sábado, 11 de setembro de 2010

Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Irmão do actual provedor enfrenta Júlio Mesquita
Agostinho Gonçalves candidato à Santa Casa da Misericórdia de Penafiel

Agostinho Gonçalves é candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel. O antigo deputado e ex-presidente da Câmara Municipal de Penafiel considera que está em condições de substituir o irmão, Fernando Gonçalves, à frente dos destinos da mais antiga instituição do concelho e dar seguimento à matriz social que tem caracterizado a Misericórdia.

Para já, Agostinho Gonçalves não revela apoios nem membros da lista a apresentar aos órgãos sociais.

Lista guardada para mais tarde

Depois da apresentação de Júlio Mesquita, Agostinho Gonçalves é o segundo candidato à provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Penafiel.

Gonçalves, de 58 anos, já foi mesário e, numa altura em que também era vereador da autarquia penafidelense, chegou a exercer o cargo de vice-provador.

Agora, pretende ser provedor e realça três razões para justificar tal pretensão. "Estou livre de qualquer compromisso político, sou da terra e quero dar o meu contributo à insitituição", refere.

O ex-membro da Assembleia da República pelo PS diz também que "tem condições para fazer um bom trabalho", lembrando "uma vida dedicada à função pública", durante a qual foi ainda, mas apenas por alguns meses, governador civil do distrito do Porto.

Para já, Agostinho Gonçalves confirma, somente, a sua candidatura, escusando-se a revelar quem o acompanhará na lista a sufragar pelos irmãos penafidelenses. "Cada coisa a seu tempo. As eleições são só em Novembro e, nesta fase, muita gente pode entrar e sair", declara.

Também o projecto que defende para a Santa Casa da Misericórdia estará bem guardado até essa data, pois Agostinho Gonçalves sustenta, apenas, que pretende "continuar com a matriz da instituição e dar o máximo de carinho e conforto aos utentes".

A mesma política se aplicará na área da educação, na qual o candidato apostará. No entanto, não quer comentar a recente decisão da instituição em encerrar o ATL D. Maria Leal, em Rio Mau. "Não vou falar de absolutamente nada do que está para trás", garantiu.

O Verdadeiro Olhar

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