domingo, 11 de janeiro de 2009

Santa Casa da Misericórdia de Viseu

Misericórdia já distribui refeições
2009-01-09
TERESA CARDOSO
Vinte e duas famílias carenciadas da cidade de Viseu receberam, ontem, as primeiras refeições distribuídas pela Santa Casa da Misericórdia. "Uma mão por um sorriso" antecipa o restaurante social em fase de conclusão.

A ideia inicial do projecto, de abrir as portas da antiga maternidade a quantos sintam necessidade de tomar uma refeição quente por dia, foi adiada, até ao final do mês, devido a um inesperado atraso na requalificação do imóvel.

"Em Fevereiro, se tudo correr como está previsto, poderemos começar a servir as refeições naquelas instalações. Até lá, e porque quem precisa não pode esperar, decidimos avançar com a distribuição porta a porta", explicou António Magalhães Soeiro, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV).

Confeccionadas na cozinha central da instituição, a funcionar na residência Rainha D. Leonor, as primeiras 70 refeições foram entregues ao final da tarde de ontem, entre as 18 e as 19.30 horas, a outros tantos destinatários.

"O projecto consiste na distribuição de jantares de segunda a sexta-feira e de almoços aos fins de semana e feriados", explicou, ao JN, Sofia Simões, a assistente social que juntamente com os psicólogos Tânia Anjos e Ricardo Cardoso constituem a equipa base que está no terreno e que conta com o apoio logístico de António Oliveira, motorista da instituição.

"A partir de amanhã [hoje] já teremos o contributo de duas voluntárias do curso de Educação Social da Escola Superior de Educação de Viseu. A ideia é reforçar a equipa e facilitar a rotatividade dos elementos que a integram", adiantou Tânia Anjos.

Os jantares, ontem distribuídos, eram compostos por uma sopa de legumes, um prato de massa com vitela, pão e fruta. Alimentos acondicionados em contentores térmicos. "Chegou tudo quente, como era nossa vontade, às mãos dos respectivos utentes", sublinhou Ricardo Cardoso, para quem o conhecimento aprofundado dos percursos irá permitir a optimização da operação. "Levamos uma hora e meia a fazer o que prevíamos concretizar em apenas uma", acrescentou Tânia Anjos.

"Uma mão por um sorriso" começou a ser delineado em Setembro de 2008, segue as pisadas do projecto portuense "Coração da Cidade", e quer ser o mais abrangente possível. "Estamos a materializar o conceito de solidariedade muito caro à nossa instituição", sustenta o provedor Magalhães Soeiro.

JN

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