domingo, 31 de maio de 2009

Santa Casa da Misericórdia do Porto


Cavalos, hortas e tiro ao arco no Parque da Prelada
Ontem
CARLA SOFIA LUZ
Os 16 hectares da Prelada, que acolheram campistas até 2006, poderão converter-se num parque urbano lúdico-desportivo que recuperará a memória da quinta do século XVIII.É essa a proposta da arquitecta Marta Cudell e do ateliê Menos É Mais.
Finalista no concurso de ideias lançado pela Santa Casa da Misericórdia do Porto, a equipa, composta também pela Quaternaire que delineou os modelos de gestão do espaço, concebeu um parque com valências distintas ao de Serralves e ao Parque da Cidade, procurando integrar um conjunto de equipamentos recreativos, desportivos (formais e informais) e voltados para a educação ambiental. O conceito assenta numa filosofia ambientalmente sustentável com destaque para o recurso a energias renováveis.
Os 16 hectares são organizados de acordo com os futuros usos e sem esquecer o passado. Embora esteja num estado de degradação acentuada, a maioria da vegetação (inclui plátanos, carvalhos, sobreiros e pinheiros) e a alameda de tílias que liga a entrada principal pela Rua de Monte dos Burgos ao torreão serão mantidas. Alguns edifícios dos anos 60 serão readaptados a novas funções. A proposta prevê a reabilitação de alguns imóveis para instalar um restaurante e um salão de chá, próximo do torreão, uma loja de produtos biológicos e uma sala de eventos (como festas para crianças). Aponta-se para a demolição dos restantes edifícios e a construção de novos equipamentos nas clareiras existentes no parque.
Uma das marcas distintivas do projecto do ateliê Menos É Mais e da arquitecta paisagista Marta Cudell é a adopção da "metáfora formal" do círculo. Os novos espaços são circulares e transparentes, embora espelhem a natureza na envolvente. "Recorremos a essa metáfora do círculo, porque está sempre presente no desenho dos jardins dos séculos XVIII e XIX", esclarece a arquitecta Cristina Guedes, do ateliê Menos É Mais, sublinhando a ligação à outra margem da quinta (onde fica a casa senhorial e o Hospital da Prelada) rasgada pela VCI.
No eixo do torreão que se estende até à VCI, está projectado um jardim formal de buxos e hortas pedagógicas complementadas por uma estufa de plantas exóticas, uma pequena vacaria e um centro hípico. Será possível passear a cavalo no parque. A Norte da alameda de tílias surgem os equipamentos desportivos: os três courts de ténis, o campo de tiro ao arco, o ginásio e os dois polivalentes para a prática de futebol e de basquetebol.
A Sul da alameda, os arquitectos desenham um parque infantil e um mini-golfe com jogos de água e pequenas máquinas movidas pela força da água. Os utentes poderão mergulhar numa piscina ecológica (a filtragem da água é garantida por plantas aquáticas). Não muito longe, ficará um lago orgânico com cais de embarque para pequenos barcos. O centro do parque urbano é tomado por uma plataforma circular pronta para receber os protagonistas de diferentes espectáculos. O túnel, existente por baixo da VCI, será reabilitado para aproximar as duas margens da quinta.
A ambição da equipa projectista é que o espaço verde multifuncional seja apelativo para públicos variados, podendo articular-se com as unidades de reabilitação do Hospital da Prelada. Caberá à Misericórdia do Porto escolher a proposta vencedora. Após a primeira avaliação, foram seleccionados dois finalistas: a solução do Sport Club do Porto e o projecto do ateliê Menos É Mais, da arquitecta paisagista Marta Cudell e da Quaternaire. Como noticiou, ontem, o JN, o vice-provedor António Tavares encara com bons olhos a eventual fusão dos dois conceitos. O vencedor será conhecido no final do Verão.
JN

1 comentário:

Anónimo disse...


Pretendo denunciar, como já o tenho vindo a fazer há, muitos, anos, a esta parte, sempre debalde, tendo escrito para as S.C.M.´s de Lisboa e do Porto, várias vezes, sem resultados, hoje tentei a denuncia ao regulador dos jogos de azar, em Portugal, sem conseguir obter o respetivo acesso virtual, é um comerciante que opera, comercialmente, sob um estabelecimento com o nome de JU JU, na Rua do Heroísmo, n.º 153, na Freguesia do Bonfim, da cidade do Porto, de que desconheço o nome pois não cumpre, nem nunca cumpriu, com as suas obrigações mais elementares, impostas, por lei, na sua área de actividade, nomeadamente de saúde pública, sanitária, de posturas e licenças autárquicas, laborais, fiscais e outras de carácter social, comunitário e estatal, designadamente vendendo jogo, ilegalmente, na sua loja, impunemente, as chamadas «rifas», digitalmente, que não pela Intertnet, que eu saiba.
Diga-me, s.f.f., como obter sucesso nesta minha tentativa de denúncia, pois, parece-me que esse energúmeno rouba e desgraça, principalmente, os pobres e desafortunados, que mantem viciados no jogo, de que tira enormes proventos em completa ilegalidade, mas, contudo, a coberto da lei e até me parece ter a cumplicidade da policia e das autoridades fiscalizadoras do jogo, pois nenhuma pessoa física ou moral se deve apropriar dos rendimentos do jogo, em que só ganha a «Banca», como sabemos, a não ser a Santa Casa da Misericórdia, que desde a Rainha Dona Leonor atribui aos pobres e cujos administradores dela (se) a servem tão bem que os seus Hospitais estão a falir ou não reabrem, com quem estão em concluio e a que interesses servem esses que se intitulam mais «irmão» que todos os outros e espoliam, afastam e desviam daqueles por quem foi criada há 500 anos, que integram a sua nobre missão, principalmente esses de «aliança», como sabemos, também, os sinos somente dobram, por eles, na cidade, já não são a lembrar aos que ficam nesta vida que sempre que parte um der humano é uma parte de nós próprios que parte também, isso é coisa de campónios, de ruralistas e dos néscios, plebe, arraia miúda e atrasados mentais, como o meu pai, que partiu e foi velado na Igreja do Bonfim, por quem os sinos não repicaram, ao contrário do convento de Bustelo, em Penafiel, cujo povo pagou, comunitariamente, as exéquias e a cerimónias de despedida de quem partiu e foi sepultado, no meio do monte, com o que restava dos seus, em campa rasa, com tabuletas encimando-a e algumas flores colocadas por quem em sua vida nunca lhas ofereceu, embora o quisesse fazer, gente que tem a mania, corroborada pelos «puritanos» dos padres e freiras, de que devemos ser santos em vida e a isso nos devemos resignar, mansamente, como carneiros arrebanhados aos interesses de quem sabemos, de igual modo, povo sereno e obediente, a cumprir o «dever» de dar a vida pela Pátria Portuguesa, e, depois descobre que, com esse pretexto, serviu os interesses de esclavagistas, chico-espertos, colonialistas, que agora os seus filhos governam, ainda pensando e acreditando que são de uma terra pela qual nunca verteram nem sequer uma gota de sangue, suor e lágrimas, os «retornados», autênticos covardes. que fugiram das terras que ainda dizem serem suas e que afinal os negros estavam na metrópole e, pasme-se são, imagine-se, brancos, por serem servis e nunca se revoltarem contra a «autoridade» daqueles que pensam que detêm o poder e são «elitistas», «liberais» e «sulistas». Como o Grupo Moreira de Pinho, adiante, na Rua do Heroísmo, também, que vende a crédito com preços bastante elevados a troco de prémios sorteados pela Lotaria Nacional que graças ao vil vício dos pobres de espírito, que não simples de espírito, arruinaram o meu pai com quem competiram usando práticas de concorrência desleal totalmente ilegais, a coberto da lei, pois essa prática é corrente no Porto e totalmente aceite pelas autoridades reguladoras e fiscalização, seja contra-ordenativa, seja criminal.

Fernando Leal Pinto

Técnico Economista Principal


Autoridade Tributária e Aduaneira