quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Braga

Novo hospital pode avançar em Janeiro
2008-11-18
MAGALHÃES COSTA
O lançamento da primeira pedra do novo hospital de Braga pode avançar em Janeiro de 2009. A Santa Casa da Misericórdia de Braga espera a devolução do Palácio do Raio e a sua transformação em museu da instituição.

O lançamento da primeira pedra do novo hospital de Braga será uma realidade somente para o início de 2009, apesar de toda a vontade manifestada pela actual administração do Hospital S. Marcos, de que tal evento ocorresse ainda durante as comemorações do 500 anos do hospital, com a sessão de encerramento marcada para depois de amanhã. Daí, em parte, a presença na efeméride do secretário de Estado-Adjunto da Saúde, Manuel Pizarro, em substituição da Ministra da Saúde, que justificou a sua ausência por motivos de agenda.

O administrador do S. Marcos, Lino Mesquita Machado, não se mostrou desolado, até porque manifestou a sua convicção de que o novo Hospital de Braga "é uma certeza", acrescentando que, de momento, está a ser ponderado toda a tramitação do contrato entre o Ministério da Saúde e o consórcio seleccionado, o "Agrupamento Escala Braga".

Tratando-se de um processo que se arrastou ao longo dos últimos 24 anos - e que passou por sucessivos governos -, Lino Mesquita Machado está confiante de que Braga terá, em 2012, o novo hospital em "pleno funcionamento".

Até lá, acrescentou que o S. Marcos "está a cumprir a sua missão", numa altura das comemorações dos 500 anos, e que "muito honra" os seus profissionais.

Com a construção do novo Hospital de Braga, a Santa Casa de Misericórdia de Braga (SCMB), a proprietária das instalações do S. Marcos, ainda não vaticinou o futuro a dar todo o património hospitalar, apesar da aposta futura em novas valência de carácter social.

Bernardo Reis, Provedor da SCMB, apenas avançou com um projecto já decidido pela instituição, ou seja, a transformação do Palácio do Raio num espaço museológico da Misericórdia de Braga.

Relativamente às estruturas hospitalares do S. Marcos, incluindo o edifício do serviço de Urgência, disse haver a intenção da SCMB de criar uma Unidade de Cuidados Continuados. "Alimentamos esse sonho, mas estamos sempre dependentes de uma decisão do Ministério da Saúde", observou.

Para assinalar o encerramento das comemorações dos 500 anos do S. Marcos, a comissão organizadora promove quinta-feira, ao fim da tarde, um painel que tem como oradores Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias, Viriato Capela, historiador e docente da Universidade do Minho, e Alcindo Barbosa, da Administração Regional de Saúde do Norte.

Jornal de Notícias

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