quinta-feira, 15 de abril de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Vagos

Vagos: Sociedade turística quer comprar acções doadas em 2003
Proposta de aquisição à Misericórdia de Vagos vale um euro, quando as acções tinham sido doadas por 500

No mínimo “ridícula”, é como Jorge Oliveira, director-delegado da Santa Casa da Misericórdia de Vagos, considera a proposta apresentada pela Vagueira Progresso SA, que pretende adquirir a participação detida por aquela IPSS no capital da sociedade turística.
O assunto constava da ordem de trabalhos da última Assembleia Geral da Misericórdia, mas acabou por não ser discutido, em virtude da proposta, no valor de um euro, não ter sido considerada válida pela Mesa Administrativa.
Inicialmente conhecido como projecto “Valândia”, de referir que o empreendimento “nasceu” em 1996, quando o investidor holandês Mark Hartog, a pedido do luso-americano António Amaral, decidiu transferir para a Vagueira parte do seu potencial financeiro. No decorrer do mandato de Carlos Bento, António Amaral decidiu apresentar, na fase de inquérito público, uma proposta de alteração ao Plano de Pormenor da Vagueira, que acabaria “chumbada” com o argumento de que ”atrasaria” a aprovação do referido Plano.
Considerado de “grande importância para a Vagueira”, o projecto só avançou com maior celeridade, após a tomada de posse de Rui Cruz, em Janeiro de 2002. Em 2004, a Câmara deliberou, por unanimidade, reconhecer o “interesse público e municipal” da introdução na praia da Vagueira de uma série de valências.
(Ler artigo completo na edição em papel)

Eduardo Jaques
Diário de Aveiro

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