domingo, 18 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo

Santa Casa de Vila Franca lança construção de CAO
Regional | 2009-01-14 10:21

Projecto no valor de 3 milhões de euros está integrado no Complexo Social de Vila Franca do Campo, que inclui uma cozinha e uma lavandaria para o serviço de apoio ao domicílio e uma futura Unidade de Cuidados Continuados
A Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo adjudicou a construção do novo edifício para o Centro de Actividades Ocupacionais (CAO) e para o Serviço de Apoio ao Domicílio, um investimento de cerca de três milhões de euros.
No próximo domingo é lançada a primeira pedra da obra, numa cerimónia presidida por Carlos César, presidente do Governo Regional dos Açores.
Adjudicada ao consórcio estabelecido entre “Construções Couto & Couto, Lda. e a CONDURIL – Construtora Duriense, SA”, a obra, com um valor de 3.086.838,77 euros, será totalmente financiada pelo orçamento da Região Autónoma dos Açores através da Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social.
Segundo António Cordeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Vila Franca do Campo, o projecto está integrado no Complexo Social de Vila Franca do Campo, que inclui uma cozinha industrial e uma lavandaria, bem como uma futura Unidade de Cuidados Continuados Assistenciais.
O Centro de Actividades Ocupacionais acolhe cidadãos portadores de deficiência, residentes no concelho de Vila Franca do Campo e que não estejam abrangidos pela escolaridade obrigatória, ou seja, com mais de quinze anos.
Trata-se de uma valência com o objectivo de acolher e reabilitar a pessoa portadora de deficiência, ocupando-a de uma forma motivadora, valorizando as suas capacidades individuais e promovendo a sua autonomia pessoal e social.
Em nota do Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GACS) do Governo Regional, é afirmado que “a construção de um CAO em Vila Franca do Campo se integra na estratégia desenvolvida pelo governo de criação de uma rede de equipamentos que assegurem condições condignas ao incremento de actividades ocupacionais de apoio aos jovens com deficiência”.
Acrescente-se que já foi também anunciado que a implementação de uma rede de cuidados continuados, a par da prevenção e tratamento das dependências e da melhoria da cobertura assistencial na área da medicina geral e familiar, seriam prioridades da política do Governo Regional nos próximos anos.
A rede será composta por unidades e equipas de cuidados continuados de saúde, e ou apoio social, que garantam acções paliativas, abrangendo as unidades de saúde e os serviços locais de acção social.
Paula Gouveia

AO

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