domingo, 22 de fevereiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia da Maia

Hospital Lidador continua e pode vir a ter mais um parceiro
2009-02-20
A empresa Sociedade Lusa de Negócios continua a fazer parte do Grupo Português de Saúde, sociedade anónima que, lado a lado com a Câmara da Maia e a Santa Casa da Misericórdia maiata, pretende construir o Hospital Lidador.

A informação foi ontem dada, ao JN, por uma fonte do Gabinete de Comunicação da Autarquia que avançou, também, que o grupo poderá ter outro parceiro, "possivelmente estrangeiro", que aderirá ao projecto com know-how e capital.

"No passado dia 6 de Janeiro, após as inúmeros diligências da Câmara da Maia, fomos informados pela Sociedade Lusa de Negócios que é sua intenção, através do Grupo Português de Saúde, manter este investimento com algumas alterações em term os de parceria de capital na sociedade Hospital do Lidador, SA", lê-se num comunicado da edilidade a que o JN teve acesso.

O presidente da Câmara, Bragança Fernandes, já tinha manifestado, em Novembro passado, preocupação sobre o avanço do projecto, apesar da empreitada da primeira fase (terraplanagens) ter continuado. O receio, na altura, era que a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN) pudesse vir a ter consequências negativas na construção do hospital privado.

Agora, segundo a mesma fonte, a SCPS terá com unicado à Autarquia estar receptiva à entrada de um novo parceiro. Segundo uma carta enviada, a Sociedade considera que essa será uma boa solução quer para a Câmara, quer para a Santa Casa da Misericórdia, que "assegurariam a continuidade do seu contrato, investimento e compromisso com a população", com o Grupo Português de Saúde a atingir, também, "um objectivo essencial na sua reestruturação".

O Hospital do Lidador da Maia é uma unidade que estava orçada em 30 milhões de euros e que deveria abrir portas em Setembro deste ano. O edifício, de cinco pisos, deverá acolher 300 pessoas (50 médicos) e terá 120 camas, 50 gabinetes de con sulta e de tratamento e quatro salas no bloco operatório, bem como uma piscina para hidroterapia.

O Grupo Português de Saúde não foi nacionalizado e é o principal promotor da construção do hospital. Câmara e Santa Casa têm 10% da sociedade.

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