tese de doutoramento na Universidade de Coimbra, que analisa os tipos de violência no namoro, desde física, psicológica, sexual, até a formas menos divulgadas, como o caso a violência por meios electrónicos, através de mensagens pessoais ou em redes partilhadas.
(GaCS/FA/Lusa)
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