sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Paredes

Idalina Ruão não concorda com investimento no Hospital de Paredes
Provedora da Misericórdia de Paredes demitiu-se

Idalina Ruão demitiu-se da provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Paredes. A mulher que liderou esta instituição nos últimos 16 anos está em desacordo com o reforço da posição da Misericórdia no capital social do Hospital de Paredes.

Solidários com Idalina Ruão, também os membros da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal vão apresentar a sua demissão.

Falta, agora, saber o que irá fazer o padre Vitorino Soares e os restantes elementos da Mesa Administrativa. Caso se decidam também pela demissão, haverá eleições antecipadas.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

PJ investiga Misericórdia de Penafiel
Provedor desmente acusações e diz que situação foi suscitada devido ao acto eleitoral

Fernando Gonçalves, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel desmentiu, em declarações ao TVS, existirem quaisquer indícios de irregularidade e gestão danosa que envolvam a sua administração, conforme avançou o JN, na edição do último domingo.

Segundo este órgão de comunicação, a Segurança Social terá requerido ao Ministério Público de Penafiel, após inspecção realizada à instituição, a destituição dos corpos gerentes da Santa Casa e a nomeação de um gestor judicial. O requerimento da Segurança Social deu entrada nos serviços do Ministério Público de Penafiel e data de meados de Fevereiro deste ano. Na origem desta situação estarão pagamentos a um empreiteiro e a alienação de património, ainda por explicar. A inspecção da Segurança Social realizada aponta, ainda, indícios de gestão danosa. Em causa estão "o pagamento de cerca de 280 mil euros a uma empresa de construção civil a quem foram adjudicadas obras no antigo hospital da Santa Casa e um contrato com uma empresa, a quem foi arrendado espaço para funcionar uma clínica de hemodiálise, que foi inaugurada, mas nunca funcionou".

Para Fernando Gonçalves esta situação terá sido suscitada por estar a decorrer um acto eleitoral cujo escrutínio se irá realizar esta sexta-feira. "Estou de consciência tranquila. Toda esta situação está sanada. Muitas das queixas partem de denúncias anónimas e sem qualquer consistência", adiantou. Fernando Gonçalves revelou, ainda, que já prestou os devidos esclarecimentos aos responsáveis pela investigação e lembrou que tem um longo historial à frente da instituição. "Sou o único Provedor com curso no nosso país e que ao longo destes 25 anos deixou obra feita e um vasto património".

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Candidatos remetem caso para instâncias competentes


Contactados pelo TVS, tanto o candidato da lista A, Júlio Mesquita, como o candidato da lista B, Agostinho Gonçalves, remeteram esta situação para as entidades responsáveis. "Não tenho quaisquer comentários a fazer. Segundo sei, o caso foi entregue ao Ministério Público, que tomará as diligências que achar necessárias. O actual Provedor já admitiu que foi chamado pelo Ministério para prestar declarações. Só sei o que li na notícia. Nada mais e como tal não gostaria de me alongar sobre este assunto. Desconheço se as denúncias têm quaisquer fundamentos. Teremos de esperar que o Ministério Público conclua as investigações. Para já, o caso encontra-se em segredo de justiça", adiantou Júlio Mesquita que reiterou os propósitos de fazer uma gestão moderna, transparente e rigorosa caso seja eleito esta sexta-feira. "Se formos eleitos queremos promover uma gestão rigorosa. " Todos conhecem o meu trabalho e a gestão que tenho feito enquanto presidente dos Bombeiros Voluntários de Penafiel. Posso gabar-me da instituição ter as suas contas em dia. Espero ter a oportunidade de na Santa Casa poder colocar estes princípios em marcha".

O candidato rejeitou, ainda, a suspensão das eleições conforme foi também anunciado pelo JN. "Não vejo por que razão as eleições têm de ser suspensas. Nem por quem. Estatutariamente as eleições têm de se realizar até ao dia 30. Como é público o escrutínio vai decorrer esta sexta-feira. Só uma decisão do Tribunal poderia suspender o acto. Não podemos misturar as coisas. Uma coisa é a investigação que está a decorrer, a outra o acto eleitoral", revelou.

Já Agostinho Gonçalves, irmão do actual provedor da Santa Casa, preferiu não fazer quaisquer comentários sobre esta situação. "Não gostaria de fazer qualquer comentário sobre o assunto. Nem tenho de responder. Pronunciar-se-á quem tiver de se pronunciar", salientou.

Quanto à suspensão do acto eleitoral assegurou: "Não vejo porque razão se haveria de suspender o acto eleitoral".

O processo encontra-se sob segredo de Justiça

TVS

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Alunos e educadoras da Creche e Jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Romão do Coronado, organizaram a Feira de Outono. Receitas vão ajudar a comprar materiais para as salas.

Frutos, legumes, doces e bolos coloriram a entrada da Creche e Jardim-de-infância da Santa Casa da Misericórdia da Trofa, em S. Romão do Coronado, durante uma semana. A Feira de Outono, inserida no Plano Anual de Actividades da instituição, teve como principal objectivo alertar as crianças para a dificuldade de ganhar dinheiro e dar a conhecer os alimentos típicos da estação do ano. Bolos e doces eram alguns dos alimentos que figuravam na exposição e, de acordo com as educadoras, foram “confeccionados pelas crianças”.

Os pequenos divulgaram a Feira de Outono e os pais responderam prontamente, frisou Sílvia Torres, coordenadora da instituição: “Todos os dias tentam fazer uma visita e compram, com os filhos, alguma coisa. Os alunos também incentivaram outros familiares (tios e avós) a visitar e a comprar produtos na instituição”.

“As nossas práticas tendem a potenciar qualidade para todos e cada um dos nossos alunos. Deste modo, todos os agentes envolvidos são, efectivamente, importantes, responsáveis e participativos. Assim, os projectos em que estamos envolvidos são propostos e realizados para apoiar, libertar, oferecer experiências e criar oportunidades”, adiantou ainda Sílvia Torres.

A semana terminou, no sábado dia 13 de Novembro, com um desfile de Outono, onde as crianças se vestiram de “S. Martinho” e de frutos típicos da época. Os pais, mais uma vez, tiveram o papel fundamental, constituindo o painel do júri que reconheceu os melhores fatos.

O Notícias da Trofa

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

PJ investiga gestão na Misericórdia de Penafiel
2010-11-21
josé vinha
A Segurança Social requereu ao Ministério Público de Penafiel a destituição dos corpos gerentes da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel e a nomeação de um gestor judicial. Em causa o pagamentos a um empreiteiro e alienação de património por explicar.
Segurança Social admite haver indícios de gestão danosa

O requerimento da Segurança Social deu entrada nos serviços do Ministério Público de Penafiel em meados de Fevereiro deste ano e resulta da última inspecção feita por aquela entidade à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. Conforme o JN noticiou foram detectadas irregularidades.

Ao nível da gestão da instituição, os inspectores concluíram que há indícios de prática reiterada de actos de gestão danosa, que terão causado elevados prejuízos à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel e ao erário público.

Entre outras matérias, muitas das quais denunciadas por anónimos, persiste a dúvida do pagamento de cerca de 280 mil euros a uma empresa de construção civil a quem foram adjudicadas obras no "velho" hospital de Penafiel, propriedade da Misericórdia, e dúvidas no contrato com uma empresa, a quem foi arrendado espaço para funcionar uma clínica de hemodiálise, que foi inaugurada mas nunca funcionou.

A par destas situações, a venda de património efectuada ao longo de sucessivos mandatos, levanta muitas dúvidas, pelo que é requerido ao Procurador Adjunto do Ministério Público de Penafiel que sejam destituídos os corpos gerentes e seja nomeado um gestor judicial. No mesmo requerimento, a Segurança Social anexa fotocópias de denúncias de funcionários e familiares de utentes em que são relatados factos susceptíveis de configurar vários tipos de crime.

O actual provedor, Fernando Gonçalves, confirmou, ao JN, que já foram prestados esclarecimentos à Polícia Judiciária do Porto (entidade que investiga sob a tutela do MP) sobre a matéria em causa, em segredo de Justiça.

O provedor desvaloriza a situação e lembra que, na próxima sexta-feira, dia 26, haverá eleições para escolher uma nova Mesa. "Vamos ter eleições e esse assunto está, por enquanto, encerrado", explicou.

Ao que o JN apurou, há pelo menos sete meses, a Segurança Social comunicou ao Procurador Adjunto do Ministério Público de Penafiel o resultado de uma inspecção que concluiu pela existência de indícios de gestão danosa e solicita ainda a suspensão de alguns actos administrativos.

Perante esta investigação judicial, um grupo de irmãos da misericórdia pretende suspender as eleições de sexta-feira, enquanto não ficar esclarecida a situação.

"Parece-nos haver aqui matéria muito grave, e do ponto de vista ético é recomendável que se adie o processo eleitoral", disse um dos irmãos que pediu anonimato. Aliás, o anonimato tem sido uma constante entre vários irmãos contactos pelo JN, seja para criticar a má gestão da actual Mesa, seja para denunciar outras situações.

Para as eleições concorrem duas listas - uma liderada por Júlio Mesquita, actual director dos Bombeiros de Penafiel; a outra por Agostinho Gonçalves, irmão do actual provedor.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde

Misericórdia dá trabalho na terra a desempregados
2010-11-21
Ana Trocado Marques
Rosa Serra entra na Quinta das Galantes, em Touguinhó, todos os dias às 8.15 horas. Nesta altura do ano, colhe nabiças, pencas, couve-galega, alface, salsa e abóbora e, às 8.30 horas, sai para a distribuição de centenas de quilos de hortícolas pelas várias valências da Santa Casa da Misericórdia de Vila do Conde.

O ritual cumpre-se todos os dias, de segunda a sexta. Ali, na Empresa de Inserção da instituição, trabalham seis ex-desempregados de longa duração, que produzem hortícolas utilizadas na confecção das 2200 refeições servidas diariamente pela Santa Casa.

"Já estava desempregada [da indústria têxtil] há algum tempo. Inscrevi-me no Centro de Emprego, fui à Santa Casa pedir trabalho.Falaram-me deste projecto e perguntaram-me se eu não queria vir para aqui", explicou.

"Foi uma grande ajuda.Não conseguia arranjar emprego. Tenho três filhos com nove, 14 e 17 anos, e só um ordenado não dava", continuou a mulher, que gostava de ficar a trabalhar na empresa, findos os dois anos de contrato.

O projecto da Empresa de Inserção, disse, ao JN, Miguel Antunes, o engenheiro agrónomo responsável pela Quinta das Galantes, arrancou em Abril de 2009. Neste momento, tem a funcionar uma estufa e três hectares de cultivo ao ar livre.

A ideia é construir, até ao final do ano, mais uma estufa com 1800 metros quadrados e aumentar a área de cultivo ao ar livre, empregando mais duas ou três pessoas, a partir de Julho.

"O objectivo é que a Santa Casa possa ser abastecida a 100% com produtos daqui e que a empresa seja auto-suficiente", salientou o engenheiro, responsável por adequar a produção às necessidades da instituição.

O projecto, diz o provedor da Santa Casa, Arlindo Maia, envolve ainda o Instituto de Emprego e Formação Profissional e visa "combater a pobreza e a exclusão social, através da inserção de desempregados no mercado de trabalho".

A instituição, que era proprietária da Quinta das Galantes, com 12 hectares, investiu 100 mil euros na compra de máquinas agrícolas e na construção da estufa, deu formação aos desempregados e avançou com a Empresa, que se espera seja mais um passo rumo à "auto-sustentabilidade financeira" da Misericórdia.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Misericórdia quer criar a “Fundação Comarca de Arganil”
A constituição e formalização da instituição com a designação de “Fundação A Comarca de Arganil”, ou “outra designação se porventura não for possível proceder ao registo da referida entidade com este nome”, é um dos propósitos da Santa Casa da Misericórdia de Arganil que, enquanto “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos que se quiseram associar a esta iniciativa, propôs, na última assembleia-geral da instituição, que “seja transferido o património adquirido, repondo-se, deste modo, a verdade formal do processo de aquisição dos bens”.

Assumindo o papel de “fiel depositário” das contribuições dos cidadãos, foi constituída uma comissão executiva, liderada pelo provedor José Dias Coimbra, tendo sido adquirido, em abril deste ano, pela quantia de 42.500 euros, o título “A Comarca de Arganil”. Para além disso, no passado dia 16 de outubro, foi concretizada a aquisição, pelo montante de 16.335 euros, da coleção datada de 1931 a 2009, assim como de um conjunto de oito máquinas de produção/impressão do jornal, a par do arquivo fotográfico, bens dos quais a Santa Casa da Misericórdia é titular, “apenas por ter assumido o papel de fiel depositária das contribuições recebidas por parte dos cidadãos para esse fim”.

Diário das Beiras

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Escrito por Isabel Duarte
Arganil

Misericórdia pretende
criar Museu da
Imprensa Regional


A criação do Museu da Imprensa Regional e das Comunidades de Língua Portuguesa, através do estabelecimento de uma parceria com a futura “A Comarca de Arganil”, é uma das iniciativas que a Santa Casa da Misericórdia de Arganil pretende levar a cabo no próximo ano.
Este equipamento, de acordo com Nuno Gomes, «destina-se a preservar a memória colectiva, assim como a documentação proveniente da extinta Comarca de Arganil, e funcionará em espaço cedido para o efeito nas instalações da Academia Condessa das Canas». Segundo o director-geral da Misericórdia de Arganil, «a utilização do espaço cedido possibilitará a aproximação intergeracional, com relevo para a ligação às gerações mais velhas, que, desta forma, poderão aceder a um acervo histórico, que de outro modo não seria possível». Aqui, destaca-se o acesso à colecção dos números do jornal, editados entre 1931 a 2009, mas também «o contacto com os processos e a maquinaria utilizada para a impressão do título», referiu o dirigente, acrescentando que aguarda «a concretização futura de parcerias activas com os diversos municípios da Beira Serra e com a comunidade escolar para aceder a este espólio».
A Mesa Administrativa da Misericórdia de Arganil propôs, ainda, na última assembleia-geral, que «após a constituição e formalização da instituição, “Fundação A Comarca de Arganil”, seja transferido o património adquirido, repondo-se, deste modo, a verdade formal do processo de aquisição de determinados bens, cuja concretização apenas foi possível com a recolha dos donativos provenientes de um conjunto de cidadãos, perante os quais existe um compromisso que tem que ser respeitado».

Novo hospital e obras
de requalificação
No próximo ano espera-se também que arranquem as obras do Hospital Condessa das Canas, que se destina à instalação de uma nova unidade de cuidados continuados, que terá capacidade para 36 camas e vai integrar a Rede Nacional de Cuidados Continuados, «reforçando o papel da Misericórdia na expansão desta reforma no campo da saúde». 2011 será, também, o ano em que a Academia Condessa das Canas «ganhará novo avanço», explicou Nuno Gomes, «através da aprovação da candidatura apresentada ao PRODER, assim como do desenvolvimento de algumas actividades inerentes à Academia». A candidatura tem o valor de 200 mil euros, sendo o apoio concedido no montante de 120 mil euros. Desta forma, para o director-geral «é expectável que no próximo ano os trabalhos de recuperação deste imóvel possam avançar, possibilitando a instalação futura da Academia, assim como dos serviços de que será composta».
Ainda no que se refere a 2011, há a salientar a requalificação da componente residencial, que englobará os espaços afectos às respostas sociais de lar, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário. Nesse sentido, segundo Nuno Gomes «espera-se a requalificação de todo o complexo, ao abrigo da candidatura aprovada pela medida de Apoio e Segurança em Equipamentos Socais». Assim, esclarece, «serão intervencionados alguns dos espaços comuns», designadamente, salas de actividades e de refeições, mas as obras incidirão especialmente sobre a componente residencial.

Diário de Coimbra

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Porto: Misericórdia duplica número de refeições servidas
A Santa Casa da Misericórdia Do Porto revelou que no final do mês de Outubro, foram servidas 3000 refeições, no âmbito do seu projecto “Sopa da Noite”, mais do dobro relativamente ao início do ano 2010, quando eram menos de 1500.

“A diferença é ainda mais significativa se comparada com o que estava previsto no arranque do projecto, em Março de 2009, quando o objectivo era apoiar 150 pessoas carenciadas”, sublinha comunicado da instituição, enviado à Agência ECCLESIA.

A “Sopa da Noite” é um serviço da Casa da Rua, de apoio aos sem-abrigo e consiste na oferta de uma refeição ligeira quente, das 21h00 às 22h00, sete dias por semana.


Nacional Agência Ecclesia 2010-11-19 17:37:13 817 Caracteres Diocese do Porto

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Câmara de Almeirim demoliu edifício da Misericórdia de Santarém sem justificação
18.11.2010 - 07:39 Por José António Cerejo

A Câmara Municipal de Almeirim procedeu na quinta-feira passada à demolição de um edifício da Santa Casa da Misericórdia de Santarém localizado na principal rua da cidade. O imóvel foi arrasado em poucas horas sem que tenha sido dada qualquer explicação à entidade proprietária, sendo certo que a câmara aprovou em Agosto um pedido de licença de obras por ela apresentado para o local.
O entulho resultante da demolição já foi removido pelas máquinas da câmara (Enric Vives-Rubio)

"Isto é uma infâmia. Ficámos atónitos e até hoje, passados cinco dias, o presidente da câmara, que até tem o meu número de telemóvel, não me disse nada", declarou anteontem ao PÚBLICO o provedor da Misericórdia de Santarém. "Mas note que as relações institucionais entre a Câmara de Almeirim e a Santa Casa são normais e pessoalmente, eu e o senhor presidente da câmara, damo-nos extremamente bem", apressou-se a esclarecer, e a sublinhar, o provedor Mário Augusto Rebelo.

De acordo com o responsável da Misericórdia de Santarém, a instituição tornou-se proprietária há várias décadas, através de um legado, de uma casa agrícola tradicional, com uma habitação térrea e espaços de uso agrícola nas traseiras, situada na Rua Dr. Francisco Nunes Godinho, a artéria principal de Almeirim. Mário Rebelo adiantou que a casa, com 242 m2 de área coberta, esteve arrendada durante muito tempo e que há alguns anos ficou devoluta por necessitar de obras de conservação.

Já este Verão, a Misericórdia resolveu recuperar a casa com o objectivo de a poder arrendar novamente, ou realojar pessoas em situação de emergência. Para isso, conta o provedor, entregou na Câmara de Almeirim o respectivo processo de licenciamento das obras. "Fizemos o pedido no dia 12 de Agosto para picar, rebocar e pintar as paredes, e ainda para recuperar as portas e janelas. Quatro dias depois fomos notificados da aprovação desse pedido." A empreitada, acrescenta, já estava adjudicada e a instituição aguardava apenas pela disponibilidade do empreiteiro para iniciar o trabalho.

"Imagine que na quinta-feira à noite um dos nossos mesários [membro do órgão que gere a Misericórdia] passou no local por acaso e viu o prédio no chão." Mário Rebelo fala em "choque" e "espanto" para descrever o que sentiu, quando soube do caso, e diz que logo na sexta-feira o mesário da área do património foi à câmara saber o que se passava, mas só conseguiu falar com o vice-presidente, Pedro Ribeiro, e com outro vereador. "Pediram-lhe desculpa, disseram que não sabiam explicar o que se passou e que o senhor presidente terá dado ordens verbais."

Até hoje, garante, nada mais aconteceu. "O presidente tem o meu telemóvel, mas ainda não disse nada. Acho isto inadmissível", insiste o provedor. Na segunda-feira, a mesa da Misericórdia vai reunir-se para decidir as medidas a tomar perante o sucedido em Almeirim.

A propriedade da Santa Casa tem 140 m2 de área descoberta, além dos 242 m2 edificados, e situa-se junto à Caixa Geral de Depósitos e outros bancos, e ao tribunal, sendo por isso um local muito cobiçado. A notícia da demolição do edifício foi divulgada pela deputada Manuela Cunha, do Partido Ecologista Os Verdes, que faz também parte da Assembleia Municipal de Almeirim, eleita na lista da CDU. Em comunicado divulgado anteontem, a deputada diz que dirigiu um requerimento ao presidente da câmara perguntando quais as razões da demolição e como é que a câmara "pretende resolver a situação com o proprietário".

O PÚBLICO tentou também ouvir o presidente da autarquia, o socialista José Sousa Gomes, mas este nunca esteve disponível, informando a secretária que ele se encontrava "em reuniões em Lisboa". O vice-presidente, Pedro Ribeiro, foi parco em palavras: "O assunto foi tratado verbalmente pelo senhor presidente, assumindo ele toda a responsabilidade no caso."

Público

Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco

Santa Casa da Misericórdia

Provedor homenageado

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco assinala, no próximo dia 28 de Novembro, 90 anos, sendo que nos últimos 25 anos esteve à frente dos destinos da instituição. A homenagem integra a apresentação de um livro sobre a sua obra.

Por: João Carrega

18 de Novembro de 2010 às 18:00h

José Guardado Moreia assinala 90 anos no próximo dia 28 de Novembro, sendo que nos últimos 25 esteve à frente da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco. Com muitos projectos já realizados e com aquela a que chamou a obra do século em curso, Guardado Moreira será homenageado nesse dia, através de várias iniciativas.

De acordo com a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia, o programa começa uma eucaristia (na Igreja da Graça, pelas 11 horas), seguindo-se o descerramento de um placa toponímica numas das artérias da cidade (12 horas).

A sessão solene está agendada para as 14 horas. Na cerimónia será apresentado, após uma intervenção de António Frade, o livro «O Provedor Coronel Guardado Moreira – Uma Vida Inteira de Serviço. Do Homem e da Obra», da autoria de António Pires Nunes.

Outro dos momentos altos da homenagem será a imposição da condecoração militar da medalha D. Afonso Henriques, Mérito de 1º Classe, pelo Estado Maior do Exército. Seguem-se as intervenções do presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, e do provedor da Santa Casa. A homenagem termina com as actuações do Grupo de Utentes e do Grupo Coral da Santa Casa, e com uma sessão de autógrafos.


Forte intervenção


De referir que os 25 anos de Guardado Moreira à frente da instituição ficaram marcados por uma forte intervenção na criação de estruturas e aquisição de meios técnicos e humanos.

A Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco é hoje uma das principais instituições da cidade. Acolhe nos seus dois jardins-de-infância e creches cerca de 200 crianças, tem 420 idosos nos seus lares, 43 nos centros de dia e 250 nos centros de convívio. O apoio domiciliário é prestado a 100 idosos e possui ainda um serviço de acolhimento emergência social com quatro quartos. A Santa Casa possui um ainda um “Centro de Medicina de Reabilitação, três museus - Arte Sacra, Agrícola e Arte Ultramarina e presta assistência religiosa”.

Um dos últimos desafios a que se propôs concretizar foi a chamada obra do século, cujas obras se iniciaram em Setembro. Nesta primeira fase está a ser construído o edifício para acolher os cuidados continuados de média e longa duração. A obra foi adjudicada à empresa João de Sousa Baltazar, pelo valor três milhões 722 mil 687 euros e 78 cêntimos, a qual terá agora 18 meses para a executar.

O edifício terá capacidade para acolher 36 utentes de média duração e 17 de Longa Duração. A obra deverá ficar pronta em 18 meses. O coronel José Guardado Moreira, disse ao Reconquista, aquando da adjudicação da obra, que “o número de funcionários também irá aumentar, prevendo-se a contratação de mais 50 colaboradores. Um número que, como sublinhou, “se vem juntar aos actuais cerca de 320 funcionários. Quando a segunda fase estiver concluída teremos que admitir mais 50 empregados”.

Para a realização desta obra, a Santa Casa da Misericórdia tem um financiamento de 750 mil euros por parte do Estado. “Isto significa que haverá por parte da Santa Casa da Misericórdia um forte investimento, quer por fundos próprios, quer com o apoio dos benfeitores, quer por um empréstimo à banca”, explicou na altura José Guardado Moreira.

Aquele é o primeiro edifício de um complexo ambicioso que inclui, numa segunda fase, a construção de um outro para acolher doentes de Alzheimer (20 utentes), Parkinson (20) e pessoas singulares não autónomas na sua vida diária. Aqui o investimento será de mais três milhões de euros.

Para uma outra fase Guardado Moreira, diz pretender “construir uma nova creche e jardim-de-infância, um novo lar para idosos (60 camas), uma piscina aquecida e um ginásio, e seis apartamentos independentes para quem esteja válido, mas queira viver no campo e apoiado pela Misericórdia”.

Todas aquelas estruturas vão ficar instaladas no Complexo Social Centro Comunitário João Carlos Abrunhosa.

Reconquista

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

Santa Casa da Misericórdia

Pacheco sai satisfeito
Provedor acredita ter contribuído para a recuperação financeira da instituição e entrega a pasta a José António Pais Vieira

Após seis anos no exercício da função, Alberto Pacheco deixa a provedoria da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira com a sensação de dever cumprido. O empresário acredita ter contribuído para a recuperação financeira da instituição, ao mesmo tempo que aumentou as respostas sociais e o património da mesma.

Na última intervenção à assembleia na segunda-feira, Alberto Pacheco destacou uma série de ações que terão conduzido, em 2009, ao melhor indicador de meios libertos operacionais desde 1998. Esta rubrica identifica o equilíbrio económico-financeiro da atividade social da Santa Casa e, ainda que apresente valores negativos, como reconheceu o provedor, representa hoje “apenas 22,1 por cento do saldo registado em 2003”.

Entre os indicadores financeiros, Pacheco destacou também o desagravamento dos meios libertos globais, que se têm mantido positivos desde 2007.

“Não foi fácil”, confessou. Alberto Pacheco foi nomeado provedor interino em 2004, depois de um processo que levou à renúncia de Luís Quintino do cargo. Nesse seguimento, pediu à Segurança Social que efetuasse uma inspeção à instituição, a qual detetou algumas “irregularidades”. Repor o equilíbrio económico-financeiro tornou-se um dos principais eixos de atuação e, nesse âmbito, procedeu-se a diversas ações para controlar as contas e reduzir custos. Centralizaram-se as autorizações de compras, rescindiram-se avenças, renegociaram-se preçários com fornecedores, transferiram-se recursos humanos, reorganizaram-se valências.

Ficaram por rever o acordo de gestão do Centro Infantil e o contrato de arrendamento do hospital, cuja renda é “inexpressiva face ao valor do bem arrendado”, queixou-se o provedor.

Os acordos com o Estado afetam igualmente a amortização do investimento efetuado, por exemplo, na creche de Fundo de Vila. Juntamente com a Unidade de Cuidados Continuados (UCC), este equipamento custou à Misericórdia cerca de três milhões de euros e agravou-lhe consideravelmente o passivo. No entanto, as novas valências têm para Alberto Pacheco um “mérito indubitável”: a creche “alargou a oferta de serviços da instituição, permitiu reduzir o quadro de recursos humanos sem despedimentos, e, com a doação do terreno pelo município, enriqueceu sobremaneira o património da irmandade; a UCC posicionou a Misericórdia na nova rede nacional de cuidados, representando um simbólico regresso à área da Saúde, sede histórica da nossa missão”, argumentou. O único problema é que o investimento ainda não atingiu a “maturidade financeira” devido ao atraso na assinatura dos acordos com a tutela. O provedor refere-se concretamente ao caso da creche que, com capacidade para 60 lugares, tem acordo para pouco mais de 40.

Quanto à qualificação e prestação de serviços, outro dos eixos de ação da provedoria de Alberto Pacheco, este destaca a certificação do lar de idosos, das condições de segurança, higio-sanitárias e instalações de gás e aquecimento central em todos os edifícios sociais.

À provedoria de Pacheco ficará igualmente associada a abertura das creches e ATL no mês de agosto e a implementação das atividades de enriquecimento curricular nas escolas do 1.º ciclo.


Provedor “por acaso”


A finalizar o mandato, Alberto Pacheco confessou na passada segunda-feira que a sua nomeação, em 2004, foi uma “surpresa. “O exercício deste cargo nunca esteve no horizonte das minhas expetativas ou ambições”, afirmou. “Tornei-me provedor por um acaso, aceitando a indigitação pelo imperativo de honrar um lugar abandonado em circunstâncias estranhas”, continuou.

Há três anos, quando foi reeleito, ainda tentou encontrar uma alternativa à sua candidatura mas não conseguiu. Assim, e “em face da situação institucional e económico-financeira da Santa Casa, entendi que seria leviano não assumir frontalmente todas as responsabilidades de gestão”.

Deixa a instituição numa situação que lhe permite olhar o futuro com otimismo mas, ainda assim, com apreensão, considerando os maiores constrangimentos do Estado e o crescimento das carências nas famílias. Um cenário que, na sua opinião, obriga a provedoria de José António Pais Vieira, eleito na segunda-feira, a um rigoroso controlo da gestão operacional e impõe à comunidade local e institucional um maior envolvimento nas atividades da Misericórdia.

Por: Anabela S. Carvalho

Labor

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada - João Peres reeleito provedor


Os elementos dos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada (SCMM) foram reeleitos, com cinquenta e nove votos, por mais três anos, numa assembleia, que se realizou na manhã do passado domingo, 14 de Novembro. O Plano de Actividades e Orçamento para 2011 que “estima atingir um volume total de proveitos de 6,579,477 euros a que corresponderão custos no montante de 6,594,142 euros”, e que prevê que o “resultado líquido previsional ascenda o montante de -14,665 euros”, foi também aprovado por unanimidade. Aos jornalistas, e já depois de ter sido reeleito provedor, João Peres lamentou “a Segurança Social não deixar utentes do Prolongamento do Lar passarem para o Centro de Noite, que está fechado há dois anos e pronto a ser usado, mesmo depois do Sistema Nacional de Saúde já ter dito sim” e ainda “a situação do Mercado, que tem que ser resolvido com a Câmara da Mealhada com alguma urgência, uma vez que o espaço não tem segurança”.

Centro de Noite, a estrear há dois anos, preocupa “irmãos”

“Temos o Centro de Noite, com dezassete camas, pronto e a estrear há dois anos, mas sem utentes. Pensámos então em transferir para as instalações do chamado Centro de Noite, dezassete utentes do Prolongamento do Lar – que se situa junto ao Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM) – e assim podíamos transferir para este espaço o mesmo número de utentes dos cuidados continuados ou paliativos, o que permitiria uma maior disponibilidade de camas no hospital. Já temos o consentimento do Sistema Nacional de Saúde, falta a autorização da Segurança Social”, declarou João Peres, que acrescentou: “Este é claramente um caso de política”.
Mas a ideia foi bem acolhida por Arminda Martins, vereadora da Câmara da Mealhada, que na qualidade de “irmã”, se “disponibilizou para ajudar a instituição junto das entidades competentes”. “Estou disponível para promover encontros, nomeadamente, com o Secretário de Estado”, acrescentou.

Orçamento para 2011 “é conservador e cuidadoso”

Nas perspectivas orçamentais, a Santa Casa “considera que vai ter uma plena ocupação da capacidade instalada quer na área dos Idosos quer na área da Educação. Quanto à Saúde, as perspectivas apontam para um crescimento da receita a rondar os 3,4 por cento face ao que se prevê executar até Dezembro de 2010. Os aumentos previstos para alguns serviços oscilam dos dois aos cinco por cento”. Nesta área, e segundo o documento do Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2011, “prevê-se um cenário altamente restritivo em matéria de Orçamento do Estado e da capacidade do governo para a sua execução”. Já em relação aos custos com o pessoal “não estão previstos quaisquer aumentos excepto os que decorrem das progressões na carreira”.
As projecções da SCMM indicam “uma estabilização da condição financeira”, contudo, “os princípios da preocupação e da sã gestão dos recursos, bem como os quadros conjuntural, político e macroeconómico, não permitem, para 2011, cabimentar investimentos para além de algumas pequenas obras de adaptação e substituição de activos. Os fundos que se prevêem gerar serão utilizados na optimização da estrutura de capitais, nomeadamente, pagamento de divida a instituições bancárias que será o principal desafio financeiro para o próximo ano”.
Este documento, que mereceu parecer positivo do Revisor Oficial de Contas e do Conselho Fiscal da instituição, “é conservador e cuidadoso, atendendo à época que se vive”, disse, aos jornalistas, João Peres.

Qualidade dos serviços prestados aos Idosos nem sempre vai ao encontro dos proveitos

Sobre a valência dos Idosos, “estima-se um resultado líquido positivo no montante de 37,461 euros, que resultará da manutenção de um trabalho interno de procura da eficiência”. Contudo, a instituição continua a “debater-se com dificuldades nesta área pois as exigências de qualidade, quer da Segurança Social, quer dos utentes e seus responsáveis, são cada vez maiores”. “Pretende-se a continuação da prestação de um serviço de qualidade que, na maior parte dos casos, não se consegue ligar directamente aos proveitos oriundos das mensalidades que os utentes podem pagar. Com efeito, a precariedade das pensões e o aumento do custo de vida das famílias é um problema que reflecte as alterações da sociedade actual”, lê-se no documento, que ainda acrescenta: “Em 2011, estaremos atentos à dificuldade das famílias no cumprimento das obrigações para com esta instituição no que toca ao pagamento da comparticipação familiar. Contudo, seremos absolutamente irredutíveis no princípio da manutenção da estabilidade financeira pois é dela que resulta a manutenção do serviço prestado”.

Projecto do edifício para o primeiro CEB já está na Câmara para ser aprovado

Quanto à valência da Educação, “os principais desafios continuam a ser a procura da dimensão óptima evitando a criação de uma estrutura demasiado pesada e a decisão sobre a viabilidade e o momento do projecto para o primeiro ciclo de ensino”. “Temos o projecto do edifício feito e já está na Câmara da Mealhada para ser aprovado. Contudo, temos que ser cautelosos”, declarou o provedor da Santa Casa.
No documento lê-se que, em relação às Actividades de Tempos Livres (ATL) será promovida “a eficiência interna de modo a obter-se resultados operacionais satisfatórios e que permitam a manutenção das condições proporcionadas e a criação de novos equipamentos sociais se tal se vier a julgar pertinente. Para esta resposta social estima-se um resultado positivo no montante de 41,635 euros”. “Não permitiremos que abusos nos atrasos das mensalidades de alguns coloquem em causa o serviço prestado a todos os utentes”.
Também João Pega, elemento da mesa administrativa da SCMM e responsável pela valência da Educação, afirmou: “Temos quase todas as áreas da Infância lotadas. Duplicámos a Pré-escola e temos o ATL quase lotado”.

Fisioterapia vai aumentar 40 por cento e dar resposta à lista de espera existente

Sobre a valência da Saúde, o HMM espera “continuar a negociação dos acordos com a Administração Regional de Saúde do Centro para a Gastrenterologia, Cardiologia e Pneumologia, bem como espera negociar outros serviços e incluir o hospital na Rede Nacional de Cuidados de Saúde”.
As Urgências continuam com muita afluência de pessoas do concelho e arredores. “No entanto, não podemos deixar de referir que este serviço será sempre deficitário e a sua manutenção só se justifica pela extrema relevância para a população e da nossa vocação social”, lê-se no documento.
Em relação à Unidade de Cuidados Continuados, a taxa de ocupação ronda os noventa e cinco por cento. “Para 2011, o objectivo é manter a taxa acima dos oitenta e cinco por cento e pretende-se ainda uma melhoria dos cuidados e serviços prestados ao doente através da formação contínua do pessoal”.
Nas consultas de especialidades prevê-se o crescimento progressivo da actividade. “Estaremos atentos às necessidades da população e procuraremos disponibilizar as especialidades mais relevantes”, aponta o documento.
Já no Serviço de Fisioterapia “será concluído o alargamento da capacidade do serviço que permitirá um aumento de quarenta por cento da capacidade instalada. Em função da lista de espera existente considera-se que este aumento seja imediatamente tomado e que constitua um factor de qualidade do serviço reduzindo o tempo para o inicio de tratamento”.
De uma maneira geral, para o próximo ano os resultados líquidos do HMM deverão ser negativos “no valor de -140,760 euros. As amortizações ascenderão a 586,976 euros e os encargos financeiros a 120, 663 euros pelo que o EBITDA – que é um indicador financeiro frequentemente utilizado para comparar os lucros das empresas – ascenderá a 503,704 euros positivos. Dado o montante de endividamento ser elevado, contamos que a manutenção da Euribor a valores baixos, tal como é esperado pelos mercados para 2011, contribua para beneficiar a tesouraria da instituição e a consolidação das operações à sustentabilidade desta resposta social”.

Mercado pode vir a ser para novo Lar de Idosos?

O Mercado é também um dos temas que mais preocupa a SCMM. “Prevê-se que o resultado desta resposta social seja positivo no montante de 46,999 euros. Contudo, entendemos que a sua remodelação e adequação às exigências legais actuais – higiene e segurança – e demais comodidades – acessos, estacionamento -, não faz parte da nossa missão nem teríamos capacidade financeira para tal. “É urgente resolver esta situação com a Câmara da Mealhada, que caso entenda pode mudar o mercado para outro local”, declarou João Peres.
Mas caso esse encontro não surja e o problema não se solucione, a SCMM começa a pensar “em destinar o espaço às necessidades futuras da instituição, nomeadamente, projectando-o para um eventual novo pólo de cuidados aos Idosos se o crescimento da actividades do Hospital obrigar ao alargamento das suas instalações físicas para o actual Prolongamento do Lar”.

Mónica Sofia Lopes

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MEALHADA
Órgãos sociais – Triénio 2011-2013
Assembleia de Irmãos: Presidente – Manuel Jacinto, Vice-presidente – Bruno Peres, Secretários – Maria Graça e Maria Ferreira. Suplentes - Dulce Couceiro e João de Melo.
Mesa Administrativa: Provedor – João Peres, Vogais – Ana Ferreira, António Andrade, Carlos Jaime, João Pega, Manuel Filipe e Orlando Semedo. Suplentes – Carlos Neves, José de Melo e José Nunes.
Conselho Fiscal: Presidente – Américo dos Santos, Relatores – Armando Braga da Cruz e Arminda Martins. Suplentes – Amândio de Melo e Joaquim Ramos

Data Publicação: 2010-11-16
Autor: JM

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Lista candidata à Misericórdia de Penafiel apresentou propostas
Júlio Mesquita promete criar Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Perigo

A lista candidata à liderança da Santa Casa da Misericórdia liderada por Júlio Mesquita promete criar um Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Perigo e Lares/Residências Assistidas. Acompanhado por Rodrigo Lopes e João Barros, o actual presidente dos Bombeiros de Penafiel prometeu também implantar uma gestão "mais participada" e aberta ao contributo de todos.
As promessas, entre as quais se inclui a análise de dossiers como as obras no Hospital, a clínica de hemodiálise e os processos contra funcionários, foram feitas em conferência de imprensa quando faltam 11 dias para a realização de eleições.

"Não se iludam com ajudas fáceis"

Numa primeira intervenção, o candidato da Lista A começou por prometer valorizar o "trabalho profissional e abnegado dos funcionários" e a seguir valores como "rigor, seriedade e transparência nos actos e na transmissão de informação aos irmãos".

Depois, Júlio Mesquita anunciou a pretensão de criar Lares/Residências Assistidas, revitalizar o Hospital da instituição através da criação de Cuidados Paliativos e a dinamizar a assistência domiciliária integrada, assim como o apoio psicológico a utentes institucionalizados, ou seja internados.

A criação de um Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Perigo é outra das prioridades para um mandato de três anos. "Não há nenhum equipamento do género na região e quando as crianças têm de ser retiradas à família são colocadas em instituições de fora", justificou Rodrigo Lopes, candidato à presidência do Definitório, uma espécie de Conselho Fiscal.

Foi também o antigo vereador da Câmara de Penafiel quem prometeu "uma nova forma de gerir", mais "participada" e aberta ao contributo de todos os irmãos. "Há processos complexos e há várias coisas que têm de ser avaliadas e esclarecidas", admitiu, por sua vez, o médico João Barros.
O candidato à presidência da Mesa da Assembleia-Geral referia-se às obras de requalificação do Hospital que continuam paradas, à clínica de Hemodiálise inaugurada em 2006 mas sem nunca entrar em funcionamento e ao processo judicial que a Santa Casa tem contra algumas funcionárias.
João Barros pediu ainda aos irmãos para terem os pés bem assentes na terra na hora de votar. "Não se iludam com ajudas fáceis ou com financiamentos da administração central. Os apoios do Estado vão diminuir", alertou sem querer concretizar se estava a referir-se aos contactos do ex-deputado Agostinho Gonçalves, o outro candidato conhecido, junto do Governo socialista.



Propostas:

- Criação de Lares/Residências Assistidas
- Revitalizar o Hospital através da criação de Cuidados Paliativos
- Dinamizar a Assistência Domiciliária Integrada
- Apoio psicológico aos utentes institucionalizados
- Criação de um Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Perigo




Ex-deputado apresenta lista de continuidade
Feijó e Barbeiros na lista de Agostinho Gonçalves

À hora que Júlio Mesquita falava aos jornalistas, Agostinho Gonçalves formalizava a sua candidatura. O ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel e antigo deputado na Assembleia da República já tinha anunciado a sua intenção de suceder ao irmão, Fernando Gonçalves, na provedoria da Santa Casa da Misericórdia.



No entanto, só agora é que o também ex-governador civil do Porto anunciou quem o acompanhará numa lista que se pode considerar de continuidade. Isto porque dela fazem parte nomes como Ana Maria Feijó, ex-presidente da Assembleia Municipal de Penafiel pelo PS e actual membro da Mesa da Misericórdia, e Carlos Couto, número dois do PS/Penafiel e ex-membro do Definitório.

Couto Barbosa, ex-vereador socialista e suplente dos actuais órgãos sociais da Misericórdia penafidelense, é outro nome da Lista B, que integra ainda António Barbeitos. Director financeiro da Câmara de Penafiel, Barbeitos é uma figura ligada ao PSD e é utilizado por Agostinho Gonçalves para negar que as eleições para a Santa Casa da Misericórdia sejam uma luta entre PS e social-democratas.

Com 58 anos e a gozar a reforma, Agostinho Gonçalves diz também que "tem condições para fazer um bom trabalho" naquela que é a terceira Misericórdia mais antiga do país e lembra "uma vida dedicada à função pública".

"Pretendo continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes", refere, igualmente, o candidato que promete ainda "não falar de absolutamente nada do que está para trás".

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Em confronto estarão Júlio Mesquita e Agostinho Gonçalves
Eleições para a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel são a 26 deste mês

As eleições para a Santa Casa da Misericórdia de Penafiel já têm data marcada. O acto eleitoral realizar-se-á no próximo dia 26, pelas 17h30, nas instalações da instituição situadas no Largo Santo António dos Capuchos, no centro da cidade penafidelense.
Neste dia ficar-se-á a saber quem sucederá a Fernando Gonçalves como provedor: se Júlio Mesquita se Agostinho Gonçalves.

Agostinho Gonçalves ainda não revelou quem o acompanhará

O ainda provedor já tinha anunciado que as eleições se iriam realizar no final deste mês, mas só agora definiu o dia. Será a 26 de Novembro, uma sexta-feira, que os irmãos penafidelenses vão escolher o novo líder da Santa Casa da Misericórdia.

O início da votação está marcado para as 17h30 e será efectuada através de voto secreto.

Em confronto estarão duas listas. A primeira a apresentar-se é liderada por Júlio Mesquita, actual presidente dos Bombeiros Voluntários de Penafiel, que está acompanhado pelo médico João Barros, pelo ex-vereador Rodrigo Lopes e pelo actual director do Centro de Emprego de Penafiel e vereador na Câmara de Penafiel António Sousa Pinto.

Já a segunda lista é encabeçada pelo antigo presidente da autarquia penafidelense e ex-deputado Agostinho Gonçalves. O irmão do actual provedor já confirmou a sua candidatura em Setembro, mas até agora ainda não revelou quem integrará a equipa que irá propor aos irmãos.

Entretanto, na próxima segunda-feira, a lista de Júlio Mesquita irá promover uma conferência de imprensa para "dar a conhecer as propostas para implementar uma nova gestão na Misericórdia de Penafiel, bem como abordar alguns aspectos da vida recente" da Santa Casa.

O Verdadeiro Olhar

Santa Casa da Misericórdia de Águeda

Assembleia geral da Misericórdia ede Águeda
por SP em Novembro 15,2010


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A assembleia geral da Santa Casa da Misericórdia de Águeda reúne hoje, dia 15 de Novembro, para apreciar e votar o orçamento e plano de actividades para 2011.

Os trabalhos, no Salão Nobre da instituição, estão marcados para as 20,30 horas e, para além de meia hora para tratar de quaisquer assuntos de interesse, analisará, também, a proposta da Mesa Administrativa, para a alienação do imóvel da avenida dos Estados Unidos da América, em Lisboa

Soberania do Povo

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Porto

quarta-feira, 17 de Novembro de 2010 15:24 Imprimir Enviar por Email

Direcção da Misericórdia do Porto vai a votos dia 28

O atual vice provedor da Misericórdia do Porto, António Tavares, e o antigo provedor Guimarães dos Santos disputam dia 28 a liderança da Misericórdia do Porto, uma das maiores organizações não governamentais portuguesas nas áreas social e da saúde.

António Tavares disse à Lusa que um dos seus três grandes objetivos é criar uma residência assistida para doentes com Alzheimer, que já têm um centro de dia a funcionar num dos hospitais da Misericórdia, o de Conde Ferreira.

António Tavares pretende ainda dar corpo «a um projeto com mais de cem anos», a criação do Museu da Misericórdia, a instalar num edifício da Rua das Flores, «também como forma de contribuir para animar a Baixa do Porto».

Diário Digital / Lusa

Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio

Mesão Frio - Santa Casa da Misericórdia comemorou 450 anos

A Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio (SCMMSF) assinalou, no passado dia 13, os seus 450 anos de existência. A data fica marcada pela homenagem a cinquenta Irmãos da Instituição que foram homenageados pela Mesa Administrativa da SCMMSF e pela inauguração do Arquivo da instituição.
A Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio assinalou, no passado Domingo, 450 anos de vida enquanto instituição. Para assinalar a efeméride, a Mesa Administrativa agraciou cinquenta Irmãos, que possuem já uma ligação à SCMMSF há mais de vinte anos, com uma Medalha de Prata. A agraciação decorreu na tarde do passado dia 14 de Novembro, inserida na reunião ordinária da Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio. A comemoração simbólica ficou ainda marcada pela abertura ao público do Arquivo instituição, que também irá ficar disponível para consulta na Internet.

Os homenageados foram os irmãos: Joaquim Jacinto Portela, António Miranda Ferro, José Arnaldo Coutinho, José António Araújo Miranda Ferro, Maria do Rosário de Fátima Teixeira Alves Gonçalves Dias, Maria Isabel Guedes Lacerda, Maria do Rosário Sotto Mayor Negrão, Ernesto Cardoso Teixeira dos Anjos, Israel Alves, Miguel Guedes Alvarenga, Nicolau Manuel Borges de Araújo Alpoim, Ana Luísa Teixeira Alves Leite Pires Machado, Ana Adelaide Monteiro Valentão Correia da Silva, Maria Natércia da Silva, José de Oliveira Ferro, Maria Rosa Freitas da Silva, Maria Alia Rodrigues da Silva e Costa, Maria Helena Freitas da Silva Rodrigues, Padre Zeferino de Almeida Barros, Maria Albina Ribeiro Reigota Baptista, Matilde da Conceição Coutinho Portela, Maria Alcina Fonseca Ferreira Mendes, Alfeu de Assunção Baptista, Maria Amélia Soares Cardoso Osório, Manuel Pinto Marques, Júlio da Fonseca Esteves, Maria Teresa de Jesus Infante Teixeira Alves Leite Pires, Clara do Céu Xavier Félix Meneses, Leopoldina da Conceição Cardoso, Maria de Fátima Correia Pinto, Maria Josefina de Almeida Faria Queirós, José Pinto Miranda, Ary Correia Cardoso, João Gonçalves Moreira da Silva, Maria da Conceição Reigota Baptista Moreira da Silva, Maria de Lurdes Almeida Sousa Major, Maria da Glória Gonçalves, Isa Amarilis Correia Cardoso Silva, Maria da Glória Teixeira, Lucília da Piedade Gouveia Alves, António Joaquim Gouveia, António José dos Santos Almeida, Maria Elisabete Queirós Rocha Cardoso, António Maria de Lemos Pinto, Maria do Rosário Correia da Silva Queirós, Carolina Araújo, António Correia da Silva, Leontina Costa, Maria, Alice Freitas da Silva Martins, Laura de Sousa Martins, Maria Alice Fonseca Mendes Cardoso, Maria Carminda da Silva Moreira, António Ferreira Teixeira Pinto, Maria Angelina Correia Cardoso Teixeira Pinto, José Guedes Alves, Maria Lucília Alves

A Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio foi fundada em 1560 por André da Fonseca, Cavaleiro-Fidalgo da Casa Real, e pela sua esposa, Verónica Mesquita, desempenhando desde aí um importante papel social. Actualmente é a única IPSS local com as valências de Centro de Dia, Lar Residencial, Apoio Domiciliário Integrado, Apoio Domiciliário, Unidade de Apoio Integrado, Creche e ATL, com cerca de trezentos utentes. É também, nos dias de hoje, uma das maiores entidades empregadoras do Concelho, dando trabalho a cerca de cem funcionários, distribuídos pelas diversas valências. O seu Património é vasto, destacando-se os três edifícios na Sede de Concelho. Alberto Pereira é o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mesão Frio desde 1999.

Notícias de Vila Real

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Hospital de Valpaços em risco de fechar as portas em Janeiro de 2011

Gaspar Borges e José Ignácio Lopes apreensivo quanto ao futuro do Hospital de Valpaços
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AdicionarNa origem da asfixia financeira estará o alegado incumprimento da Misericórdia de Valpaços na transferência regular das verbas relativas ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) para a Lusipaços. Apesar de ser privado, o hospital de Valpaços graças ao acordo que a Misericórdia mantém com a Administração Regional de Saúde funciona como se fosse público. “Não sei se o atraso é da Administração Regional de Saúde, se é da Misericórdia, o que sei é que não estamos a receber com a periodicidade de antes”, garantiu José Ignácio Lopes, um dos sócios da Lusipaços, revelando que, no final de Setembro, a dívida da Misericórdia à empresa gestora ascendia aos 1,1 milhões de euros.
A recente nomeação de Gaspar Borges para a gerência do hospital de Valpaços também poderá ser um dos motivos deste desentendimento da Lusipaços e a Santa Casa da Misericórdia. O visado esclarece que o provedor da Misericórdia poderá sentir que assim o seu lugar poderá estar ameaçado. “Penso que o Provedor da Santa Casa andará mal aconselhado e assessorado. A minha nomeação poderá ter causado alguma apreensão em termos de uma futura sucessão, mas já fiz saber que não passa pela minha ser o substituto ou alternativa para a Provedoria da Santa casa”, refere.
Entretanto, a nomeação de Gaspar Borges já foi alvo de duas providências cautelares, alegando ilegalidades na acta de nomeação, por parte de um dos sócios da empresa gerente do hospital, que poderá querer retomar o cargo, do qual já tinha sido expulso. Neste momento a situação financeira do hospital é muito preocupante, havendo ordenados em atraso.
“Há já médicos que não recebem há três ou quatro meses, com os funcionários os pagamentos estão em dia. Também alguns fornecedores tem pagamentos em atraso. Na semana passada já não tínhamos produtos farmacêuticos básicos e fundamentais, como antibióticos”, refere preocupado José Ignácio Lopes ”
O presidente da Câmara de Valpaços está preocupado com esta situação e tem servido de mediador neste conflito. Francisco Tavares conseguiu reunir as partes envolvidas neste processo, e mostra-se optimista quanto a um possível entendimento, mesmo se a gerência passar para a Santa Casa da Misericórdia de Valpaços
Eugénio Morais, Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Valpaços, não quis comentar o assunto, remetendo explicações sobre as “ilegalidades” da Lusipaços para ocasião “oportuna”.
Se esta situação se arrastar por mais tempo, a empresa que gere o Hospital avisa que poderá fechar as portas no próximo mês de Janeiro

Terra Quente

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada

Santa Casa da Misericórdia da Mealhada - João Peres reeleito provedor

Os elementos dos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada (SCMM) foram reeleitos, com cinquenta e nove votos, por mais três anos, numa assembleia, que se realizou na manhã do passado domingo, 14 de Novembro. O Plano de Actividades e Orçamento para 2011 que “estima atingir um volume total de proveitos de 6,579,477 euros a que corresponderão custos no montante de 6,594,142 euros”, e que prevê que o “resultado líquido previsional ascenda o montante de -14,665 euros”, foi também aprovado por unanimidade. Aos jornalistas, e já depois de ter sido reeleito provedor, João Peres lamentou “a Segurança Social não deixar utentes do Prolongamento do Lar passarem para o Centro de Noite, que está fechado há dois anos e pronto a ser usado, mesmo depois do Sistema Nacional de Saúde já ter dito sim” e ainda “a situação do Mercado, que tem que ser resolvido com a Câmara da Mealhada com alguma urgência, uma vez que o espaço não tem segurança”.

Centro de Noite, a estrear há dois anos, preocupa “irmãos”

“Temos o Centro de Noite, com dezassete camas, pronto e a estrear há dois anos, mas sem utentes. Pensámos então em transferir para as instalações do chamado Centro de Noite, dezassete utentes do Prolongamento do Lar – que se situa junto ao Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM) – e assim podíamos transferir para este espaço o mesmo número de utentes dos cuidados continuados ou paliativos, o que permitiria uma maior disponibilidade de camas no hospital. Já temos o consentimento do Sistema Nacional de Saúde, falta a autorização da Segurança Social”, declarou João Peres, que acrescentou: “Este é claramente um caso de política”.
Mas a ideia foi bem acolhida por Arminda Martins, vereadora da Câmara da Mealhada, que na qualidade de “irmã”, se “disponibilizou para ajudar a instituição junto das entidades competentes”. “Estou disponível para promover encontros, nomeadamente, com o Secretário de Estado”, acrescentou.

Orçamento para 2011 “é conservador e cuidadoso”

Nas perspectivas orçamentais, a Santa Casa “considera que vai ter uma plena ocupação da capacidade instalada quer na área dos Idosos quer na área da Educação. Quanto à Saúde, as perspectivas apontam para um crescimento da receita a rondar os 3,4 por cento face ao que se prevê executar até Dezembro de 2010. Os aumentos previstos para alguns serviços oscilam dos dois aos cinco por cento”. Nesta área, e segundo o documento do Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2011, “prevê-se um cenário altamente restritivo em matéria de Orçamento do Estado e da capacidade do governo para a sua execução”. Já em relação aos custos com o pessoal “não estão previstos quaisquer aumentos excepto os que decorrem das progressões na carreira”.
As projecções da SCMM indicam “uma estabilização da condição financeira”, contudo, “os princípios da preocupação e da sã gestão dos recursos, bem como os quadros conjuntural, político e macroeconómico, não permitem, para 2011, cabimentar investimentos para além de algumas pequenas obras de adaptação e substituição de activos. Os fundos que se prevêem gerar serão utilizados na optimização da estrutura de capitais, nomeadamente, pagamento de divida a instituições bancárias que será o principal desafio financeiro para o próximo ano”.
Este documento, que mereceu parecer positivo do Revisor Oficial de Contas e do Conselho Fiscal da instituição, “é conservador e cuidadoso, atendendo à época que se vive”, disse, aos jornalistas, João Peres.

Qualidade dos serviços prestados aos Idosos nem sempre vai ao encontro dos proveitos

Sobre a valência dos Idosos, “estima-se um resultado líquido positivo no montante de 37,461 euros, que resultará da manutenção de um trabalho interno de procura da eficiência”. Contudo, a instituição continua a “debater-se com dificuldades nesta área pois as exigências de qualidade, quer da Segurança Social, quer dos utentes e seus responsáveis, são cada vez maiores”. “Pretende-se a continuação da prestação de um serviço de qualidade que, na maior parte dos casos, não se consegue ligar directamente aos proveitos oriundos das mensalidades que os utentes podem pagar. Com efeito, a precariedade das pensões e o aumento do custo de vida das famílias é um problema que reflecte as alterações da sociedade actual”, lê-se no documento, que ainda acrescenta: “Em 2011, estaremos atentos à dificuldade das famílias no cumprimento das obrigações para com esta instituição no que toca ao pagamento da comparticipação familiar. Contudo, seremos absolutamente irredutíveis no princípio da manutenção da estabilidade financeira pois é dela que resulta a manutenção do serviço prestado”.

Projecto do edifício para o primeiro CEB já está na Câmara para ser aprovado

Quanto à valência da Educação, “os principais desafios continuam a ser a procura da dimensão óptima evitando a criação de uma estrutura demasiado pesada e a decisão sobre a viabilidade e o momento do projecto para o primeiro ciclo de ensino”. “Temos o projecto do edifício feito e já está na Câmara da Mealhada para ser aprovado. Contudo, temos que ser cautelosos”, declarou o provedor da Santa Casa.
No documento lê-se que, em relação às Actividades de Tempos Livres (ATL) será promovida “a eficiência interna de modo a obter-se resultados operacionais satisfatórios e que permitam a manutenção das condições proporcionadas e a criação de novos equipamentos sociais se tal se vier a julgar pertinente. Para esta resposta social estima-se um resultado positivo no montante de 41,635 euros”. “Não permitiremos que abusos nos atrasos das mensalidades de alguns coloquem em causa o serviço prestado a todos os utentes”.
Também João Pega, elemento da mesa administrativa da SCMM e responsável pela valência da Educação, afirmou: “Temos quase todas as áreas da Infância lotadas. Duplicámos a Pré-escola e temos o ATL quase lotado”.

Fisioterapia vai aumentar 40 por cento e dar resposta à lista de espera existente

Sobre a valência da Saúde, o HMM espera “continuar a negociação dos acordos com a Administração Regional de Saúde do Centro para a Gastrenterologia, Cardiologia e Pneumologia, bem como espera negociar outros serviços e incluir o hospital na Rede Nacional de Cuidados de Saúde”.
As Urgências continuam com muita afluência de pessoas do concelho e arredores. “No entanto, não podemos deixar de referir que este serviço será sempre deficitário e a sua manutenção só se justifica pela extrema relevância para a população e da nossa vocação social”, lê-se no documento.
Em relação à Unidade de Cuidados Continuados, a taxa de ocupação ronda os noventa e cinco por cento. “Para 2011, o objectivo é manter a taxa acima dos oitenta e cinco por cento e pretende-se ainda uma melhoria dos cuidados e serviços prestados ao doente através da formação contínua do pessoal”.
Nas consultas de especialidades prevê-se o crescimento progressivo da actividade. “Estaremos atentos às necessidades da população e procuraremos disponibilizar as especialidades mais relevantes”, aponta o documento.
Já no Serviço de Fisioterapia “será concluído o alargamento da capacidade do serviço que permitirá um aumento de quarenta por cento da capacidade instalada. Em função da lista de espera existente considera-se que este aumento seja imediatamente tomado e que constitua um factor de qualidade do serviço reduzindo o tempo para o inicio de tratamento”.
De uma maneira geral, para o próximo ano os resultados líquidos do HMM deverão ser negativos “no valor de -140,760 euros. As amortizações ascenderão a 586,976 euros e os encargos financeiros a 120, 663 euros pelo que o EBITDA – que é um indicador financeiro frequentemente utilizado para comparar os lucros das empresas – ascenderá a 503,704 euros positivos. Dado o montante de endividamento ser elevado, contamos que a manutenção da Euribor a valores baixos, tal como é esperado pelos mercados para 2011, contribua para beneficiar a tesouraria da instituição e a consolidação das operações à sustentabilidade desta resposta social”.

Mercado pode vir a ser para novo Lar de Idosos?

O Mercado é também um dos temas que mais preocupa a SCMM. “Prevê-se que o resultado desta resposta social seja positivo no montante de 46,999 euros. Contudo, entendemos que a sua remodelação e adequação às exigências legais actuais – higiene e segurança – e demais comodidades – acessos, estacionamento -, não faz parte da nossa missão nem teríamos capacidade financeira para tal. “É urgente resolver esta situação com a Câmara da Mealhada, que caso entenda pode mudar o mercado para outro local”, declarou João Peres.
Mas caso esse encontro não surja e o problema não se solucione, a SCMM começa a pensar “em destinar o espaço às necessidades futuras da instituição, nomeadamente, projectando-o para um eventual novo pólo de cuidados aos Idosos se o crescimento da actividades do Hospital obrigar ao alargamento das suas instalações físicas para o actual Prolongamento do Lar”.

Mónica Sofia Lopes

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MEALHADA
Órgãos sociais – Triénio 2011-2013
Assembleia de Irmãos: Presidente – Manuel Jacinto, Vice-presidente – Bruno Peres, Secretários – Maria Graça e Maria Ferreira. Suplentes - Dulce Couceiro e João de Melo.
Mesa Administrativa: Provedor – João Peres, Vogais – Ana Ferreira, António Andrade, Carlos Jaime, João Pega, Manuel Filipe e Orlando Semedo. Suplentes – Carlos Neves, José de Melo e José Nunes.
Conselho Fiscal: Presidente – Américo dos Santos, Relatores – Armando Braga da Cruz e Arminda Martins. Suplentes – Amândio de Melo e Joaquim Ramos



Data Publicação: 2010-11-16
Autor: JM

Santas Casas da Misericórdia de Mação e do Sardoal

MAÇÃO/SARDOAL – Santas Casas da Misericórdia com certificado de qualidade
16-Nov-2010
Preparar as instituições para a qualificação de acordo com as normas da Segurança Social, bem como desenhar um sistema de gestão da qualidade potenciador de melhorias organizacionais, de rentabilidade, e de tempos de resposta, é o objectivo do projecto que o Núcleo Empresarial da Região de Santarém - Nersant está a desenvolver e que permite a preparação e implementação do sistema de gestão da qualidade nas Entidades da Economia Social.
As Santas Casas da Misericórdia do Sardoal e de Mação foram as primeiras instituições do distrito de Santarém a aderir a este projecto. De acordo com o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mação, Vasco Estrela, “a certificação da qualidade é essencial nos dias que correm com a concorrência a ser cada vez maior entre instituições”.
O Projecto da Nersant é composto por várias etapas essenciais à certificação da qualidade, entre elas a auditoria de diagnóstico, sensibilização na área da qualidade, concepção e implementação do sistema de gestão da qualidade e ainda pré-auditoria de preparação à auditoria de concessão da certificação.

Rádio Condestável

Santa Casa da Misericórdia de Coruche

Câmara de Coruche paga 25% da unidade de cuidados continuados da Misericórdia
Autor João Nuno Pepino em destaque, twitter, Últimas Nov 16, 2010

A Câmara Municipal de Coruche vai suportar 25% dos custos de construção da nova unidade de cuidados continuados (UCC) da Santa Casa da Misericórdia de Coruche, um projecto que ronda os dois milhões de euros de investimento.

O protocolo foi assinado no passado dia 10 de Novembro pelo presidente da autarquia, Dionísio Mendes, e pela provedora da instituição, Maria da Graça Cunha.

Segundo uma nota de imprensa da autarquia, a Câmara decidiu conceder este apoio porque trata-se “é uma obra de inegável interesse municipal e vem dar continuidade à política de saúde levada a cabo pelo município”.

O protocolo foi assinado por Maria da Graça Cunha e Dionísio Mendes
A nova UCC vem dar resposta “aos utentes que, não tendo critérios para continuar internados numa unidade hospitalar nem condições para permanecer no seu domicílio, possam usufruir de todos os cuidados médicos e de enfermagem de que necessitem”, assinala a mesma nota.

A unidade vai criar 37 postos de trabalho, 19 dos quais qualificados, terá capacidade para 30 camas, (10 para internamentos de média duração e 20 de longa duração), e será o único equipamento desta natureza no concelho de Coruche.

O Ribatejo

Santa Casa de Misericórdia da Póvoa de Lanhoso

Misericórdia da Póvoa de Lanhoso aprova Plano de 8,7 milhões

Cávado
2010-11-16 Costa Guimarães

A Santa Casa de Misericórdia da Póvoa de Lanhoso aprovou, em Assembleia Geral, um Plano de Actividades para 2011 e um orçamento suplementar de 8,7 milhões de euros para este ano — revelou a mesária da relações exteriores.
O projecto da Clínica Social da Misericórdia fica prejudicado “devido à conjuntura económica que o país atravessa e às dificuldades de financiamento para a sua execução, aguardando uma melhor oportunidade” — acrescenta a mesária para as relações exteriores.

Um ano difícil

As previsões para o próximo ano, em termos de investimento, “não são animadoras, porque o Estado se prepara para retirar às Misericórdias a possibilidade de reaverem o IVA”. Significa isso que, num investimento estimado de um milhão de euros, a Misericórdia terá um custo acrescido de 230 mil euros (correspondente ao IVA a 23%). Relativamente ao orçamento ordinário para 2011, prevê-se que os proveitos e ganhos se elevem a 8.667.500 euros e os custos e perdas se fiquem pelos 8.570. 500 euros, estimando-se um resultado líquido previsional de 97 mil euros.

O Provedor assumiu que a Santa Casa da Misericórdia não deixará de c umprir a sua missão solidária neste momento tão difícil para as famílias povoenses.
“Entre encontrar soluções para os problemas prementes de emergência social e a apresentação de resultados positivos, o Provedor referiu não ter dúvidas em optar pela primeira hipótese” — conclui Zita Gomes.

De acordo com Zita Gomes, os documentos foram votados por unanimidade. Relativamente ao orçamento suplementar para 2010, prevê-se que os proveitos e ganhos se elevem a 8.637.000 euros e os custos e perdas se fiquem pelos 8.462.000 euros, com um diferencial positivo de 175.000 euros

Para o próximo ano estão previstos investimentos na ordem dos 1,5 milhões de euros, uma vez que a contratualização de consultas de especialidade e cirurgias com o Ministério da Saúde obrigam a Misericórdia a avançar com a construção de um novo bloco operatório, cujo custo ascenderá a um milhão de euros.
Zita Gomes dá conta das obras de beneficiação no Lar de S. José, com um custo a rondar os 150 mil euros, além da remodelação de um espaço para aprovisionamento e arquivo e a criação de um parque de estacionamento ao ar livre, no espaço contíguo ao jardim do Hospital.

Correio do Minho

Santa Casa da Misericórdia de Santarém

Câmara de Almeirim demoliu uma casa por engano

O provedor da Misericórdia de Santarém, Mário Rebelo, diz-se “chocado” com o facto da Câmara de Almeirim ter demolido um edifício propriedade da instituição, alegadamente por engano.


O presidente do município, Sousa Gomes (PS), mandou os funcionários do município deitar abaixo o imóvel na semana passada, depois de há três meses ter emitido um despacho a autorizar a Misericórdia a fazer obras no espaço.


Sousa Gomes disse a O MIRANTE que o munícipe que pediu a demolição do edifício apresentou uma certidão em como o mesmo era da sua propriedade. Mas a Misericórdia de Santarém tem em sua posse certidões da Conservatória do Registo Predial na qual consta que é proprietária deste espaço e de uma outra casa contígua que não foi demolida.


O imóvel, situado na Rua Dr. Francisco Nunes Godinho e com as traseiras para a Rua 5 de Outubro, perto do tribunal, começou a ser demolido na quinta-feira.


A Misericórdia aguarda agora explicações sobre como foi possível a autarquia demolir o imóvel sem sequer lhe dar prévio conhecimento.


A Misericórdia de Santarém tinha entrado com um processo de obras na Câmara de Almeirim no dia 12 de Agosto, para picar paredes, rebocar e pintar a fachada. O que foi autorizado no dia 16 do mesmo mês pelo presidente da autarquia.
O Mirante

domingo, 14 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo

Unidade começa a funcionar na segunda-feira
Hospital de Cuidados Continuados de Ílhavo inaugurado amanhã
12.11.2010 - 17:06 Por Maria José Santana

A partir da próxima semana, a região de Aveiro passa a contar com mais uma unidade de cuidados continuados. O Hospital de Ílhavo começa a funcionar já no dia 15, aumentando em 55 o número de camas disponíveis na região para internamentos de média e longa duração.
O equipamento resulta de um investimento de cerca de cinco milhões de euros e vem concretizar um velho anseio da população local, que vê, assim, recuperado o antigo hospital, construído em 1919.

O projecto, da responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, arrastava-se desde há vários anos, marcados por “altos e baixos”, “momentos de maior ânimo, mas também momentos de desânimo”, recordou o provedor da misericórdia, Fernando Maria Duarte, a propósito da dificuldade que a obra teve em obter financiamento público. “O Ministério da Saúde só passou a ser parceiro nos últimos três anos”, especificou Ribau Esteves, presidente da câmara municipal. A autarquia assegurou metade do valor total de investimento (2,5 milhões de euros), através do Programa de Regeneração Urbana da Cidade de Ílhavo. A comparticipação do Ministério da Saúde é de 750 mil euros, sendo que o valor restante é assegurado pela própria misericórdia e alguns donativos.

O novo hospital de cuidados continuados, que será inaugurado este sábado pela ministra da Saúde, Ana Jorge, irá contar, para já, com quatro médicos e 14 enfermeiros. Além da unidade de cuidados continuados, o novo equipamento passará também a albergar o serviço de medicina física e reabilitação daquela misericórdia.

Público

Santa Casa da Misericórdia da Trofa

Hortas urbanas aliviam a crise
01h50m
Pedro Olavo Simões

foto lisa soares/global imagens

Manuel Baptista tem uma horta em Leça da Palmeira, Matosinhos


Será a crise nas mãos de cada cidadão capaz de pegar numa enxada e de amanhar a terra? As hortas comunitárias e biológicas, que surgem por todo o país, não serão o milagre das tesourarias domésticas, mas é certo que fazem muito bem aos espíritos.

Em Vila Real, a Câmara anunciou há dias a criação de hortas urbanas para servir 26 famílias carenciadas. Na Trofa, a Misericórdia inaugurou uma horta social.

No Grande Porto, os municípios congregados na Lipor (gestão, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos) estão há anos envolvidos no projecto Horta-à-Porta, nascido essencialmente para a educação ambiental (16 hortas e 429 talhões para promover a agricultura biológica e a compostagem dos resíduos domésticos). Em Lisboa, a Câmara investe três milhões de euros na remodelação de espaços agrícolas para ceder aos munícipes...

O levantamento, a nível nacional, não está feito, mas o fenómeno vai ganhando foros de moda, embora não possa ser directamente associado, na maior parte dos casos, ao combate às dificuldades económicas que afectam cada vez mais portugueses.

No terreno - nunca a expressão foi tão adequada -, visitámos alguns exemplos e falámos com quem trabalha a terra. Gente dinâmica, nuns casos, falta de gente, noutros, como na horta urbana de Aldoar, no Porto, em que há talhões praticamente a monte.

Mais do que ver a crise financeira, vimos o bem-estar emocional que o contacto com a terra proporciona. E a promoção da alimentação saudável, com produtos biológicos, o que já não é pouco.

JN

Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros

Exposição de Artes Plásticas na Capela da Misericórdia - Moita
«ENCONTROS DE OUTONO» em Alhos Vedros


. Dia 13 – Sábado – 21,30 horas - Grupo Coral ALIUS VETUS da SFRUA

O CACAV – CÍRCULO DE ANIMAÇÃO CULTURAL DE ALHOS VEDROS está a promover os “Encontros de Outono”, iniciativa que encerra este fim de semana.
Os «Encontros de Outuno» são momentos de partilha, de troca de ideias, de animação e de criação, através das Artes Plásticas, onde se cruzam diversos olhares, diferentes sensibilidades, múltiplos modos de sentir e expressar a Arte.

De velas ao vento vamos partir para os “Encontros de Outono”, com toda a energia, tal como a Natureza que se prepara para reiniciar mais um ciclo de vida.
“Encontros de Outono” são momentos de partilha, de troca de ideias, de animação e de criação.
Nestes “Encontros”, através das Artes Plásticas, cruzam-se diversos olhares, diferentes sensibilidades, múltiplos modos de sentir e expressar a Arte hoje.
Aos alunos do Atelier de Desenho e Pintura da Oficina d’Artes, a CACAV juntou um conjunto de artistas convidados, de modo a proporcionar um “Encontro”, que certamente não se esgota nestes dias da Exposição e que vai continuar, com persistência, numa procura de um caminho e de um sentido para a vida.

Nestes “Encontros de Outono” foi feita uma especial referência a Maria José, que deixou muitas referências da sua sensibilidade e vertente artística e que ficarão para sempre entre nós.

PROGRAMA

EXPOSIÇÃO

Exposição de Artes Plásticas que está a decorrer na Capela da Misericórdia de Alhos Vedros, até ao próximo dia 14 de Novembro (Domingo).

Dia 13 – Sábado – 21,30 horas
Grupo Coral ALIUS VETUS da SFRUA

Dia 14 - Domingo
Encerramento dos "ENCONTROS DE OUTONO"

Rostos

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Misericórdia de Braga vai abrir Cantina Social

14 Nov 2010 Francisco de Assis

A Santa Casa da Misericórdia de Braga vai abrir uma Cantina Social no segundo semestre de 2011, destinada a fornecer refeições gratuitas a famílias carenciadas. Este projecto volta a estar no Plano de Actividades e Orçamento para 2011, que ontem foi aprovado, mas agora com dados mais concretos e mais certezas, devido à situação social cada vez mais difícil.

Diário do Minho

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Valpaços

Hospital está a ficar sem remédios e já não paga a médicos
00h31m
Margarida Luzio
A empresa que gere o Hospital de Valpaços, a Lusipaços, lançou um grito de alerta público sobre a iminência de encerramento da unidade, na sequência do conflito que mantém com a Santa Casa da Misericórdia local, a proprietária do hospital.

"Na semana passada já não tínhamos produtos farmacêuticos básicos e fundamentais, como antibióticos, e há médicos sem receber há meses", admitiu um dos sócios da Lusipaços, o espanhol José Ignácio Lopes.

Na origem da asfixia financeira estará o alegado incumprimento da Misericórdia na transferência regular das verbas relativas ao Sistema Nacional de Saúde (SNS) para a Lusipaços. Apesar de ser privado, o hospital de Valpaços funciona como se fosse público, graças ao acordo que a Misericórdia mantém com a Administração Regional de Saúde. E, por isso, é na conta da Santa Casa que são depositadas as comparticipações do Estado relativas aos doentes do SNS. "Não sei se o atraso é da Administração Regional de Saúde se é da Misericórdia, o que sei é que não estamos a receber com a periodicidade de antes", garantiu José Ignácio, revelando que, no final de Setembro, a dívida da Misericórdia à empresa ascendia aos 1,1 milhões de euros.

O JN tentou ouvir o provedor da Misericórdia sobre o conflito, que, para já sem sucesso, está a ser mediado pelo presidente da Câmara. No entanto, Eugénio Morais não quis comentar o assunto, remetendo explicações sobre as "ilegalidades" da Lusipaços para ocasião "oportuna".

sábado, 6 de novembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia do Barreiro

Sociedade : PÚBLICO OU PRIVADO ?
em 2010/11/3 0:40:00
Misericórdias, associações públicas ou privadas ?

Curiosa a polémica que transbordou para os jornais, sobre a natureza institucional das misericórdias portuguesas, mais de quatrocentas, com um património de muitos, muitos milhões de euros. São associações públicas de fiéis, de direito canónico, reguladas pelos bispados e pelo Vaticano, propriedade da Igreja ? Ou são associações de direito privado, IPSS’s com gestão autónoma e democrática, baseada na participação dos associados, crentes ou não, propriedade do «povo» ?

Recordamos que há uma dúzia de anos o provedor da Misericórdia do Barreiro, expulsou cerca de 2000 associados com o argumento de que a Misericórdia era uma associação de fiéis católicos !Quem terá determinado nessa altura que o meu pai, associado nº 20, também excluído, não era católico ?

Aguardamos com a preocupação de cidadania feita, os desenvolvimentos desta paradigmática contenda entre a União das Misericórdias Portuguesas e a Conferência Episcopal Portuguesa, e por efeito colateral a posição da Misericórdia do Barreiro.

O Rio.pt

Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz

Reguengos de Monsaraz : Misericórdia debate Erradicação da Pobreza
Integradas no programa das comemorações do seu 150º. aniversário, a Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz promove, com entrada livre, as primeiras “Jornadas para a Erradicação da Pobreza”, nos próximos dias 6 e 7 de Novembro no Auditório Municipal daquela cidade.

O Programa, no dia 6, é o seguinte: 10h, sessão de sbertura; 11h30, “A Igreja, a Pobreza e o Perfume”, por D. José Alves, arcebispo de Évora; 15h, “Mais Solidariedade Menos Pobreza”, por António Batista; 16h30, “A Globalização e os Desafios do Milénio”, por Henrique Granadeiro. No dia 7, às 10h, “ O Milagre dos Dias de Hoje é Redistribuir os Pães”, por Catalina Pestana e às 11h30, “A Pobreza no Alentejo – Factos e Reflexões”, por José Ilhéu. A comissão de honra das Jornada é presidida pelo presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e constituída pelo presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel de Lemos, pela governadora civil do Distrito de Évora, Fernanda Ramos, pelo presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz, José Calixto, pelo presidente Nacional da Caritas, Eugénio Fonseca, pelo presidente da Sociedade de São Vicente de Paulo, António Correia Saraiva, pelo presidente do Banco Alimentar contra a Fome de Évora, Bernardino Melgão e pela delegada do Instituto de Emprego e Formação Profissional de Évora, Ana Maria Duarte.

Ecclesia

Santa Casa da Misericórdia de Arganil

Escrito por Isabel Duarte
Arganil

Misericórdia investe
em nova Unidade
de Cuidados Continuados

Cinco anos após a inauguração do Hospital de Cuidados Continuados Dr. Fernando Vale, a Misericórdia de Arganil pretende avançar com outro projecto, no sentido de alargar a rede de cuidados continuados no concelho. Em causa está uma nova unidade, a implementar no antigo Hospital Condessa das Canas, cujo investimento total será de 1. 187.345,50 euros. O projecto foi alvo de uma candidatura ao programa Modelar II, que garante um apoio de 60%, do investimento, cabendo os restantes 40% à Misericórdia de Arganil.
Reunidos os meios financeiros, o próximo passo é a «abertura dos procedimentos de concurso, a 20 de Novembro, e posterior envio dos convites a empresas, beneficiando do regime de excepção que vigora até ao final do ano», explicou Nuno Gomes, director-geral da Misericórdia de Arganil, na apresentação do projecto. As obras deverão começar no primeiro semestre do próximo ano, prevendo-se a sua conclusão um ano depois.
Aquele responsável sublinha que os principais objectivos desta nova unidade passam essencialmente por «aumentar a taxa de cobertura da Rede Nacional de Cuidados Continuados, ampliar o contributo da Misericórdia nesse esforço colectivo, rentabilizar um conjunto de serviços e experiências, replicando o modelo já existente», bem como «reforçar as parcerias, contribuindo para a melhoria das condições, quer para o Centro de Saúde, quer para o SUB» e, por último, «recuperar, remodelar e requalificar um edifício com enorme simbolismo local».
A remodelação do antigo hospital Condessa das Canas representa ainda uma oportunidade para uma melhoria das acessibilidades ao Centro de Saúde e ao SUB e a criação de um heliporto, obras da responsabilidade da autarquia. Isso mesmo disse Ricardo Pereira Alves, presidente da Câmara de Arganil, ao afirmar que «com um equipamento desta importância é necessário acautelar as questões relacionadas com as acessibilidades». Assim, a autarquia, em parceria com a Misericórdia, desenvolveu um estudo prévio para «melhorar as acessibilidades às urgências e ao novo equipamento», explicou o autarca, que anunciou, também, a construção de um heliporto, que ficará em terrenos da Misericórdia.

Consolidar desenvolvimento
Ainda sobre os acessos, Pereira Alves explicou a necessidade de introduzir algumas alterações, tendo em conta que junto ao Centro de Saúde, «o estacionamento está algo desordenado, o que gera algumas dificuldades a quem chega à urgência». Nesse sentido, a autarquia equaciona o «alargamento da via de entrada do Centro de Saúde, alterando também o acesso ao parque de estacionamento, criando uma zona de circulação mais larga para um melhor fluxo de ambulâncias».
Segundo Nuno Gomes, a nova Unidade de Cuidados Continuados «representa uma oportunidade para o concelho e para a região» e «foi esse o espírito subjacente à candidatura apresentada». «Este projecto é também de desenvolvimento local», pois, «à semelhança do que foi conseguido com o hospital Dr. Fernando Vale, pretende-se também que este projecto seja capaz de consolidar localmente a existência de equipas especializadas na área da saúde», adiantou.
José Dias Coimbra, provedor da Misericórdia de Arganil mostrou-se «muito feliz» pela solução do conflito provocado pelo estacionamento, felicitando o presidente da Câmara «pela sua colaboração, neste caso em todos os outros». Sublinhando que a remodelação do antigo hospital «é um sonho antigo de muitos arganilenses», o provedor declara tratar-se de um acto «muito importante, não só para a Misericórdia e concelho de Arganil, como para toda a Beira Serra».

Investimento “honra
o concelho de Arganil”
Para Pereira Alves, este investimento «honra o concelho de Arganil e fortalece e consolida aquilo que é, já hoje, uma imagem de marca do concelho, que representa um trabalho absolutamente notável da instituição, quer na área social, quer na parceria que tem estabelecido na área da saúde». O presidente da Câmara sublinhou ainda ao seu «grande apreço e reconhecimento pelo trabalho que a Misericórdia tem desenvolvido em diferentes áreas, apontando caminhos para o futuro, dando passos seguros e construindo aquilo que são os modelos ideias para responder às necessidades dos utentes, idosos e crianças».
Também João Pedro Pimentel se regozijou pela criação desta nova unidade, considerando que «assinalamos hoje o início do processo de alargamento da rede de cuidados continuados em Arganil a mais 24 camas», o que considera «da maior importância». Desta forma, «vamos alargar a resposta que a rede, através da unidade Fernando Vale presta já à população de Arganil e a outros concelhos da região Centro», acrescentando que, com esta obra, «ajudamos a requalificar as instalações do velho hospital Condessa das Canas, património da vila de Arganil com relevantes serviços prestados na área da saúde e da assistência social».

Diário de Coimbra

Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande

Violência doméstica: casa abrigo não abre por falta de fundos
Destinada a vítimas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social
Por: Redacção / AMG

A casa abrigo para vítimas de violência doméstica, da Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande, está concluída há um ano, mas mantém-se fechada porque ainda não foi assinado o protocolo com a segurança social, disse o provedor.

«Estamos desde Outubro do ano passado à espera da celebração do protocolo financeiro com a Segurança Social», explicou à agência Lusa Joaquim João Pereira, sustentando que sem acordo a Misericórdia «não tem hipótese de assegurar o funcionamento» da casa abrigo, cujo investimento é de 250 mil euros.

Segundo o responsável, «o argumento da Segurança Social para não comparticipar o equipamento, é que a Misericórdia tem uma gestão equilibrada».

«Gerimos bem e somos castigados», observou o provedor, frisando que «a casa abrigo está pronta e, porque não é usada, está a degradar-se».

Joaquim João Pereira acrescentou que quando a instituição decidiu avançar para a construção do equipamento consultou a Segurança Social, que reconheceu a existência de «carências» neste tipo de espaços, tendo «chegado a sugerir alterações ao projecto que tiveram de ser feitas».

O director do Centro Distrital da Segurança Social de Leiria, Fernando Gonçalves, reconheceu que esta «resposta social, de facto, esteve incluída na previsão do orçamento programa de 2010».

«Ocorre, porém, que não foi possível o seu financiamento devido à prioridade que foi dada à deficiência e outras problemáticas igualmente prioritárias», esclareceu Fernando Gonçalves, garantindo que o processo para a abertura da estrutura «está em análise».

IOL

Santa Casa da Misericórdia de Alegrete

Acidente muito grave provoca 5 feridos, 3 em estado grave - ATUALIZADA -
06-Nov-2010
5 feridos 3 dos quais em estado grave é o resultado do despiste de uma carrinha do lar da Santa Casa da Misericórdia de Alegrete ocorrido hoje cerca das 10 horas em Vale de Cavalos, Portalegre.

A carrinha que ficou esmagada contra uma oliveira transportava 3 idosos e 2 funcionárias daquela instituição.

As manobras de desencarceramento de 3 das 5 vítimas duraram cerca de 2 horas envolvendo 5 ambulâncias 1 viatura de desencarceramento, um carro de combate a incêndio a VMER (viatura médica de emergência e reanimação) e um helicóptero do INEM .

Desconhecem-se as causas que estiveram na origem do despiste da carrinha.

RP

Santa Casa da Misericórdia do Porto

Apoio sem internamento a doentes de Alzheimer
Centro de dia da Misericórdia inaugurado no "Conde de Ferreira"
2010-10-28
Pedro Simões
Ainda não é para todos o Centro de Dia para doentes de Alzheimer S. João de Deus, ontem formalmente inaugurado. A funcionar numa ala do Hospital do Conde de Ferreira, a estrutura da Misericórdia do Porto ainda não está coberta pela Segurança Social.

Mais uma etapa de renovação do Centro Hospitalar Conde de Ferreira, inaugurado há 127 anos e permanecendo no imaginário portuense como paradigma de manicómio à moda antiga.

Já o não é, evidentemente, e o centro de dia agora posto a funcionar pela Santa Casa da Misericórdia do Porto é disso claro sintoma: uma estrutura moderna e inédita, como o havia sido o próprio hospital na altura da fundação, rompendo com um paradigma de tratamento da doença mental ainda mais tenebroso do que o que aquelas vetustas paredes hoje sugerem.

O novo centro de dia, estrutura pioneira na cidade e no país, tem agora placa descerrada pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, custou 500 mil eruros. Um quarto do investimento total já feito na renovação do hospital, que passa também por uma unidade de cuidados continuados para quatro dezenas de pessoas com doença mental.

"Não podemos estar todos apenas à espera que o Estado nos aponte soluções", foi dizendo o secretário de Estado, para vincar que "a Santa Casa da Misericórdia dá um sinal ao Porto, à região e ao país do que é a capacidade de empreender". Na linha do que antes declarara o provedor da instituição, António Tavares: "Procuramos funcionar como alternativa em áreas que estão menos cobertas pelo Estado".

Já em funcionamento há algum tempo, embora um entrave burocrático relacionado com a capacidade do refeitório o tenha mantido encerrado já depois de concluído, o centro de dia tem capacidade para 30 pessoas, que receberão acompanhamento especializado e terapêutico sem necessidade de serem retiradas dos respectivos ambientes familiares.

A cooperação entre o Estado e a Santa Casa da Misericórdia do Porto passará, também, pela possibilidade, já conhecida, de instalar o Centro de Emergência Médica do Norte no enorme terreno que permanece livre nas traseiras do hospital, junto à confluência da VCI com a A3.

Congregar ali estruturas que estão dispersas em vários locais do Grande Porto é a meta. A urgência será maior quando, avançando a construção do Centro Hospitalar Gaia/Espinho, o INEM tiver de deixar o espaço que ocupa em Vila Nova de Gaia.
JN

Santa Casa da Misericórdia de Vale de Cambra

Gestão cuidada na Misericórdia de Vale de Cambra é chave do crescimento
03 Nov 2010, 22:15

A “gestão cuidada” da Misericórdia de Vale de Cambra (SCMVC) tem sido a chave do seu crescimento, afirmou o provedor da instituição, Pina Marques.

Agência EDVI

“A nossa evolução - fruto de uma gestão cuidada - dá-nos esperança e vontade de continuar a nossa missão. Face aos bons resultados obtidos, podemos referir que estamos optimistas quanto ao futuro”, disse à EDV Informação.

“A única sombra é, sem dúvida, a actual conjuntura nacional e internacional. Essa, sim, causa-nos alguma apreensão, porque se as famílias não estiverem bem, os idosos e as crianças também não estão”, sublinhou.

Com um orçamento anual na ordem dos dois milhões de euros, a SCMVC movimento cerca de 100 colaboradores, repartidos pelas diferentes valências - Centro de Acolhimento Temporário (CAT) S. Gonçalo, creche, ATL, jardim-de-infância, Lar Sénior, Centro de Dia, centro de convívio e serviço de apoio domiciliário.

Segundo Pina Marques, a SCMVC encontra-se “ainda num espaço de crescimento”, com novos projectos em carteira.

Existem condições para aumentar a oferta de camas no Lar, a creche e há grande procura no pré-escolar.

A história da SCMVC começou em 1952. O seu primeiro provedor foi António Henriques Tavares de Almeida, que ocuparia estas funções até 1970.

Numa fase inicial, as reuniões da instituição realizavam-se na Câmara Municipal e o primeiro trabalho da então mesa administrativa prendeu-se com a preparação para a construção dum hospital nos terrenos onde está hoje implantado o centro de saúde.

Frase

“Ao longo dos tempos fomos consolidando uma gestão que permite encarar com alento a sustentabilidade da instituição. Felizmente temos tido também a envolvência de parceiros – onde destacamos a Segurança Social e a autarquia -, de empresas e de um grupo empenhado de voluntários sempre ponto a servir”.

Notícias de Aveiro