terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

GABINETE DE INFORMAÇÃO DA DIOCESE DO ALGARVE COMUNICADO DE IMPRENSA Refª.02/12 Data: 24 de Fevereiro de 2012 ASSUNTO: Situação da Santa Casa da Misericórdia de Portimão Face a notícias divulgadas recentemente em pelo menos dois órgãos de comunicação social, que referem estar o actual e o anterior Provedores da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Portimão constítuidos arguidos e acusados pela prática de vários ilícitos de natureza criminal num processo instaurado no Tribunal Judicial daquela cidade, o Senhor Bispo do Algarve, convocou o actual Provedor daquela Misericórdia para uma reunião que teve lugar no dia 22 de Fevereiro, na Casa Episcopal de Faro. Na referida reunião, o Bispo do Algarve pediu esclarecimentos sobre a situação e não pôde deixar de observar que não obstante o Inquérito judicial em curso remontar ao ano de 2008, nunca os órgãos sociais da Misericórdia de Portimão dele deram qualquer notícia à Diocese, entidade de tutela eclesiástica da Irmandade da Misericórdia de Portimão enquanto Associação canónica de fiéis. O Senhor Provedor prestou os pertinentes esclarecimentos e reiterou ao Bispo diocesano o compromisso já assumido anteriormente perante a Assembleia Geral da Irmandade, e que se traduz em suspender o exercício de funções caso venha a ser Pronunciado pelo Juiz de Instrução, prevendo-se que venha a iniciar-se muito em breve a fase de Instrução do processo. A Diocese do Algarve, face aos elementos disponíveis, considera que a suspensão do exercício das funções de Provedor da Irmandade no caso e no momento em que eventualmente venha a ser proferido despacho de Pronúncia por um Juiz de Instrução constitui um compromisso aceitável que compatibiliza o respeito pelo principio da presunção de inocência a que todo o arguido tem direito e salvaguarda o prestígio, bom nome e normal continuidade das atividades de solidariedade social desenvolvidas pela Misericórdia de Portimão. ________________________________ Padre Miguel Mário Lopes Neto Diretor do Gabinete de Informação

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

Portimão: Bispo do Algarve pede ao provedor da Misericórdia que esclareça crimes de que está acusado O bispo do Algarve anunciou hoje que convocou o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Portimão, para esclarecer as acusações pela prática de vários crimes de infidelidade e participação económica em negócio, enquanto responsável pela instituição. O Ministério Público (MP) acusou o antigo tesoureiro e atual provedor Santa casa da Misericórdia de Portimão pela prática dos crimes de infidelidade, participação económica em negócio, e de peculato e falsificação, e o antigo provedor dos crimes de infidelidade e participação económica em negócio. O MP sustenta que os dois responsáveis terão, alegadamente, obtido aproveitamento dos lugares que ocupavam para enriquecimento pessoal, entre 2003 e 2008, encontrando-se o processo em fase de instrução no Tribunal de Portimão. Segundo adiantou a Diocese do Algarve em comunicado, o Bispo D. Manuel Neto Quintas, reuniu-se com o provedor para pedir esclarecimentos sobre a situação, uma vez que o inquérito judicial remonta a 2008, e "nunca os órgãos sociais dele deram qualquer notícia à Diocese, entidade de tutela eclesiástica da Irmandade da Misericórdia de Portimão enquanto Associação canónica de fiéis". Segundo o comunicado da Diocese do Algarve, o provedor reiterou o compromisso que já havia assumido perante a assembleia-geral, "de suspender o exercício de funções, caso venha a ser pronunciado pelo Tribunal de Portimão". Para a Diocese, a suspensão de funções "constitui um compromisso aceitável que compatibiliza o respeito pelo princípio da presunção de inocência a que todo o arguido tem direito, e salvaguarda o prestígio e normal continuidade das atividades de solidariedade social" da Misericórdia de Portimão. A investigação da Polícia Judiciária iniciou-se em 2008, após uma denúncia efetuada por uma médica que pertencia aos órgãos sociais da Casa de Nossa Senhora da Conceição, instituição particular de solidariedade social, da qual José Correia, o atual provedor da Misericórdia, foi o presidente até 2007. Segundo a acusação, José Correia, o anterior tesoureiro e atual provedor, e José Serralha, antigo provedor da Misericórdia de Portimão, criaram duas empresas dentro da Misericórdia, que viriam a contratar os serviços de uma firma de contabilidade de José Correia e da mulher, também tinha funções diretivas na instituição. O MP sustenta que o arguido lesou a instituição com o propósito de obter ganhos patrimoniais ilegítimos. Tanto José Correia como José Serralha negam as acusações do MP, tendo pedido a abertura da instrução do processo para "esclarecer tudo". Entre as testemunhas arroladas ao processo estão o presidente e o vice-presidente da Câmara de Portimão, que serão ouvidos no dia 13 de março. diarioonline

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

Provedor da Misericórdia de Portimão “suspende funções se for pronunciado pelo Tribunal” 25-02-2012 0:18:00 A Diocese do Algarve considera que “a suspensão do exercício das funções de Provedor da Irmandade (Misericórdia de Portimão) no caso e no momento em que eventualmente venha a ser proferido despacho de pronúncia por um Juiz de Instrução, constitui um compromisso aceitável”. A Diocese do Algarve, como “entidade de tutela eclesiástica da Irmandade da Misericórdia de Portimão, como enquanto Associação canónica de fiéis” esclarece, em comunicado, que “não obstante o Inquérito judicial em curso remontar ao ano de 2008, nunca os órgãos sociais da Misericórdia de Portimão dele deram qualquer notícia à Diocese”. A Diocese reagindo a notícias que davam conta do atual e o anterior Provedores da Santa Casa da Misericórdia de Portimão terem sido constituídos arguidos e acusados pela prática de vários ilícitos de natureza criminal num processo instaurado no Tribunal Judicial de Portimão, explica que o Bispo Dom Manuel Quintas convocou o atual Provedor daquela Misericórdia para uma reunião que teve lugar a 22 de fevereiro, na Casa Episcopal de Faro. Considerando que o provedor “prestou os pertinentes esclarecimentos” ao Bispo, reiterando que “suspenderá funções caso venha a ser pronunciado pelo Juiz de Instrução”, a Diocese adianta que tal compromisso fora já assumido pelo provedor perante “a Assembleia Geral da Irmandade”, prevendo-se que venha a iniciar-se muito em breve a fase de Instrução do processo. Assim e face aos elementos disponíveis, a Diocese do Algarve, considera que “a suspensão do exercício das funções de Provedor da Irmandade no caso e no momento em que eventualmente venha a ser proferido despacho de Pronúncia por um Juiz de Instrução constitui um compromisso aceitável”. Isto porque “compatibiliza o respeito pelo principio da presunção de inocência a que todo o arguido tem direito e salvaguarda o prestígio, bom nome e normal continuidade das a atividades de solidariedade social desenvolvidas pela Misericórdia de Portimão”. MP acusa provedores da Misericórdia de Portimão de vários crimes Embora o antigo tesoureiro e atual provedor da Misericórdia de Portimão, José Correia, assim como o anterior provedor, José Serralha, sejam acusados pelo Ministério Público, em abril de 2011 pela prática de vários crimes, os arguidos já contestaram o despacho, segundo noticiou o Jornal Público.O MP atribui a prática de vários crimes de infidelidade e participação económica em negócio aos dois arguidos e de peculato e falsificação a José Correia. Em causa está o alegado aproveitamento dos seus cargos para enriquecimento pessoal, acusação que os visados refutam. O processo está em fase de instrução, não tendo até ao momento o Tribunal decidido se os arguidos vão ou não a julgamento.A investigação iniciou-se após uma denúncia em 2008, ao MP e à Segurança Social, por uma médica que integrava os órgãos sociais da Casa de Nossa Senhora da Conceição, uma outra instituição particular de solidariedade social (IPSS) a que José Correia presidira em Portimão até 2007. Ordenados superiores a cinco mil euros José Correia que é técnico oficial de contas presidia ainda a uma outra instituição o Lar da Criança de Portimão. Também a sua mulher era vogal do conselho fiscal da Misericórdia, além de diretora de serviços e técnica de contas do Lar da Criança. Por sua vez, seus filhos integravam vários cargos nas diversas instituições, a filha como funcionária (técnica de contas) da Misericórdia e ainda da Casa de Nossa Senhora da Conceição, enquanto o filho também trabalhava para a Misericórdia como secretário da direção.Já José Correia como tesoureiro e o então provedor José Serralha ocuparam, entre 2003 e 2007, lugares de administradores únicos de duas empresas, a Saudecórdia e a Servicórdia, criadas em 2003 pela Misericórdia, como sócia única, para gerir o seu hospital. Os dois juntos receberam, a esse título, cerca de 591 mil euros (mais de cinco mil euros mensais cada um). Após a investigação da Polícia Judiciária e segundo a acusação do MP, estas duas empresas contrataram, por iniciativa "exclusiva" dos administradores, a empresa de contabilidade Rufalgarve, propriedade de José Correia e da mulher, empresa que estava igualmente encarregue da contabilidade da Misericórdia, da Casa de Nossa Senhora da Conceição e do Lar da Criança. No total, entre as duas empresas da Misericórdia e as três instituições de solidariedade social a Rufalgarve recebeu, entre 2004 e 2009, o valor de 129 mil euros. Segundo o Ministério Público os serviços não teriam sido realizados por aquela empresa mas sim por técnicas de contas funcionárias ou contratadas pelas empresas e as 3 IPSS, que eram a mulher e filha de José Correia. Misericórdia assume dívidas das empresas de 2,3 milhões O processo refere ainda que a Saudecórdia fechou em 2008, com um prejuízo de 1,9 milhões de euros, enquanto a Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE) encerrou a Servicórdia em 2007, por falta de alvará para fornecimento de refeições ao hospital, apresentando um prejuízo de 430 mil euros. Os resultados negativos de ambas as empresas atingiram cerca de 2,3 milhões de euros e estão a ser assumidos pela Misericórdia, em custos anuais de 229 mil euros até 2019."No âmbito das três IPSS e das duas empresas da Misericórdia, o arguido José Correia sabia que ao contratar os serviços da Rufalgarve - da qual era sócio-gerente - lesava os interesses de tais pessoas colectivas, na medida em que elas tinham pessoas competentes para executar os serviços contratados, tendo-o feito com o propósito de obter ganhos patrimoniais ilegítimos", acusa o MP. "Prática reiterada de gestão danosa" diz a Segurança Social Por sua vez a Segurança Social ordenou uma auditoria concluída em 2009 onde se referencia que os seguros do Lar da Criança de Portimão foram efetuados na seguradora ‘Seguros do Século XXI’, uma mediadora de que José Correia era sócio-gerente. O presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho, considerou que se estava perante uma "prática reiterada de gestão danosa" de entidades que recebiam importantes apoios do Estado, pelo que comunicou o caso ao Ministério Público. Na sua investigação, a PJ aponta a criação da Saudecórdia e da Servicórdia como o ponto fulcral da estratégia dos arguidos para "obterem ganhos ilegítimos". José Correia e José Serralha promoveram a alteração dos estatutos da instituição, de forma a que esta pudesse entrar no capital das duas empresas e o primeiro promoveu junto das outras instituições, a que presidia igualmente, a alteração dos estatutos, levando-as a participar no capital daquelas empresas, alegando junto dos sócios e trabalhadores que assim teriam "largos benefícios na prestação de cuidados de saúde" por parte do Hospital da Misericórdia. Embora as duas IPSS nunca chegassem participar no capital das empresas dos seus cofres saíram, entre 2004 e 2007, cerca de 830 mil euros para a Misericórdia. Segundo a acusação, José Correia utilizou os cargos que exercia para transferir essas verbas, através de cheques que assinava, "a fim de cobrir as dificuldades financeiras das empresas Saudecórdia e Servicórdia e de suportar os ganhos" que nelas obtinha. Casa da Criança exige indemnização de 100 mil euros Os montantes em causa foram mais tarde devolvidos pela Santa Casa, mas sem que fossem pagos juros mas, segundo a acusação, para dar uma aparência legal a essas transferências, José Correia terá forjado e falsificado diversas actas. O Lar da Criança de Portimão, em que a mulher de José Correia é atualmente da direção e diretora de serviços, perdoou os juros, porém a Casa da Criança não só os exige, como se constituiu assistente no processo, pedindo ao seu antigo presidente uma indemnização valor de 101 mil euros. Face aos resultados da investigação da PJ, o MP acusou José Correia pela prática, em co-autoria com José Serralha, de dois crimes de participação económica em negócio e dois de infidelidade. José Correia foi igualmente acusado da autoria material de 2 crimes de peculato, 5 de participação económica em negócio e 6 de falsificação, tendo o MP pedido a sua suspensão das funções de provedor da Misericórdia. O juiz de instrução, no entanto, rejeitou esse pedido, atendendo a que os factos são anteriores ao início desse mandato (2008) e que o arguido foi eleito por unanimidade tendo a sua eleição sido homologada pelo Bispo. José Correia voltou a ser eleito provedor no ano passado. Arguidos refutam acusações e pediram abertura de instrução Na sequência da acusação do MP, José Correia e José Serralha pediram a instrução do processo, alegando, designadamente que os ganhos obtidos na Saudecórdia e na Servicórdia "mais não são do que as contrapartidas decorrentes do trabalho que prestaram às sociedades", enquanto gerentes. Correia sustenta também que quando a Rufalgarve foi contratada ainda não era membro dos órgãos sociais das instituições. Quanto à contratação da sua empresa pela Saudecórdia e pela Servicórdia, afirma que "não teve qualquer intervenção" no caso. A instrução foi aberta em dezembro de 2011, devendo agora ser ouvidas testemunhas indicadas pelos arguidos, tendo José Correia arrolado o autarca de Portimão, Manuel da Luz, e o vice-presidente, Luis Carito. O presidente da Câmara foi presidente da Assembleia Geral da Misericórdia entre 2008 e 2011 enquanto Carito como sócio-gerente de uma empresa de serviços médicos, negociou em 2004 a sua entrada, que não se concretizou, na administração do Hospital da Misericórdia.

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia pede apoio para recuperar Palácio do Raio Braga 2012-02-25 José Paulo Silva O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga manifestou ontem “optimismo moderado” na obtenção de financiamento de programas comunitários e nacionais para a recuperação do Palácio do Raio e da parte antiga do Hospital de S. Marcos. Perante o secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, que se inteirou do investimento feito pela Misericórdia na recuperação do seu património móvel e imóvel, Bernardo Reis apontou a reabilitação do Palácio do Raio e do ‘hospital velho’ como um “grande desafio” para a sua instituição. A Santa Casa tem devolutos aqueles imóveis, ocupados até Maio do ano passado pelo Hospital de Braga. O Palácio do Raio, jóia da arquitectura rococó, encontra-se num estado já adiantado de degradação, necessitando de obras urgentes. A Misericórdia de Braga projecta instalar nesse Palácio o seu museu, depois do investimento que realizou nos últimos anos na recuperação e salvaguarda do seu património artístico. Bernardo Reis informou o secretário de Estado da Cultura que a Misericórdia de Braga investiu cerca de 2,5 milhões de euros na conservação do seu património móvel e imóvel. Francisco José Viegas visitou a sede da Misericórdia, onde parte desse espólio está exposto, e as igrejas da Misericórdia e do Hospital, adiantando apenas que um eventual apoio governamental à recuperação do Palácio do Raio e parte antiga do Hospital de S. Marcos tem de ser enquadrado no protocolo de colaboração celebrado com a União das Misericórdias Portuguesas. O governante adiantou que esse protocolo “vai ter desenvolvimentos interessantes muito em breve” e que a recuperação do Palácio do Raio e da parte mais antiga do Hospital de S. Marcos “é um assunto que está em conversa”.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim

Munícipes de Alcoutim beneficiam de uma semana de tratamento termal Cerca de meia centena de munícipes alcoutenejos estiveram nas Termas de S. Pedro do Sul durante uma semana, no âmbito de uma iniciativa desenvolvida no âmbito do projeto “+ Inclusão”. Com a coordenação da Santa Casa da Misericórdia de Alcoutim, o projeto foi financiado pela parceria do CLDS - Contrato Local de Desenvolvimento Social em 65% e com a Câmara Municipal de Alcoutim nos restantes 35%. Realizado entre 12 e 19 de fevereiro, este tratamento termal destinou-se a munícipes residentes e recenseados no concelho de Alcoutim, que sofrem de doenças do foro ortopédico, reumatológico, respiratório e dermatológico. Todos os participantes foram indicados pelo médico de família e beneficiaram de um tratamento prescrito pelo médico responsável das Termas. Durante essa semana, os participantes desfrutaram também de um programa cultural e de lazer, organizado pelas técnicas da Santa Casa de Misericórdia de Alcoutim, Cátia Conceição (assistente social) e Renata Melo (técnica de animação social), com a colaboração do conhecido ator e encenador Francisco Brás, como nos descreve a autarquia de Alcoutim. O médico e autarca Francisco Amaral recorda que mais de 40 % da população tem mais de 65 anos e vive de uma parca reforma, “esta é, para muitos, a única forma de terem uma semana de férias na vida”, referindo ainda que esta iniciativa já é realizada há dez anos e os resultados obtidos são bastante positivos, não só a nível físico, mas também do ponto de vista psicológico e social. Redacção DORS 12:02 quinta-feira, 23 fevereiro 2012

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

Misericórdia de Barcelos comemorou o carnaval Cávado 2012-02-22 Redacção Os idosos de todos os lares participaram na Festa de Carnaval, no Salão Paroquial de Rio Covo Santa Eugénia, no dia 17 de Fevereiro, pelas 14h30, numa iniciativa que envolveu ainda a Misericórdia de Trofa e o Centro Abel Varzim. Sendo 2012 o Ano do Envelhecimento Activo, foi este também o tema escolhido para o Carnaval, optando a maioria por disfarces relacionados com desporto. O Lar Santo André apresentou-se com uma equipa de hóquei em patins, incluindo massagista, treinador, árbitro e claque, enquanto o Lar Nossa Senhora da Misericórdia mostrou uma equipa completa de futebol. Os idosos do Lar Rainha D. Leonor disfarçaram-se de karatecas e os do Centro Social de Silveiros de lutadores de sumo. Os convidados mostraram como é bom ser cozinheiro e uma equipa de boccia. A iniciativa foi animada pela escola de dança populum, que conseguiu que a maioria mostrasse os seus talentos de dançarinos. Houve ainda um desfile carnavalesco e, no final, um lanche convívio. Também as crianças nos infantários deram largas à imaginação e vestiram-se nas suas personagens preferidas, desfilando e divertindo-se, num dos dias mais animados do ano.

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Deputados do PCP na Moita Visitam a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros Os Deputados do PCP da Assembleia da República, Paula Santos e Bruno Dias visitam a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, hoje, sexta-feira, dia 24 de Fevereiro pelas 15 Horas. Esta visita do Grupo Parlamentar do PCP insere-se no trabalho normal de contactar a realidade social e económica, aprofundando o conhecimento das diversas matérias e problemas que afectam as instituições e as populações. Neste caso, a grande preocupação pelo atraso da entrada em funcionamento de um equipamento que está pronto há muitos meses, inexplicavelmente parado quando são muitas as necessidades de saúde nesta área. Fonte - PCP

Santa Casa da Misericórdia de Chaves

Confraternização carnavalesca levou utentes da Misericórdia de Chaves à discoteca


A Santa Casa da Misericórdia de Chaves promoveu o Baile de Máscaras dos Idosos na discoteca, tendo como preocupação proporcionar-lhes momentos fortes de muita folia e animação.



A equipa de animação sociocultural da Instituição juntamente com a disponibilidade da Discoteca Looks que abriu as portas, na passada quinta-feira de tarde, para os utentes da Misericórdia de Chaves, organizou uma tarde de convívio carnavalesco reunindo seniores dos diversos equipamentos sociais.

Ao som de músicas populares os foliões de maior idade dançaram e divertiram-se. Para muitos foi ocasião de recordar os seus tempos de bailarico, embora assinalados de forma diferente.



Maria da Silva, utente no Lar Nossa Senhora da Conceição, contou como em criança andava “na rua, vestida de careto e com a cara enfarruscada de carvão”. Hoje, com 84 anos, festeja a data na Discoteca, mascarada de dama antiga, e com o apoio da muleta. “Não danço mais porque não posso, o meu pé não me deixa”, dizia, mas “gosto de estar aqui, é muito divertido e as músicas são diferentes”.

No mesmo dia, as crianças do Jardim de Infância, em Vidago, assinalaram a data igualmente mascarados a rigor e desfilando pelas ruas da Vila, integrados no cortejo de Carnaval das escolas de Vidago.

Já na passada segunda-feira foi a vez das crianças do Centro Social de Casas dos Montes desfilarem pelo Bairro, perante o olhar atento dos pais que puderam assistir ao desfile.

De salientar que os utentes do Lar Nossa Senhora da Conceição, em Vidago, também integraram o cortejo carnavalesco da vila organizado pela Casa de Cultura de Vidago.

Sandra Gonçalves
@tual

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo

Vila do Bispo promoveu Sessão de Esclarecimento sobre Lar e Creche de Budens

Cerca de uma centena de pessoas assistiu, no passado dia 17 de fevereiro, a uma sessão de esclarecimento sobre o Lar e Creche de Budens, na Sociedade de Instrução e Recreio daquela Freguesia.

Segundo informação do Município de Vila do Bispo, a contextualização da construção do equipamento, o problema financeiro que envolveu a sua execução e as soluções encontradas, nomeadamente o recurso à banca para pagar a dívida de dois milhões e meio de euros ao empreiteiro, o porquê da celebração do protocolo com a Santa Casa da Misericórdia, a falta de acesso ao edifício e a solução encontrada, a importância do equipamento para a freguesia de Budens e as recentes candidaturas realizadas a fundos comunitários e a sua provação, foram os principais temas abordados pelo Presidente da Câmara, Adelino Soares no decorrer da sessão. Já o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo, Vítor Lourenço, entidade que vai gerir o equipamento, abordou também vários pontos de interesse para os presentes na sala, nomeadamente: como se realizam os acordos para os equipamentos sociais, a quem cabe a responsabilidade da construção dos equipamentos sociais, como serão admitidos os utentes para o Lar e a Creche, como serão recrutados os recursos humanos necessários ao funcionamento do Lar e da Creche, entre outros assuntos.

Também a Presidente da Junta de Freguesia, Celestina Costa, interveio nesta sessão onde lembrou o quão importante é este equipamento para Budens, nomeadamente no contexto de crise atual, que ao entrar em funcionamento constituirá uma mais valia para o emprego local e dará uma resposta direta às necessidades das famílias ao nível da infância e dos idosos.

No final da sessão foram colocadas algumas questões pertinentes por parte da população, onde se destacam as seguintes: Para quando a abertura do Lar e da Creche; como e onde se inscrever para o Lar; quais os critérios de seleção; quem pode escrever-se e os custos envolvidos. Outra questão levantada foi o recrutamento dos recursos humanos, ou seja, quantos postos de trabalho vão ser criados e quem pode concorrer a esses lugares.

Todas as dúvidas e questões foram esclarecidas pelos oradores desta sessão: Presidente da Câmara Municipal, Adelino Soares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo, Vítor Lourenço, e pela Presidente da Junta de Freguesia, Celestina Costa.

Relativamente à previsão da abertura daquele equipamento, ficou a promessa que no próximo mês de setembro estarão reunidas as condições para a entrada em funcionamento deste equipamento. Mais foi informado que serão criados cerca de 25 postos de trabalho e todos os interessados em se candidatarem aos lugares, deverão inscrever-se na Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo ou na Junta de Freguesia de Budens. Mas também, terão que se inscrever no Centro de Emprego de Lagos. As pessoas a recrutar terão que ter, obrigatoriamente, formação apropriada para trabalhar com os utentes do Lar e da Creche, que será dada pela Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo. Mais foi dito, que todos os interessados naqueles postos de trabalho deverão inscrever-se já, dado que a formação tem a duração de 4 a 6 meses, acrescenta a autaquia.

Quanto às inscrições dos utentes para o Lar e Creche, o Provedor da Santa Casa, Vítor Lourenço, informou que as mesmas podem ser feitas na Santa Casa da Misericórdia de Vila do Bispo ou na Junta de Freguesia de Budens, num impresso próprio.

diarioonline

Santa Casa da Misericórdia de Mangualde

Insólito, Unidade Cuidados Continuados com cerimónia da não abertura

O Provedor da Stª Casa da Misericórdia de Mangualde, Fernando Morais, era esta manhã um homem triste. O que foi um projecto inovador e que ía de encontro à população idosa de Mangualde e da região está a tornar-se um pesadelo para o responsável.

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A Stª Casa da Misericórdia de Mangualde, decidiu investir cerca de 3 milhões de euros com ajuda do estado, Câmara Municipal, mas principalmente com recurso à banca, numa Unidade de Cuidados Continuados (UCC) a funcionar no antigo Hospital de Mangualde, pois como dizia Fernando Morais em entrevista ao MangualdeOnline em Outubro de 2010, “então vamos ficar de braços cruzados a assistir a um aumento progressivo dos idosos que se prevê sejam em 2050 um terço da população deste país, sem que ajudemos a minorar os problemas de saúde que incidem nesta faixa etária? Os hospitais estão cada vez mais vocacionados para cuidar dos problemas agudos da saúde que uma vez tratados ou estabilizados, não justificam a ocupação de camas pelos seus portadores. Por serem necessárias e por ser cara a estadia. E depois? Estão os domicílios aptos a receber estes idosos? Haverá apoio domiciliário integrado (parte social e parte de saúde) bastante para atender todos, grande parte deles sem família por perto, com pensões baixas? Claro que não. E até os próprios Lares das instituições não possuem essas competências. Não foram preparados, nem com pessoal bastante e habilitado, nem são dotados, financeiramente, para receber estes idosos. Os Lares foram talhados para pessoas com alguma autonomia, não para pessoas com elevada intervenção na área da saúde. Mas é isso que tem estado a acontecer de há uns temos para cá, por compreensível pressão das famílias e dos hospitais. Porque não há mais nada, ou o que vai havendo ainda é, localmente, insuficiente. Por isso avançámos com determinação e sem mais perdas de tempo.

No entanto a Misericórdia de Mangualde já tem a UCC pronta mas um telefonema no passado sábado vindo da Administração Regional de Saúde de Viseu (ARS), deitou tudo “por água abaixo” .

O que tinha sido marcado no dia 13 de Fevereiro pela própria ARS (a inauguração a 20 Fevereiro) ficou sem efeito. A ARS comunicou que não avançaria com a verba estipulada em protocolo para comparticipação financeira para operacionalização do dia-a-dia, alegadamente por ainda não estarem despachadas as verbas correspondentes. Fernando Morais, na cerimónia da não abertura, disse que a Sta Casa, vai voltar a esperar, mas também vão esperar os idosos já em espera no Hospital Central de Viseu e em outras instituições, bem como deita abaixo as espectativas de trabalho dos cerca de 50 colaboradores previstos para esta estrutura.

O Provedor diz ainda que só o simples facto de estar pronta esta UCC tem a despesa de 300euros/dia. Lembra ainda que era bom abrir até pela parte financeira pois o período de carência dado pela instituição que emprestou o dinheiro está a acabar e deixa a Sta Casa numa situação financeira complicada.

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Situação inaceitável diz o Autarca Mangualdense

O Presidente da Câmara de Mangualde, João Azevedo, fez fortes críticas pela situação vivida pela Sta Casa. O autarca diz que que um processo assim só demonstra incompetência por parte dos responsáveis e que se tem que encontrar os responsáveis.

João Azevedo, diz que desde o inicio que estava tudo a correr muito bem, desde o protocolo inicial de atribuição de verbas do estado a este investimentos, depois com a execução a decorrer dentro da normalidade, mas que agora, os novos “actores” só vieram acrescentar dificuldades. O autarca deixa ainda a pergunta no ar, “porque é que em 48h se desmarca uma cerimónia que já estava marcada, com entidades confirmadas, com os funcionários prontos a trabalhar, com utentes já prontos para virem, porquê em Mangualde? “. O autarca exige explicações por parte dos responsáveis da ARS.

Actualizado em Segunda, 20 Fevereiro 2012 15:44

mangualdeonline

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia Obra da Figueira

Misericórdia Obra da Figueira com «navegação» prudente




A Misericórdia Obra da Figueira (MOF) realizou, no passado dia 12, a cerimónia de tomada de posse dos seus corpos gerentes para o triénio 2012-14. O momento foi aproveitado para distinguir, como sócios honorários, o causídico Luís Melo Biscaia (que, ausente por motivos de saúde, foi representado pela sua filha Isabel); o engenheiro Santos Silva (que vai escrever a próxima obra da MOF, a editar no próximo ano, alusiva à vida e obra de Santo António); a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz (representada pelo seu presidente, Lídio Lopes); o Ginásio Clube Figueirense (representado pelo seu presidente, José Tomé); e a Sociedade Figueira Praia (detentora do Casino Figueira e representada pelo seu administrador, Domingos Silva).

No discurso durante o jantar convívio que se seguiu à cerimónia, o provedor da instituição, Joaquim de Sousa (na foto), reiterou os agradecimentos às pessoas e instituições que colaboram com a MOF para o desenvolvimento das suas atividades, sublinhando que “nunca, em tempo algum, os elementos dos órgãos sociais da Misericórdia Obra da Figueira tiveram remuneração de qualquer espécie, pelo contrário, têm é despesas por estar ao serviço da instituição” que, por sua vez, está ao serviço da comunidade. “Temos atualmente 464 utentes, 180 residentes (nos lares Santo António, Costa Ramos e Silva Soares), 112 funcionários e 20 voluntários”, elencou. “Apoiamos, em géneros, mais do que todas as outras instituições do concelho juntas”, frisou, adiantando que a MOF continuará a ter uma postura de descrição nas ajudas concedidas, e a recusar entrar em “feiras de vaidades”, sem abdicar, no entanto, da qualidade nos apoios aos que mais necessitam. Resumindo as principais obras realizadas para a renovação da instituição, tantos nos equipamentos e espaços físicos como nas metodologias, com formação contínua dos funcionários, o provedor salientou que, nos últimos anos, a MOF viu a receita crescer mais do que a despesa e o peso da comparticipação do Estado nas suas contas diminuir de 48% para 41,75%. “Como? Através de desinvestimento, vendendo prédios antigos para financiar a reconversão dos espaços, como aconteceu com a antiga Mata da Misericórdia”, explicou. Por fazer está o edifício para os serviços administrativos e apartamentos protegidos, projetos que já estão feitos mas que não podem ser concretizados agora, em virtude da conjuntura económico-financeira do país e da instituição.

No cargo há 12 anos (quatro mandatos), Joaquim de Sousa afirmou-se consciente das dificuldades atuais, que já obrigaram ao adiamento de um projeto muito acarinhado pela instituição: o Lar Residencial para deficientes, no terreno situado na rua do Pinhal, recuperando a vivenda aí existente, um projeto aprovado e dotado pelo programa POPH do Quadro Comunitário de Apoio, e adiado por um ano em 2012. “Podíamos avançar, mas implicaria aplicar todas as reservas financeiras da instituição, o que não nos pareceu prudente”, explicou. “Neste mandato vamos navegar à vista, com muita precaução”, concluiu, assumindo que, este triénio, “manter a estabilidade da instituição, perante a crise atual, será já muito bom”.

Órgãos sociais triénio 2012-14
Assembleia Geral
Presidente – Luís de Melo Biscaia; 1º Secretário – Luís Semedo; 2º Secretário – Nuno Silva

Mesa Administrativa
Provedor – Joaquim de Sousa; Vice-Provedor –Virgínia Pinto; 1º Secretário – Domingos Silva; 2º Secretário – Francisco Simões; Tesoureiro – João Silva Ramos; Vogal – Martins de Oliveira; Vogal – José Castanho; Suplente – Gabriela Cachulo Cardoso; Suplente – Sandra Sebastião

Conselho Fiscal
Presidente – José Saraiva Santos; Vogal – Gonçalo Cardoso; Vogal – Nogueira Souto; Suplente – Vítor Rodrigues; Suplente – Ana Rolo

O Figueirense

Santa Casa da Misericórdia da Guarda

Arquivo: Edição de 12-01-2012


Secção: Sociedade

O provedor Jorge Fonseca promete gestão «equilibrada e rigorosa» para evitar problemas como os de outras instituições similares

Misericórdia da Guarda pede ajuda divina para enfrentar a crise

Por: Luis Martins

Jorge Fonseca (à direita na foto) rejeitou necessidade de despedimentos e de redução de saláriosJorge Fonseca (à direita na foto) rejeitou necessidade de despedimentos e de redução de salários

«É o momento oportuno para pedir a proteção de N. Sra. das Misericórdias porque vamos ter um mandato muito complicado e difícil». O aviso é de Jorge Fonseca, reeleito provedor da Santa Casa da Misericórdia da Guarda, e foi transmitido na tomada de posse dos novos órgãos sociais da instituição na passada segunda-feira.

A ajuda divina será bem vinda com o avolumar da crise, mas o responsável também não se esqueceu de acrescentar que não bastará fiar-se na Virgem. «Todos temos que fazer pela resolução dos problemas da instituição, pelo que também contamos com a ajuda dos membros da mesa administrativa e do Conselho Fiscal», esclareceu. O provedor sublinhou que a Misericórdia vai ter «os mesmos problemas que as pessoas e as empresas» e que o principal objetivo será «manter o que temos, governar as nossas valências» e adiar projetos novos. «2012 e 2013 não vão ser fáceis, mas resta-nos fazer uma gestão equilibrada e rigorosa para evitar problemas como os de outras Misericórdias no país e na região», disse. Contudo, Jorge Fonseca admitiu que não deverá ser preciso «tomar medidas radicais», como despedimentos ou cortes salariais, para ultrapassar «esta crise económica e financeira terrível».

Atualmente, a Misericórdia da Guarda emprega cerca de 200 pessoas em lares, Unidade de Cuidados Continuados, creche, jardim-de-infância, ATL e Conservatório, frequentados por perto de meio milhar de utentes. E tem outros projetos, como uma Unidade de recuperação Global, que incluirá serviço de fisioterapia e ventiloterapia, entre outros, mas que só abrirá com a ajuda do Estado e da Unidade Local de Saúde. «É uma ideia a concretizar daqui a um ou dois anos, mas essa cooperação é absolutamente essencial para abrir esta valência porque não temos possibilidades sozinhos, uma vez que estamos numa região muito pobre», afirmou. De resto, a instituição já possui o material para o efeito e tem currículo nesta área assistencial: «Se trabalhamos bem e barato, penso que o Estado nada perde com essa cooperação, pelo contrário, ganha com a nossa ajuda», sustentou o provedor em declarações a O INTERIOR.

No entanto, Jorge Fonseca não esquece que a Misericórdia viveu recentemente uma «fase bastante complicada» devido a atrasos nas transferências de verbas protocoladas com os ministérios da Educação e da Saúde. «Tivemos falta de liquidez e houve um mês ou dois em que pagámos com algum atraso aos funcionários, isto porque se foi acumulando uma dívida de cerca de um milhão de euros relativa ao Conservatório e à Unidade de Cuidados Continuados. As primeiras tranches já foram desbloqueadas e estamos agora a tentar endireitar as coisas», adiantou, admitindo que se esse montante não fosse pago a instituição entrava «numa situação como estão a viver tantas outras Misericórdias». Mas as receitas continuam a ser o principal problema da Santa Casa, pois «as reformas dos nossos utentes são baixas e temos notado que há mais dificuldades em pagar as mensalidades. Há algumas dívidas, mas a maioria verificam-se na creche- infantário e no ATL», declara.

Nesse sentido, revela que a Misericórdia já não está a receber acamados, apesar de haver muita procura. «Isso exigiria um tipo de recursos humanos mais preparado, o que agravaria ainda mais as mensalidades dos utentes», justificou. Dos novos órgãos sociais da Misericórdia da Guarda fazem ainda parte, entre outros, os juízes desembargadores João Inácio Monteiro (presidente da Assembleia-Geral) e Orlando Gonçalves (presidente do Conselho Fiscal).

o interior

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

BELMONTE: IPSS EM DIFICULDADES

O alerta foi deixado pela eleita da CDU na assembleia municipal de Belmonte: há instituições na área social no concelho a passar graves dificuldades financeiras.

Dulce Pinheiro referia-se à Santa Casa da Misericórdia de Belmonte e Instituição Particular de Solidariedade Social de Caria que gere o jardim de infância e centro de dia naquela vila "a IPSS de Caria tem os subsídios de férias e Natal por pagar e ao que sabemos a santa casa da misericórdia ainda não pagou os subsídios de férias, sendo que no caso de Caria a Autoridade para as Condições de Trabalho já se inteirou da situação".

Para além da preocupação, a eleita da CDU deixa também uma recomendação ao presidente da câmara de Belmonte, no sentido de ajudar a ultrapassar o problema "não pedimos que a câmara injecte dinheiro nestas instituições mas sim ajuda institucional do presidente da câmara municipal que utilize todos os canais formais e informais para ajudar estas duas instituições a resolver o problema que está a afectar centenas de trabalhadores".

Amândio Melo foi apanhado de surpresa em relação à IPSS de Caria, já quanto à santa casa da misericórdia de Belmonte, o assunto não é novo e, segundo o autarca, já não se resolve com palavras "já lá não vai com conversas, no que diz respeito à misericórdia a situação é dramática, e já andamos a alertar há muito para ela, mas não nos compete a nós fazer outra coisa, as instituições têm os seus órgãos próprios que são quem, em primeira instância, têm que tomar medidas".

O autarca deixou a promessa que o tema seria analisado brevemente numa das próximas reuniões do executivo.

Paula Brito
Rádio Cova da Beira
[ 2012-01-02 14:51:05

Santa Casa de Misericórdia de Sangalhos

Misericórdia de Sangalhos preocupada com o futuro


Publicado em 20 Janeiro 2012.

Misericórdia de Sangalhos preocupada com o futuro

Embora as contas não estejam completamente fechadas, os resultados operacionais e líquidos do ano de 2011 têm saldo negativo, situação que se irá manter no ano que agora inicia. Daí que, contas feitas, a direção da Santa Casa de Misericórdia de Sangalhos aponte, em 2012, para um défice que poderá rondar os 109 mil euros.

“O ano de 2011 foi muito difícil, mas este ano não será melhor”, reconhece o provedor Manuel Gamboa que explica estar na base desta derrapagem, a falta de recursos financeiros, mas também um agravamento da tesouraria da instituição. “As contas têm saldo negativo, mas os resultados alcançados são muito bons, com todos os compromissos cumpridos e melhoria significativa em todos os aspetos da vida da instituição,” refere.

Muito trabalho feito. “Ao tomarmos conta desta Casa, tínhamos consciência dos muitos problemas e dificuldades que acarretava, mas com o tempo fomos confrontados com situações muito mais preocupantes do que inicialmente fora previsto”, disse, sublinhando ainda o facto dos subsídios acordados com a Segurança Social não estarem a ser atualizados, traduzindo-se numa perda progressiva de recursos financeiros. “O custo médio de um utente de Lar é de 1160 euros/mês, mas a Segurança Social comparticipa apenas em 350 euros”, explica, lamentando ainda a diminuição de donativos: “muito raramente alguma entidade nos contempla com um donativo efetivo”.

Manuel Gamboa refere ainda que a crescente onda de desemprego, os baixos salários e as magras pensões de utentes se refletem na vida do dia a dia da Misericórdia. Uma situação que se agrava ainda mais se tivermos em atenção que só no ano de 2011 as mensalidades em atraso de utentes totalizou mais de 33 mil euros, sendo 26 mil referentes a prestações do Complexo Social da Pessoa Idosa e quase sete mil de mensalidades do Centro de Bem-Estar Infantil.

“Temos situações altamente devedoras, mas não temos coragem de pôr as pessoas na rua. Nesse sentido, temos vindo, na valência de Lar, a pedir uma compensação familiar, mas mesmo assim com resultados pouco palpáveis”, acrescenta.

Paralelamente, dá conta da escalada dos custos fixos (combustíveis, gás, eletricidade, água) que não param de aumentar. Situações que somadas tornam a gestão muito difícil: “esta casa mantem-se de pé graças a um controlo orçamental, financeiro e administrativo muito rigoroso, sem precedentes.”

Por isso, o lema é sobreviver no dia a dia, cumprindo e honrando todos os compromissos: “não temos vencimentos em atraso, nem dívidas a fornecedores”, acrescenta Manuel Gamboa, que destaca o esforço da atual direção (que cumpre o terceiro ano de mandato) na atualização aos vencimentos do pessoal, que estavam muito baixos. “Nos últimos dois anos, os custos com os vencimentos aumentaram 140 mil euros, empregando a instituição presentemente 105 funcionários”, avançou.

Aproximação à comunidade. Com uma nova postura e forma de estar mais próxima da comunidade, a direção da Santa Casa lança um apelo sentido ao espírito solidário da população por forma a que a instituição possa continuar a servir, nestes tempos difíceis, os mais carenciados.

O apelo à comunidade local, aos irmãos, aos particulares e empresas visa tão somente fazer um pedido para que nestes tempos conturbados todos sejam mais generosos e solidários com esta IPSS.

Assim sendo, para fazer face às crescentes dificuldades, foi deliberado, na última assembleia-geral, a atualização das quotas que passam para 12 euros/ano (mínimo), não deixando Manuel Gamboa de destacar o facto de, nos últimos anos, terem entrado algumas dezenas de novos irmãos, fruto do trabalho que vem sendo realizado pela Santa Casa.

Por outro lado, a instituição tem feito uma aposta contínua na melhoria das instalações e na qualidade dos serviços prestados, com destaque para os investimentos recentes realizados na lavandaria, cozinha e aquecimento central do Complexo Social da Pessoa Idosa, na melhora dos serviços administrativos por forma a ter uma gestão moderna e eficiente dos recursos, prosseguindo a política de redução e controle de custos, mas também na requalificação do Centro de Bem-Estar Infantil.

Vários projetos em carteira. Embora o ano de 2012 se preveja igualmente muito difícil e trabalhoso, não deixa de ser ambicioso. Neste ano em que a instituição celebra 80 anos de vida, a direção pretende concluir a vedação do Complexo Social da sede, continuar com as obras de reabilitação do edifício do Centro de Bem-Estar Infantil, instalar um parque infantil anexo ao Infantário, dar seguimento ao anteprojeto para a requalificação das instalações do Lar, que conta já com 22 anos.

A obra, que ascende a um milhão de euros, integra a construção de um novo edifício, com localização junto ao edifício sede e obras de restauro no edifício atual. Em Outubro, no âmbito das comemorações do 80.º aniversário, será levado a cabo um cortejo de oferendas. Um retomar de uma tradição que se pretende uma grande envolvência de toda a comunidade. O programa sobre esta iniciativa será oportunamente anunciado.

Catarina Cerca
catarina@jb.pt
Jornal da Bairrada

Santa Casa da Misericórdia da Covilhã

Mesquita Nunes diz que Misericórdia já viveu fases piores


2012-01-04

Antigo provedor lamenta só se falar na dívida e esquecer-se o património


O ex-Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, José Mesquita Nunes, diz que a instituição já passou por várias fases complicadas, afirma que esta não é a mais difícil e acredita que, tal como em outras ocasiões, a situação será ultrapassada.

Mesquita Nunes tem-se mantido em silêncio sobre os problemas e alterações vividas na Santa Casa e rejeita para já comentar as acusações que têm sido dirigidas à sua gestão. O antigo Provedor, que ocupou o cargo durante 41 anos, garante esclarecimentos, acompanhados da respectiva documentação “quando achar oportuno”. Para já Mesquita Nunes prefere manter a reserva, porque não quer “deitar achas para a fogueira” nem “perturbar ou contrariar qualquer solução que ali haja” e assim contribuir para “descredibilizar” a instituição.

De resto, Mesquita Nunes censura a discussão dos problemas da Santa Casa na praça pública, o que considera prejudicar a Misericórdia e contribuir para agravar o problema, por entender que “o crédito demora anos a ganhar, mas destrói-se rapidamente”.

O antigo provedor lamenta que sejam os próprios elementos da Mesa a denegrir a imagem da instituição e manifesta-se “preocupado pelo mal que tem vindo a ser feito”. “O pior que se pode fazer é introduzir no ambiente de trabalho preocupações”, destaca.

Antigo Provedor rejeita acusações de má gestão

O silêncio dos últimos meses é quebrado com parcas palavras, em declarações ao NC, após insistentes tentativas. O antigo responsável máximo pela Misericórdia da Covilhã, um dos sete fundadores da União das Misericórdias, nota que se trata de uma casa com quase 500 anos, “naturalmente sujeita a períodos bons e maus”.

“Eu próprio vivi períodos piores”, garante, dando como exemplo o pós-25 de Abril, quando diz que a instituição ficou sem nada e se foi construindo o património hoje existente, um caminho que acentua ter provocado situações difíceis de tesouraria. “Eles sabem lá o que é crise!”, refere.

Embora prefira não falar para já e remeta explicações para mais tarde, quando a situação estiver “estabilizada”, instado a comentar Mesquita Nunes rejeita as acusações de gestão danosa, alegando que sempre teve “a preocupação de fazer olhando para o futuro”, com critérios de qualidade. O antigo Provedor censura ainda que apenas se fale no passivo. “Só se fala no que se deve mas ninguém fala no património”, critica.

Notícia completa na edição em papel.

Ana Ribeiro Rodrigues
Notícias da Covilhã

Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates

Vice-Provedor da Santa Casa demitiu-se


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José Amaral demitiu-se das suas funções de Vice-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates (SCMA). A direcção fica agora com menos um elemento e com uma obra, de grande envergadura, prestes a começar.

José Amaral confirmou ao Jornal “Cinco Quinas” a sua demissão, e explicou as razões que o levaram a tomar essa decisão. A sua saída da direcção da SCMA prende-se essencialmente com divergências de opinião e com o facto de viver fora do concelho, em Caldas da Rainha, onde já vivia quando foi eleito.

Na base destas diferenças de opinião está o facto de José Amaral defender que não é correcto realizar a totalidade das obras, numa só fase, a que o Lar da terceira idade da SCMA vai ser sujeito, uma vez que não haverá tempo para as concluir até ao final deste mandato, que termina no final do corrente ano. A sua opinião seria realizar, neste momento, a primeira fase da obra, para a qual têm dinheiro, e só depois das eleições a realizar, em princípio, durante o mês de Novembro, arrancar com a segunda fase. Na sua opinião, a direcção que na altura for eleita, continuará com as obras que fazem parte do projecto, se for essa a sua vontade e se tiverem meios para a fazer. José Amaral é ainda a favor de que se deve fazer uma consulta aos irmãos (da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Alfaiates), antes de dar início à obra.

O presidente da Assembleia-geral da SCMA, Manuel Paulos Antunes, também já confirmou o pedido de exoneração de José Amaral. Disse-nos ainda que tudo tem feito para evitar a saída do (ex) Vice-Provedor, tendo em conta que já falta pouco tempo para acabar o mandato mas, pelos vistos, não conseguiu demover… (Continua na edição impressa do Jornal “Cinco Quinas”)

Por: AG/RM
2012-01-27
Cinco Quinas

Santa Casa da Misericórdia de Barcelos

José Ferrão Afonso lança livro sobre Misericórdia de Barcelos

19 Fev 20120

O salão nobre da Câmara de Barcelos recebe no próximo dia 24 de fevereiro, às 19h00, o lançamento do livro “A Igreja Velha da Misericórdia de Barcelos e Cinco Igrejas de Misericórdias do Entre Douro e Minho Arquitectura e Paisagem Urbana (c.1534 – c. 1635)”, da autoria de José Ferrão Afonso.

Segundo o autor, a igreja velha da Misericórdia de Barcelos, iniciada em 1593 e concluída entre 1612 e 1613, é o tema central da obra. Esta edificação está inserida num grupo de igrejas construídas nesta época que apresentam idênticas caraterísticas formais, planimétricas e de inserção na paisagem urbana.
 
Diário do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Paris

Emigrantes

Misericórdia de Paris quer criar "rede de solidariedade"

por Lusa Hoje

A Santa Casa da Misericórdia de Paris (SCMP) quer que os portugueses residentes em França criem uma "rede de solidariedade" para "ajudar quem mais precisa".

"Trinta por cento da comunidade portuguesa em França vive abaixo do limiar da pobreza, com menos de 954 euros por mês. E neste número estão muitas pessoas de idade, pessoas sós, reformadas. Nestes 30 por cento estão pessoas que têm que optar, nestes dias de frio, entre aquecer a casa ou comer. E mais: à medida que o tempo passa, o problema da terceira idade vai agravar-se", afirma Joaquim Silva Sousa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris. Por isso, a "consciência de comunidade" é ainda mais urgente, defende.

Numa campanha de recolha de alimentos organizada no Natal do ano passado, a Misericórdia recebeu 1,5 toneladas de alimentos. Desde o início do ano já ajudou 125 famílias. Em 2010 ajudou 115. Não há um beneficiário-tipo, a crise trouxe novos rostos aos necessitados.

"Recebemos pedidos de ajuda de famílias monoparentais e de recém-chegados também. Não temos uma contabilização do número de portugueses que chegaram a França nos últimos anos, mas sabemos que o espaço de tempo que decorre até que a família se encontre numa situação estável, com alojamento e trabalho, é muito superior do que o que era há uns anos", acrescentou.

O provedor pretende, por isso, e para contornar o obstáculo que são os "poucos meios" de que dispõe a instituição, promover "uma reflexão da comunidade sobre os outros", criando uma "rede de solidariedade". "Muitas das pessoas que hoje estão bem na vida quando chegaram tiveram momentos de dificuldade. É a essas pessoas e a essa lembrança que queremos chegar", explicou.

A Santa Casa da Misericórdia de Paris foi criada a 13 de junho de 1994. Desde então tem desenvolvido um trabalho de proximidade entre as comunidades portuguesas em França.

DN

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Igreja da Misericórdia vai candidatar-se à Rede de Judiarias de Portugal

Publicado em 16 Fevereiro 2012 às 7:29 am. Tags: centro histórico de leiria, fotogaleria, igreja da misericórdia, património, Rede de Judiarias de Portugal

A solução para recuperar a Igreja da Misericórdia, no centro histórico de Leiria, pode passar pela integração na Rede de Judiarias de Portugal.

Igreja da Misericórdia pode receber centro de cultura judaico-cristã (fotografia: Joaquim Dâmaso)

Se o projeto da Câmara Municipal, em parceria com a Misericórdia de Leiria (proprietária do imóvel), for por diante, aquele espaço antes dedicado ao culto religioso será transformado num centro de encontro da cultura judaico-cristã.

E, neste espírito, poderia mesmo acolher a recriação de uma das primeiras tipografias a funcionar em Portugal, cujos registos remontam ao final do século XV.

Para já, prepara-se uma candidatura a fundos europeus da Rede de Judiarias de Portugal, à qual Leiria pode aderir, explica o presidente do município, Raul Castro.

A recuperação da Igreja da Misericórdia, também para eventos culturais, contribuiria para reabilitar a zona e atrair turistas, diz.

(notícia publicada na edição de 10 de fevereiro de 2012)
Região de Leiria

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Em causa mais de 100 mil euros

Ex-provedor da Misericórdia do Fundão acusado pelo MP

16.02.2012 - 10:04 Por José António Cerejo

O Ministério Público (MP) acusou o antigo provedor da Misericórdia do Fundão, Manuel Antunes Correia, bem como três filhas e dois genros de se terem apropriado indevidamente de mais de 100 mil euros da instituição. Antunes Correia, que saiu da provedoria em 2007, depois de 26 anos naquelas funções, era igualmente membro do secretariado nacional da União das Misericórdias Portuguesas (UMP).

"Estas situações preocupam-nos", diz Manuel Lemos, presidente da UMP
Na segunda-feira, o PÚBLICO noticiou também que o Ministério Público tinha acusado o provedor da Misericórdia de Portimão, José Correia, pela prática de 17 crimes. Além de provedor em Portimão, José Correia é presidente do conselho fiscal da UMP. A acusação contra Antunes Correia prende-se com a transferência mensal de dinheiro da misericórdia, entre 1996 e 2002, para as contas das filhas e dos genros. Tais transferências somaram um total de 102.722 euros e eram feitas como se os familiares do provedor fossem trabalhadores da instituição. O Ministério Público diz também que Antunes Correia, acusado de peculato e falsificação, recebeu perto de dez mil euros da misericórdia e da UMP, graças à apresentação às duas entidades de despesas em duplicado. As suspeitas sobre a sua gestão avolumaram-se em 2007, quando entrou em funções uma comissão administrativa presidida pelo actual provedor, Jorge Gaspar. Segundo o jornal O Interior da semana passada, Jorge Gaspar declarou à rádio Cova da Beira que a misericórdia irá apresentar um pedido de indemnização cível contra o seu antigo dirigente.

No caso de Portimão, José Correia e o anterior provedor, José Serralha, são acusados dos crimes de infidelidade e participação económica em negócio, sendo o primeiro acusado também de peculato e falsificação. Correia, que é presidente do conselho fiscal da UMP, colocou ontem o lugar à disposição, mas o presidente da união, Manuel Lemos, disse ao PÚBLICO que o secretariado nacional decidiu manter-lhe a confiança.

"Até prova em contrário ele é inocente e por isso entendemos que deve manter-se em funções. Se mais tarde for condenado, aí é a própria lei que o impede de continuar", afirmou o presidente da UMP, afirmando que "a esmagadora maioria das pessoas constituídas arguidas são depois consideradas inocentes". Quanto a Antunes Correia, adiantou que a UMP "vai analisar o assunto", após ter recebido uma comunicação do Ministério Público. "Estas situações preocupam-nos naturalmente, mas o que se passa nas misericórdias é o reflexo, para o bem e para o mal, da sociedade portuguesa."

Público

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Manuel Antunes Correia, três filhas e dois genros estão indiciados do desvio de mais de 100 mil euros da instituição


MP acusa ex-provedor da Misericórdia do Fundão de peculato

Por: Luis Martins

Juiz de instrução vai decidir se pronuncia acusados ou arquiva caso
Juiz de instrução vai decidir se pronuncia acusados ou arquiva caso

O Ministério Público (MP) acusa o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão de peculato e falsificação de documentos num caso em que também as três filhas de Manuel Antunes Correia e dois genros na altura dos factos foram constituídos arguidos.

A acusação divulgada na semana passada refere que o ex-provedor, «em comum acordo com os familiares», terá transferido «valores num montante global superior a 100 mil euros» de uma conta da Misericórdia para as contas particulares das filhas e respetivos maridos. Para isso, Manuel Antunes Correia terá supostamente criado uma «conta paralela» ao circuito financeiro e contabilístico da instituição. O despacho do MP alega ainda que o antigo responsável ter-se-á apropriado indevidamente de milhares de euros da Misericórdia e da União das Misericórdias Portuguesas por ter apresentado «despesas em duplicado naquelas duas instituições» entre 2004 e 2007. Além disso, Manuel Antunes Correia é também acusado de ter requerido o pagamento de despesas por deslocações na sua viatura pessoal quando as mesmas foram feitas num carro da Misericórdia.

Segundo O INTERIOR apurou, os arguidos deverão requerer a abertura da instrução de forma a poderem contestar a argumentação do MP, cabendo posteriormente ao juiz pronunciar os arguidos – e o seu julgamento – ou determinar o arquivamento dos autos de que são acusados. Entretanto, o atual provedor já disse que a Misericórdia vai apresentar um pedido de indemnização cível «por todos os prejuízos que se apuraram no processo». Em declarações à Rádio Cova da Beira, Jorge Gaspar considerou que a instituição deve ser ressarcida «dos danos avultados que constam da acusação, pois são valores que passaram para as mãos de terceiros sem que tivessem tido direito a eles». O caso foi denunciado em 2008 por uma comissão administrativa, presidida por Jorge Gaspar, que encontrou irregularidades na gestão de Manuel Antunes Correia entre 1981 e 2007.

Em causa estava um passivo de sete milhões de euros e uma conta bancária à margem da contabilidade da Misericórdia por onde terão passado mais de 500 mil euros entre 1993 e 2005. Na altura, foram ainda levantadas suspeitas sobre a falta de informação acerca de donativos desde a década de 70, imóveis que não foram registados a favor da Santa Casa e custos excessivos na construção e fiscalização do lar Nossa Senhora de Fátima, inaugurado em 2006. Matéria que o MP arquivou.

o interior

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Santa Casa: Ex-provedor, filhas e genros acusados de desvio de 102 mil euros

15 de Fevereiro, 2012

O Ministério Público (MP) acusa o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Manuel Correia, três filhas e dois genros, de peculato, por alegadamente se terem apropriado de pelo menos 102 mil euros da instituição.

Segundo a acusação, a que a agência Lusa teve hoje acesso, o provedor faria transferências mensais de uma conta paralela à contabilidade da Santa Casa, criada em 1993, para contas particulares dos familiares, como se estes trabalhassem para a Misericórdia.
A acusação regista transferências para a conta de uma filha desde 1996 até 2002, num total de 55.961 euros.

Para outras duas contas, de duas filhas e respectivos genros, terão sido transferidos 36.237 euros e 10.524 euros, entre 2000 e 2002, refere a acusação.
O Ministério Público considera que os arguidos «decidiram de comum acordo apropriar-se de dinheiro que era da Santa Casa».
Os montantes transferidos mensalmente oscilavam entre os 72 mil e os 340 mil escudos, surgindo os valores mais altos nos meses de férias e Natal, tal como acontece com os ordenados.
Apesar de haver rumores sobre as transferências ilegais, inclusivamente referenciadas numa carta anónima, em 2002, o provedor nunca foi contestado na instituição, dado o «temor reverencial com que era visto pela generalidade dos funcionários», escreve-se ainda na acusação.
Manuel Correia é também acusado de falsificação de documentos.
O antigo provedor terá apresentado documentos irregulares para receber mais de 10 mil euros da Misericórdia do Fundão e da União das Misericórdias Portuguesas a título de despesas, entre 2004 e 2007.
As investigações na Santa Casa da Misericórdia do Fundão foram desencadeadas por uma denúncia feita pela comissão administrativa que, em 2008, passou a dirigir a instituição.
A Polícia Judiciária deu a investigação por concluída em Agosto de 2010, altura em que propôs ao Ministério Público a acusação do ex-provedor da Misericórdia do Fundão e familiares.
Lusa/SOL

Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha

III Jornadas Técnicas da Misericórdia das Caldas da Rainha


Fevereiro 15th, 2012

O projeto Ponto de Ajuda da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha vai realizar nos dias 1, 2 e 3 de março as III Jornadas Técnicas da Santa Casa da Misericórdia das Caldas da Rainha, sobre o tema “Contextos”.

O primeiro dia será para técnicos que trabalhem mais diretamente com crianças e jovens, o segundo dia com idosos e o terceiro dia será para as organizações na sua generalidade. De manhã decorrerão painéis com oradores especialistas e de tarde acontecerão as oficinas temáticas. Inovação este ano é a existência de um terceiro momento denominado “Café com …”, onde um convidado irá abordar uma determinada temática para um reduzido número de pessoas de forma informal e intimista.

As temáticas a ser abordadas, irão desde os problemas de comportamento, intervenção familiar, institucionalização, saúde, hiperatividade e défice de atenção, direitos, violência, ative aging, demência, coaching, novas tecnologias, trabalho em rede e outros.

As III Jornadas Técnicas decorrerão nas instalações do Inatel Foz do Arelho e pretendem contribuir para a qualificação dos serviços, das instituições, das direções, dos técnicos e dos colaboradores.

Inscrições em www.pontodeajuda-scmcr.pt.

Jornal das Caldas

Santa Casa da Misericórdia do Fundão

Misericórdia do Fundão: ex-provedor, três filhas e dois genros acusados de peculato

Em causa, alegado desvio de verbas da instituição para contas pessoais

Por: tvi24 / MM
15- 2- 2012 16: 20

ShareComentários O Ministério Público (MP) acusa o antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia do Fundão, Manuel Correia, três filhas e dois genros, de peculato, por alegadamente se terem apropriado de pelo menos 102 mil euros da instituição.

Segundo a acusação, a que a agência Lusa teve acesso, o provedor faria transferências mensais de uma conta paralela à contabilidade da Santa Casa, criada em 1993, para contas particulares dos familiares, como se estes trabalhassem para a Misericórdia.

A acusação regista transferências para a conta de uma filha desde 1996 até 2002, num total de 55 961 euros. Para outras duas contas, de duas filhas e respectivos genros, terão sido transferidos 36 237 euros e 10 524 euros, entre 2000 e 2002, refere a acusação.

O Ministério Público considera que os arguidos «decidiram de comum acordo apropriar-se de dinheiro que era da Santa Casa».

Os montantes transferidos mensalmente oscilavam entre os 72 mil e os 340 mil escudos, surgindo os valores mais altos nos meses de férias e Natal, tal como acontece com os ordenados.

Apesar de haver rumores sobre as transferências ilegais, inclusivamente referenciadas numa carta anónima, em 2002, o provedor nunca foi contestado na instituição, dado o «temor reverencial com que era visto pela generalidade dos funcionários», escreve-se ainda na acusação.

Manuel Correia é também acusado de falsificação de documentos. O antigo provedor terá apresentado documentos irregulares para receber mais de 10 mil euros da Misericórdia do Fundão e da União das Misericórdias Portuguesas a título de despesas, entre 2004 e 2007.

As investigações na Santa Casa da Misericórdia do Fundão foram desencadeadas por uma denúncia feita pela comissão administrativa que, em 2008, passou a dirigir a instituição. A Polícia Judiciária deu a investigação por concluída em Agosto de 2010, altura em que propôs ao Ministério Público a acusação do ex-provedor da Misericórdia do Fundão e familiares.

TVI24

Santa Casa da Misericórdia da Covilhã

Covilhã: Misericórdia reclama dívida de 600 mil euros do Estado


15/02/2012 - 08:51



A Santa Casa da Misericórdia da Covilhã pediu esta terça-feira ao ministro da Saúde que seja liquidada uma dívida de 600 mil euros do Estado à instituição, pelo uso de instalações onde funcionou o Hospital da Covilhã, avança a agência Lusa.

O ministro Paulo Macedo disse ter tomado esta terça-feira conhecimento da situação e prometeu uma análise rápida, segundo referiu à margem da cerimónia de tomada de posse da administração do Centro Hospitalar da Cova da Beira (CHCB).

A Misericórdia da Covilhã está a atravessar graves dificuldades financeiras e o pagamento do valor em dívida "pode representar a sobrevivência desta instituição", ou seja, "é pertinente e urgente" referiu esta terça-feira o provedor, Pedro Paiva.

O valor diz respeito à utilização de instalações onde funcionou o Hospital da Covilhã até ao ano 2000 e obras de beneficiação ali realizadas, sendo que o montante foi validado "por uma comissão de avaliação", acrescentou.

Confrontado com a situação, o ministro da Saúde disse ter sido esta terça-feira "informado de que há uma dívida" que prometeu "analisar e ponderar".

Reconheceu que "a Misericórdia tem um papel importante, pelo que a vamos analisar rapidamente. Contudo, tem que ser avaliada no conjunto das dívidas da Saúde", concluiu.

A Misericórdia da Covilhã emprega cerca de 130 funcionários em dois infantários, um lar de idosos e um centro de meios de diagnóstico que funcionam na cidade.

rcmpharma

'Santa Casa de Misericórdia de Vila Real de Santo António

Pescadores oferecem mais de 100 quilos de peixe a instituições de solidariedade do concelho


Vila Real Santo António: Pescaria solidária



A Associação de Pescadores Santo António de Arenilha, de Vila Real de Santo António, ofereceu mais de 100 quilos de peixe a duas instituições do concelho, fruto de uma pescaria com fins solidários, anunciou esta terça-feira a autarquia.

14 Fevereiro 2012

"A pescaria que decorreu no sábado, juntou nove embarcações e rendeu 102 quilos de peixe, que foram entregues pelos pescadores, a duas instituições: 'Santa Casa de Misericórdia' e 'Mão Amiga', uma vez que são as que fornecem refeições aos mais carenciados do concelho", informou a câmara algarvia em comunicado.

A iniciativa serviu, segundo a associação, para "ajudar quem mais necessita, em especial num momento de grandes dificuldades" para algumas famílias carenciadas.

"Sabemos que para muitas pessoas e crianças esta é uma boa ajuda, pelo que queremos repetir mais vezes", frisou a associação, que realizou a segunda acção deste tipo.

CM

Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória

Campanha de prevenção da violência no namoro (som)

Publicado: 2012-02-14 19:36:45
Actualizado: 2012-02-14 19:41:23

Por: António Gil

O Governo dos Açores, em parceria com o Núcleo de Iniciativas de Prevenção e Combate da Violência Doméstica da Santa Casa da Misericórdia da Praia da Vitória, vai levar a cabo a segunda campanha regional de prevenção da violência no namoro.

Campanha de prevenção da violência no namoro (som)
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A iniciativa foi apresentada hoje, dia dos namorados, em conferência de imprensa realizada naquela cidade terceirense pela Diretora Regional da Solidariedade e Segurança Social e pela responsável pela direção do projeto.

Falando na ocasião, Natércia Gaspar referiu dados preocupantes sobre a violência nas relações íntimas juvenis em Portugal, fenómeno a que a Região não está imune.

É neste contexto, salientou, que o Governo dos Açores apoia esta segunda edição desta campanha, com o objectivo de informar e sensibilizar para aquilo que são os diferentes comportamentos abusivos e nem sempre reconhecidos como tal e para promover comportamentos e relações saudáveis”.

A Diretora Regional manifestou a sua satisfação pelo envolvimento de largos sectores da sociedade na prevenção deste problema e de outras formas de violência, nomeadamente doméstica, através da adesão a um plano do Governo que começou em 2009 e que, considerou, tem vindo a ser executado com êxito.

A campanha “Não à Violência no Namoro” volta a ter uma abrangência regional, com a colaboração das Instituições que compõem a Rede de Apoio à Mulher em Situação de Risco de São Miguel, Terceira e Faial, dos Pólos de Prevenção e Combate à Violência Doméstica das Ilhas de Santa. Maria, Flores, São Jorge, Graciosa, Pico, Corvo e Faial, dos Centros de Desenvolvimento de Inclusão Juvenil das ilhas Terceira, São Miguel e Faial, de escolas de todas as ilhas, de grupos de jovens, escuteiros e ainda com diversos restaurantes e unidades hoteleiras.

Na ocasião, foi apresentado um estudo, a cargo de Susana Lucas, que faz parte da sua tese de doutoramento na Universidade de Coimbra, que analisa os tipos de violência no namoro, desde física, psicológica, sexual, até a formas menos divulgadas, como o caso a violência por meios electrónicos, através de mensagens pessoais ou em redes partilhadas.

(GaCS/FA/Lusa)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Santa Casa da Misericórdia de Resende

13-02-2012 - 14:24

Resende: Ministro da Segurança Social inaugura Lar Residencial

    

O Ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares, deslocou-se ao concelho de Resende, no dia 10 de fevereiro, onde inaugurou o edifício de lar residencial e fisioterapia, na Santa Casa da Misericórdia de Resende, acompanhado pelo Presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, e pelo Provedor da Santa Casa, José Dias Gabriel.

O programa iniciou-se com a bênção do edifício seguindo-se uma visita às novas instalações e uma sessão solene no salão nobre da Santa Casa da Misericórdia de Resende.

Durante a cerimónia, o Ministro da Solidariedade e Segurança Social felicitou o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Resende pela obra que tem realizado ao serviço das populações e afirmou que “as Misericórdias são absolutamente essenciais no combate à desertificação, em servir as populações, em servir quem acredita que no interior do país há um futuro, E são muito importantes, não só porque geram emprego, não só porque dinamizam as economias locais, mas acima de tudo porque servem as famílias, porque servem as populações e porque dão respostas que são verdadeiramente inclusivas como acontece neste Santa Casa”.

António Borges referiu que “nós fizemos em Resende, nos últimos anos, um percurso muito importante na construção e consolidação da nossa rede social e hoje acrescentamos aqui, na Misericórdia, uma valência muito importante para uma resposta necessária num território difícil como é o de Resende”.

Já o Provedor da Santa Casa da Misericórdia sublinhou que “o novo serviço que acabamos de inaugurar é para dar resposta aos cidadãos mais desprotegidos da nossa sociedade, os deficientes. Uma resposta social muito necessária no nosso concelho e na região, em territórios com menos recursos, contribuindo para a resolução de problemas sociais e da melhoria dos cuidados de saúde em Resende”.

Recorde-se que o lar residencial para pessoas com necessidades especiais é um investimento de 500.000,00 euros comparticipado em 75% pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), através do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH).

Instalado no antigo edifício do Centro de Saúde de Resende, o novo equipamento tem capacidade para 18 camas para utentes com média deficiência, espaços de convívio, atendimento médico, enfermagem e gabinetes de psicologia. Inclui, ainda, serviços de medicina física e reabilitação (fisioterapia) com capacidade para atender 250 utentes por dia. Este serviço tem convenção com o Serviço Nacional de Saúde e é constituído por um corpo técnico de dois médicos fisiatras e oito terapeutas.

Esta nova valência vem colmatar lacunas existentes e dar uma resposta às pessoas com necessidades especiais na área da saúde, não só do concelho, mas de toda a região envolvente.

A Verdade

Santa Casa da Misericórdia de Portimão

Solidariedade
Provedor da Misericórdia de Portimão acusado de 17 crimes
13.02.2012 - 07:35
Por José António Cerejo

A instrução do processo está a correr desde Dezembro no Tribunal de Portimão (Foto: Pedro Inácio)

A instrução do processo está a correr desde Dezembro no Tribunal de Portimão


Acusação do Ministério Público visa também um ex-provedor e tem a ver com enriquecimento ilícito. Arguidos já contestaram o despacho.

O antigo tesoureiro e actual provedor da Misericórdia de Portimão, José Correia, bem como o anterior provedor, José Serralha, foram acusados pelo Ministério Público (MP), em Abril do ano passado, pela prática de vários crimes de infidelidade e participação económica em negócio - os dois; e de peculato e falsificação, apenas o primeiro. Em causa está o alegado aproveitamento dos seus cargos para enriquecimento pessoal, acusação que os visados refutam. O processo está em fase de instrução, não estando ainda decidido se os arguidos vão ou não a julgamento.

A investigação levada a cabo pela Polícia Judiciária partiu de uma denúncia feita ao MP e à Segurança Social, em 2008, por uma médica que pertencia aos órgãos sociais da Casa de Nossa Senhora da Conceição (CNSC), uma outra instituição particular de solidariedade social (IPSS) a que José Correia presidira em Portimão até ao ano anterior. Nessa altura, o então tesoureiro da Misericórdia, que é técnico oficial de contas, presidia a uma terceira IPSS da cidade, o Lar da Criança de Portimão (LCP), sendo a mulher vogal do conselho fiscal da Misericórdia, além de directora de serviços e técnica de contas do LCP, A filha de ambos, por seu lado, era funcionária da Misericórdia e técnica de contas dessa instituição e da CNSC. Finalmente, o filho trabalhava também para a Misericórdia como secretário da direcção.

No quadro desta instituição, José Correia e o então provedor tinham ocupado, entre 2003 e 2007, os lugares de administradores únicos de duas empresas, a Saudecórdia e a Servicórdia, criadas em 2003 pela Misericórdia, como sócia única, para gerir o seu hospital. Os dois juntos receberam, a esse título, cerca de 591 mil euros (mais de cinco mil euros mensais cada um).

De acordo com a acusação do MP, tanto a Saudecórdia como a Servicórdia contrataram, por iniciativa "exclusiva" dos seus administradores, os serviços da Rufalgarve, uma empresa de contabilidade de José Correia e da mulher, que também era paga para fazer a contas da Misericórdia, da CNSC e do LCP.

As três IPSS e as duas empresas da Misericórdia pagaram à Rufalgarve, entre 2004 e 2009 (2003 não foi apurado), um total de 129 mil euros, mas os serviços "acabaram por não ser realizados por tal empresa". As três IPSS tinham técnicas de contas contratadas, precisamente a mulher e filha de José Correia, enquanto nas duas empresas era sempre a filha, técnica de contas da Misericórdia, quem assumia a responsabilidade das declarações fiscais.

A Saudecórdia acabou por ser fechada em 2008, com um prejuízo acumulado de quase 1,9 milhões de euros, enquanto a Servicórdia foi encerrada pela ASAE, em 2007, por não ter alvará para fornecer refeições ao hospital, com um prejuízo de 430 mil euros. Os cerca de 2,3 milhões de euros de resultados negativos das duas empresas foram assumidos pela Misericórdia, o que lhe acarreta custos anuais de 229 mil euros até 2019.

"No âmbito das três IPSS e das duas empresas da Misericórdia, o arguido José Correia sabia que ao contratar os serviços da Rufalgarve - da qual era sócio-gerente - lesava os interesses de tais pessoas colectivas, na medida em que elas tinham pessoas competentes para executar os serviços contratados, tendo-o feito com o propósito de obter ganhos patrimoniais ilegítimos", acusa o MP.

IPSS financiavam prejuízos

A auditoria ordenada pela Segurança Social após a denúncia e concluída em 2009 indica também que todos os seguros do LCP tinham sido contratados através da Seguros do Século XXI, uma mediadora de que José Correia era sócio-gerente. No final dessa auditoria, o presidente do Instituto da Segurança Social, Edmundo Martinho, concluiu que se estava perante uma "prática reiterada de gestão danosa" de entidades que recebiam importantes apoios do Estado, transmitindo o respectivo relatório ao Ministério Público.

A investigação da PJ identificou a criação da Saudecórdia e da Servicórdia como o elemento central da estratégia dos arguidos para "obterem ganhos ilegítimos". A pretexto de conseguir melhorias na gestão da Santa Casa e do seu hospital, que acabara de ser remodelado, José Correia e José Serralha promoveram a alteração dos estatutos da instituição, por forma a que esta pudesse entrar no capital das duas empresas. Paralelamente, José Correia conseguiu que a CNSC e o LCP, entidades de que era presidente, alterassem os seus estatutos, com o objectivo de também elas participarem no capital daquelas empresas. Para isso convenceu os sócios de que tanto eles como os utentes e os trabalhadores das duas instituições teriam direito a "largos benefícios na prestação de cuidados de saúde" por parte do Hospital da Misericórdia.

As duas IPSS nunca chegaram, todavia, a entrar no capital das empresas e os benefícios prometidos nunca apareceram. Mas dos seus cofres saíram para a Misericórdia, entre 2004 e 2007, cerca de 830 mil euros. Segundo a acusação, José Correia utilizou os cargos que tinha na CNSC e no LCP para transferir essas verbas, através de cheques por si assinados, "a fim de cobrir as dificuldades financeiras das empresas Saudecórdia e Servicórdia e de suportar os ganhos" que nelas obtinha.

Com a finalidade de dar uma aparência legal a essas transferências, José Correia terá ainda, afirma a acusação, forjado e falsificado diversas actas da CNSC, Os montantes em causa foram mais tarde devolvidos pela Santa Casa, mas sem que fossem pagos quaisquer juros. O LCP, a cuja direcção pertence agora a mulher de José Correia, ao mesmo tempo que é directora de serviços, decidiu perdoá-los, mas a CNSC não só exige esses juros, como se constituiu assistente no processo e pediu uma indemnização ao seu antigo presidente no valor de 101 mil euros.

Face aos elementos recolhidos pela Judiciária, o MP acusou José Correia pela prática, em co-autoria com José Serralha, de dois crimes de participação económica em negócio e dois de infidelidade. Correia foi também acusado da autoria material de dois crimes de peculato, cinco de participação económica em negócio e seis de falsificação, tendo o MP pedido a sua suspensão das funcões que desempenha, desde 2008, como provedor da Misericórida. O juiz de instrução, no entanto, rejeitou esse pedido, atendendo a que os factos são anteriores ao início desse mandato e que o arguido foi eleito por unanimidade tendo a sua eleição sido homologada pelo bispo. José Correia voltou a ser eleito provedor no ano passado.

Arguidos refutam acusações e pediram a abertura de instrução

Na sequência da acusação do MP, José Correia e José Serralha pediram a instrução do processo, alegando, entre outras coisas, que os ganhos por eles obtidos na Saudecórdia e na Servicórdia "mais não são do que as contrapartidas decorrentes do trabalho que prestaram às sociedades", enquanto gerentes. Correia sustenta também que quando a Rufalgarve foi contratada pela Misericórdia, pela CNSP e pelo LCP ele ainda não era membro dos órgãos sociais destas instituições. Quanto à contratação da sua empresa pela Saudecórdia e pela Servicórdia, afirma que "não teve qualquer intervenção" no caso.

A instrução foi aberta em Dezembro, devendo agora ser ouvidas as testemunhas indicadas pelos arguidos. Entre as que foram arroladas por José Correia consta o presidente da Câmara de Portimão, Manuel da Luz, e o vice-presidente, Luis Carito, ambos do PS. O primeiro foi presidente da Assembleia Geral da Misericórdia entre 2008 e 2011. O segundo, enquanto sócio-gerente de uma empresa de serviços médicos, negociou em 2004 a sua entrada, que não se concretizou, na administração do Hospital da Misericórdia.

Público

Santa Casa da Misericórdia de Moura e Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo

Mário Simões prossegue “roteiro social”






Mário Simões, deputado do PSD eleito por Beja, prossegue hoje o “roteiro social”. Durante este mês o parlamentar vai visitar mais de 25 Instituições Particulares de Solidariedade Social na região.

Hoje tem na agenda deslocações à Fundação Viscondes de Messangil, em Pias; à Santa Casa da Misericórdia de Moura e à Associação Apoio Social em Póvoa de São Miguel. Amanhã Mário Simões reúne-se com a Santa Casa da Misericórdia de Ferreira do Alentejo. O deputado pensa que este é “um trabalho importante e de proximidade no sentido de agilizar algumas respostas no curto prazo (...) numa altura em que o país muito precisa de uma boa resposta em termos de economia social”. Mário Simões não afasta a possibilidade de avançar com roteiros noutras áreas.

Rádio Pax

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Santa Casa da Misericórdia de Braga e P.S.P. promovem acção de sensibilização



Braga

2012-02-12

autor Redacção

No Centro de Dia Nossa Senhora da Misericórdia de Braga decorreu, recentemente, uma sessão de esclarecimento dinamizada por dois agentes da PSP, no âmbito do seu “Programa Apoio 65 - Idosos em Segurança”.

A iniciativa pretendeu sensibilizar os utentes para algumas questões relacionadas com a sua segurança. Ainda que também acautelada pelas retaguardas familiares, o grau de vulnerabilidade desta faixa etária, suscitando a inquietação de todos, justificou a acção.

A requerida colaboração da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Braga e a sua disponibilidade proporcionaram, assim, uma tarde diferente e animada, um ambiente produtivo que muito agradou aos idosos.

Os agentes, utilizando uma linguagem acessível, deram exemplos de situações a prevenir e facultaram informação, comentando também episódios vividos pelos próprios participantes, tirando dúvidas e sugerindo procedimentos.

Desejável será que iniciativas como esta se repitam, continuando a proporcionar momentos agradáveis e informativos aos idosos da Santa Casa da Misericórdia de Braga.

Correio do Minho