Hospital inaugurado com queixas e críticas
00h30m
TERESA CARDOSO
Presidente da República inaugurou, esta sexta-feira, a Unidade de Cuidados Continuados da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela. O provedor da instituição, Eugénio Lobo, criticou decisões que o obrigaram a reduzir camas.
O responsável não se conforma que o projecto para a adaptação do antigo hospital de Vouzela em Unidade de Cuidados Continuados (UCC) tenha sido aprovado pela tutela, em devido tempo e com um determinado número de camas, e que na hora de o pôr a funcionar, em Abril deste ano, tenha tenha sido obrigado a reduzir esse número para as 26 actuais.
"O projecto foi aprovado pela Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) com quatro camas em cada uma das seis enfermarias. Depois obrigaram-nos a ficar só com três. Significa que perdemos meia dúzia de camas, nas zonas de enfermaria, a que corresponderiam outros tantos utentes", critica Eugénio Lobo.
O responsável aproveitou a presença na cerimónia do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, para pedir uma reavaliação do processo. "É uma questão de bom senso. Temos muito espaço nas enfermarias, as camas que nos obrigaram a tirar custaram mais de 1500 euros cada uma, e há gente à espera de poder entrar para esta casa", disse ao JN.
Eugénio Lobo espera, ainda, que seja atribuída à instituição a concessão para realizar exames radiológicos inexistentes no concelho de Vouzela.
O Presidente da República destacou o funcionamento "modelar" da UCC e avisou que, mesmo em tempo de crise, o acesso à saúde é um princípio sagrado.
Jornal de Notícias
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