Misericórdia de Santarém procura soluções para rentabilizar património devoluto
O fim da sociedade Campus XXI que tinha por objectivo construir um Parque de Saúde e Bem-Estar na Quinta das Fontainhas, na periferia de Santarém, deixou a Santa Casa da Misericórdia de Santarém com um menino nos braços. As instalações - pertencentes ao Estado que as cedeu à Misericórdia de Santarém na década passada em direito de superfície por um período de 99 anos - foram recuperadas há uma dúzia de anos mas o investimento não tem sido rentabilizado.
O actual provedor da Misericórdia de Santarém, Mário Rebelo, reconhece essa pecha mas garante que estão a ser envidados esforços para dar nova vida ao complexo, incluindo a exploração e rentabilização dos terrenos agrícolas adjacentes, como já aconteceu anteriormente. Em aberto está a possibilidade de criação ali de uma unidade de residências assistidas vocacionada para a terceira idade, onde os ocupantes tenham à disposição cuidados médicos.
Um projecto que também já tem alguns anos, como lembra Carlos Rodrigues, que foi durante alguns anos responsável pela área do património da Misericórdia e lamenta o "abandono" a que a quinta, com 33 hectares, tem estado votada ao longo dos últimos anos.
O Mirante
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