segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Misericórdia de Beja

Misericórdia de Beja quer avançar com hospital de retaguarda

Está em “águas de bacalhau” o projecto do hospital de retaguarda de serviços continuados planeado pela Santa Casa da Misericórdia de Beja (SCMB).
Projectado há anos, o futuro hospital tem conhecido muitos entraves, sobretudo burocráticos, situação que causa algum desconforto aos responsáveis pela instituição.
“Cada vez que se mexe nisto falta um papel, falta um parecer, falta sempre uma coisa qualquer…”, confidencia ao “Correio Alentejo” o provedor António Chícharo, revelando que o projecto está de momento “em stand-by” uma vez que a SCMB ainda não conseguiu resolver a questão do terreno onde pretende implantar a infra-estrutura.
Explica Chícharo que o grande entrave da Misericórdia tem sido o processo burocrático decorrente da desanexação dos cerca de quatro hectares de terreno que a instituição possui junto aos bairros do Refúgio e dos Moinhos.
Quando concretizada esta pretensão, é vontade da SCMB lotear grande parte da área para casas de habitação, sendo que as receitas serão depois aplicadas na construção do hospital, que ficará na área não comercializada do mesmo terreno.
Avaliado em cerca de 3,5 milhões de euros, o futuro hospital de retaguarda será vocacionado para dar resposta aos doentes com necessidades de internamento a longo prazo ou reabilitação.
Nesse sentido, adianta António Chícharo, o equipamento disponibilizará, numa primeira fase, um total de 20 camas e criará entre 25 a 30 novos postos de trabalho.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008 - 09h44
Correio Alentejo

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