sábado, 22 de novembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia do Porto

"Protocolo permite continuar a serviros utentes do SNS"
00h53m
MANUEL VITORINO
Foi secretário de Estado da Saúde da ministra Leonor Beleza e, hoje, ocupa o lugar de vice-provedor da Misericórdia do Porto. Por inerência, exerce o cargo de presidente do Conselho de Gerência (CG) do Hospital da Prelada/Dr. Domingos Braga da Cruz. Ao JN, o médico Joaquim Faria e Almeida manifestou optimismo quanto ao futuro da unidade hospitalar e no êxito das parcerias estabelecidas com o Ministério da Saúde.

Há dois anos, a Health Quality Service (HQS) atribuiu a certificação total ao Hospital da Prelada e em 2008 ficou no "ranking" dos dez melhores hospitais da Europa certificados por aquela entidade. Como receberam este prémio?

Com acrescidas responsabilidades. Foi uma honra muito grande termos recebido tal distinção.

Qual é a taxa de ocupação da Prelada?

Neste momento e devido à reestruturação, entretanto, efectuada, temos uma taxa de ocupação altíssima, acima dos 90%, por vezes, quase 100% de ocupação. Desde as 8. 30 horas da manhã até às 17. 30 horas, os blocos operatórios estão sempre ocupados.

Qual é a receita do sucesso?

Estes resultados só são possíveis de alcançar graças à existência de equipas médicas e de enfermagem bastante motivadas e empenhadas em servir os doentes. O volume de actos cirúrgicos tem vindo a aumentar desde o início da actividade do Hospital.

Pode quantificar em números o aumento da actividade clínica?

Por exemplo, a área das consultas externas tem uma utilização plena, ou seja, 21 752 nas primeiras consultas e mais do dobro, cerca de 53 mil nas segundas consultas dos utentes. Em média, fazemos cerca de 2500 consultas/médico/ano.

Em que consiste a renovação do novo protocolo?

Nas suas linhas gerais permite não só a continuação de serviços prestados pelo Hospital da Prelada aos utentes da ADSE, bem como aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e empresas seguradoras.

E o acordo correspondeu às expectativas? O Governo esteve à altura do protocolo?

Sim. Sempre tivemos excelente colaboração da ARS do Norte. O protocolo honra as partes e permite continuar a servir os utentes do SNS que, ano após ano, continuam a depositar confiança nos nossos serviços. Além dos pressupostos expressos no protocolo, a Misericórdia do Porto está aberta a alargar o seu âmbito através de outros serviços que o Governo e a ARS do Norte entendam necessários para os doentes.

Jornal de Notícias

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