sábado, 9 de abril de 2011

Santa Casa da Misericórdia de Montalegre

Octogenário saiu segunda de manhã e não regressou

Idoso está desaparecido do lar da Misericórdia

O idoso despareceu do lar cerca das 9h30 de segunda-feira
O idoso despareceu do lar cerca das 9h30 de segunda-feira
Um homem de 84 anos está desaparecido do lar da Misericórdia de Montalegre desde segunda-feira. O idoso saiu de manhã, como era habitual, e não regressou. As buscas têm-se centrado na zona onde o idoso terá sido avistado pela última vez, no Avelar, uma área de floresta, onde o octogenário tinha um terreno. No entanto, até à data de fecho desta edição, ainda não tinha sido encontrada nenhuma pista.
De acordo com a responsável pelo lar, Luísa Pereira, Joaquim Alves terá saído da instituição cerca das 9h30, como fazia habitualmente, com o consentimento dos filhos, um dos quais funcionário da Misericórdia. Faria parte da “rotina” do idoso ir visitar a casa onde morava anteriormente bem como os prédios agrícolas que possuía. No entanto, na segunda--feira, Joaquim saiu, mas não regressou para almoçar, o que causou estranheza no lar. “Os funcionários começaram logo a procurar e às 15h30 alertamos a GNR e os Bombeiros”, explicou, ao Semanário TRANSMONTANO, Luísa Pereira. De acordo com a mesma responsável, o idoso tinha algumas dificuldades de mobilidade e nem sempre estaria completamente lúcido. “Tinha dias de tudo”, explicou Luísa Pereira.
Ao que tudo indica, no dia do desaparecimento, o idoso terá sido visto na zona do Avelar, onde Joa-quim tinha um terreno agrícola e, por isso, foi aí que se centraram as buscas da GNR, bombeiros, amigos e familiares do idoso.
No entanto, apesar da área já ter sido batida mais que uma vez não tinham sido encontradas quaisquer pistas. “É uma zona de floresta e mato e, por isso, torna-se mais difícil”, disse, ao ST, o comandante da GNR de Montalegre.
As buscas têm contado com o apoio de duas equipas cinotécnicas da GNR da Régua. “Às vezes, os cães sinalizam determinadas áreas, mas depois batemos o local e não encontramos nada. Como o idoso costumava andar por ali, é natural que os animais se confundam”, revelou, ao final do dia de quarta-feira, o comandante da GNR montalegrense.
Ao que foi possível apurar, os militares também já terão passado a pente fino a casa onde o idoso vivia anteriormente.
Por: Margarida Luzio
Semanário Transmontano

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