sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira

Misericórdia quer Palacete dos Condes

A Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira está já a estudar a hipótese de instalar no Palacete dos Condes um lar para idosos com recursos financeiros
A hipótese foi avançada pelo presidente da câmara na comemoração da elevação concelhia e confirmada ao labor pela Santa Casa. “Já pensámos nisso” disse ao telefone o provedor. “Apraz-nos registar a confiança que o presidente da câmara tem nos órgãos de gerência da Santa Casa”, disse José António Pais Vieira. O provedor acredita que tal confiança se fica a dever à capacidade de trabalho da instituição, mesmo em tempos de crise.
O provedor da Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira classificou de “feliz” a ideia de Castro Almeida em instalar no Palacete dos Condes um lar de idosos. Contudo, notou que “nestes tempos” a ideia “não é fácil de por em prática”. José António Vieira garante que a Santa Casa “vai estudar” a ideia no sentido de avançar com a mesma. O plano destina-se a “pessoas com possibilidades económicas acima da média”, pormenorizou o provedor.
José António Pais Vieira explicou que a Santa Casa vai fazer um anteprojeto onde devem constar quais são as necessidades para o terreno e o edifício, “o que é necessário construir”. É preciso também fazer uma avaliação económica. “Com o estudo feito, depois temos que conversar com a câmara municipal e estudar como se pode tornar isto viável”, explicou o provedor ao labor.
Recorde-se que a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira tinha já outro plano para construir um lar de idosos em Fundo de Vila. Esse projeto, de cariz social e destinado a idosos com baixos rendimentos, não foi comparticipado. De acordo com o provedor, o chumbo no pedido de apoio devem-se ao facto de “S. João da Madeira ter um número de camas per capita superior à média nacional”. A Santa Casa está agora à procura de uma fonte diferente de financiamento para a instalação deste lar num terreno cedido pela câmara.
Por: Liliana Guimarães
labor.pt

Sem comentários: