domingo, 21 de dezembro de 2008

Santa Casa da Misericórdia de Belmonte

JOÃO GASPAR TRANQUILO
Provedor da santa casa da misericórdia de Belmonte garante que não há qualquer ilicito na aplicação de verbas atribuidas pelo estado à instituição
Em causa as declarações proferidas na última edição do programa "Flagrante Directo" da RCB. Amândio Melo considera que o apoio financeiro de 200 mil euros atribuído á misericórdia em 2005, pelo então secretário de estado da saúde "não foi aplicado no fim a que se destinava; a construção de um hospital de rectaguarda". O autarca espera que "sejam apuradas todas as responsabilidades neste processo, uma vez que o município foi prejudicado pelo facto de o projecto não ter avançado".

Na resposta o procedor da santa cada da misericórdia garante estar "totalmente tranquilo" e acrescenta que "o montante que recebemos foi de um apoio extraordinário e fomos nós que decidimos que iria ser aplicado no hospital de rectaguarda". João Gaspar vai convidar em breve o autarca de Belmonte a visitar as obras efectuadas "enquanto ele ainda era vice provedor, onde construímos 16 quartos e investimos mais de 300 mil euros".

O provedor da misericórdia garante que a obra "só não foi concluída uma vez que o actual governo suspendeu os projectos para a criação de hospitais de rectaguarda e só agora é que existe a possibilidade de avançarmos para a constituição de uma unidade de cuidados continuados". João Gaspar acrescenta que "até final deste ano vamos apresentar uma nova candidatura para a construção dessa unidade e onde já vai estar contemplado todo o investimento realizado".


Nuno Miguel

[ 2008-11-06 14:12:10
Rádio Cova da Beira

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