Hospital da Misericórdia quer mais parcerias
00h30m
JESUS ZING
O Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM) está subaproveitado e precisa de acordos com o Serviço Nacional de Saúde e com a ADSE não só para o rentabilizar como ainda para dar o apoio à população local através de uma unidade de saúde "bem equipada e com excelentes profissionais".
Luís Teixeira, director clinico do HMM, disse esta sexta-feira aos jornalistas que o surto gripal do final do ano originou uma grande corrida ao serviço de Urgência daquela unidade de saúde.
"A Urgência que funciona entre as 8 e as 24 horas tem normalmente uma média de 30 a 40 utentes por dia e nesse período chegámos a atingir os 80 utentes", disse o responsável clinico do HMM que salientou que os tempos de espera não ultrapassaram os 30 minutos.
A maior parte dos utentes que recorreram à Urgência eram provenientes da Mealhada, Anadia, Coimbra/Norte e Cantanhede salientou Luís Teixeira.
"É a prova de que a Mealhada necessita de uma unidade de saúde para além do Centro de Saúde", observou o director clinico. "Achamos que o poder autárquico e e central terão que ver o Hospital da Misericórdia da Mealhada como credível", acentuou. Para Luís Teixeira "é mais barato realizar aqui os serviços do que num hospital central público". "As parcerias e os acordos são absolutamente fundamentais", realçou.
Inaugurado em 2007, o HMM dispõe de 26 especialidades clinicas e 28 camas de internamento, além de oito camas no serviço de observações e 26 na unidade de Cuidados Continuados.
"Realizamos mil cirurgias/ano e temos uma capacidade instalada para 2500, fazemos 800/900 consultas externas e temos uma capacidade instalada para fazer mais de duas mil", disse. "Manter a Urgência prova que somos necessários", realçou.
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