JOÃO GASPAR TRANQUILO
Provedor da santa casa da misericórdia de Belmonte garante que não há qualquer ilicito na aplicação de verbas atribuidas pelo estado à instituição
Em causa as declarações proferidas na última edição do programa "Flagrante Directo" da RCB. Amândio Melo considera que o apoio financeiro de 200 mil euros atribuído á misericórdia em 2005, pelo então secretário de estado da saúde "não foi aplicado no fim a que se destinava; a construção de um hospital de rectaguarda". O autarca espera que "sejam apuradas todas as responsabilidades neste processo, uma vez que o município foi prejudicado pelo facto de o projecto não ter avançado".
Na resposta o procedor da santa cada da misericórdia garante estar "totalmente tranquilo" e acrescenta que "o montante que recebemos foi de um apoio extraordinário e fomos nós que decidimos que iria ser aplicado no hospital de rectaguarda". João Gaspar vai convidar em breve o autarca de Belmonte a visitar as obras efectuadas "enquanto ele ainda era vice provedor, onde construímos 16 quartos e investimos mais de 300 mil euros".
O provedor da misericórdia garante que a obra "só não foi concluída uma vez que o actual governo suspendeu os projectos para a criação de hospitais de rectaguarda e só agora é que existe a possibilidade de avançarmos para a constituição de uma unidade de cuidados continuados". João Gaspar acrescenta que "até final deste ano vamos apresentar uma nova candidatura para a construção dessa unidade e onde já vai estar contemplado todo o investimento realizado".
Nuno Miguel
[ 2008-11-06 14:12:10
Rádio Cova da Beira
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